31 de março de 2015

14 - TRIBAL ROCK

14 por Maria Badulaques - SEMANA 44

No último domingo, 29 de março, vivenciamos ao lado do Stúdio Fallahi, o Tribal Rock. Estamos a poucos dias do grande evento de ATS do ano, a chegada de Carolena e poder dividir da atmosfera propiciada pela Tribo Fallahi foi renovador. 

Vivo por esses momentos, a dança adquire um sabor todo especial, um pouco de curry em nossa acelga. 

O evento tinha um tema, Rock (u-huuu), mas posso dizer que a cena foi roubada por Beth e seu bigode-Fred Mercury, que figura!!! 

Ouvi alguém dizer... foi Paola Blanton, que a dança demanda de mais risos, puxa vida... que verdade! 
É fundamental levantar do sofá e experimentar o ATS, o Tribal Fusion, a dança que lhe convém, de perto, participar, estar no meio do burburinho e se deixar contagiar, CONECTAR com a pessoa ao seu lado, aquele que você não sabe o nome, mas naquele momento dividir um olhar e carinhos quentes ajuda a elevar tua alma e agita teu plexo solar. Como digo sempre: se joga!

"Ninguém se sentido o único bis da caixinha" (Kcall Fallahi), mas todos juntos formando um suculento ovo de Páscoa. 

O evento foi gratuito, tu entrava com tua dança e era recebido com um acolhedor sorriso, a Gala foi composta por cada um dos presentes e nisto, zaz, fez-se a LUZ. 

Encanta-me presenciar estas cenas!

Resenha completa do evento, fotos e vídeos você lerá na seção Resenhando do Blog Aerith Tribal Fusion.

Um xero no pulsante tribalista, que viverá a espera do próximo evento sem miséria na conexão.

30 de março de 2015

15 - CAROLENA NERICCIO-BOHLMAN

15 por Carine Würch - SEMANA 44

Carolena Nericcio-Bohlman é a dinâmica fundadora do fenômeno de dança mundial chamado American Tribal Style®.

Um fascínio precoce de adornos corporais permanentes, faz com que aos 8 anos, peça que seu pai, Carl, ele próprio um colecionador, para comprar um anel que ela poderia "usar sempre e sem tirar". Este conceito evoluiu para o estudo de tecidos folclóricos, um corpo cheio de tatuagens e uma coleção de jóias e tecidos de todo o mundo.

A descoberta de dança do ventre, levou à criação do seu próprio estilo de dança, American Tribal Style® (ATS®). O grupo FatChanceBellyDance® foi fundado por Carolena Nericcio-Bohlman em 1987 e imediatamente conquistou a atenção do público em todo o mundo, com performances impressionantes de dança, que trazem majestosos figurinos e muitas camadas de jóias tribal. A música, uma coleção cuidadosamente escolhida de ambos os sons tradicionais e fusão moderna, contribui para o efeito. 


American Tribal Style® parece antigo, mas é realmente novo.



Carolena compilou uma montagem de elementos diferentes estilos "tribais", para o que chamou American Tribal Style



No ATS®, os movimentos são inspirados por danças folclóricas do Oriente Médio e da Índia. Esteticamente, o ATS® é baseado na riqueza dos tecidos e jóias do Norte de África e na Índia. 

O ATS® é um método de coreografia improvisada, usando um vocabulário de movimentos naturais e senhas, que permitem os dançarinos se comunicarem através do gestos e contato visual, quando dançam juntos. O efeito, é uma linha vibrante desenhada ao público, como numa tapeçaria.

Atualmente Carolena dirige FatChanceBellyDance® em seu estúdio e Centro de Recursos em San Francisco, CA. Ela comanda o lado comercial da Nakarali Jewelry Company, onde é co-proprietária junto com Colleena Shakti

Os estudantes encontram aulas em San Francisco, via Skype, e aulas on-line. 

Quando não está viajando pelo mundo ou trabalhando em seu estúdio, Carolena gosta de passar tempo com sua companheira Loretta Nericcio-Bohlman, se exercitando, costurando, fazendo tricô e lendo.
 

27 de março de 2015

26 de março de 2015

19 - UMA MATÉRIA INDISPENSÁVEL PARA O ESTUDO parte 2

19 por Maria Badulaques - SEMANA 42

"ATS Old School, ATS New Style" by Carolena Nericcio Bohlman
As coisas estão bem agora. Há ainda uma certa confusão sobre o que é ATS e o que é toda a variedade de Tribal, mas isso é OK. 

Temos Sister Studios, professores que aderiram à filosofia da FatChanceBellyDance em suas aulas ATS, 98, no momento que escrevo este artigo (escrito em 2010). Temos Tribalstar Galactica, minha tentativa em obter todas as "tribos" em um só lugar, não importa o gênero, 247 no momento da presente carta.

É finalmente chegado o tempo para dar o presente que tinha a intenção, durante as filmagens do Fundamentos da Dança - ser criativo e se diverta.

Há tantos passos e conceitos novos que estão sendo apresentados a mim, que sinto a necessidade de ampliar a nossa definição de ATS. Proponho que os passos da Tribal Basics Vol. 1 Fundamentos da Dança e Tribal Basics Vol. 4 Detalhes e Variações sejam considerados ATS Old School, uma vez que são a base do que fazemos. 

Todo o resto, incluindo o nosso Tribal Basics Vol. 7 Passos Criativos e Combinações, devem ser considerados ATS New Style.

Haverá novas medidas adicionadas ao vocabulário ATS, mas não serão obrigatórios. Assim como, você é livre para criar novos passos e variações com seu próprio. Você pode mostrá-las a mim, ou não. Fico sempre feliz em dar uma crítica criativa sobre o que faz um bom passo ATS, mas você não vai ter problemas se for levado a criar algo próprio.

Como um dançarino recentemente trouxe à minha atenção, todos nós temos nossa própria dialética. Pela natureza de qualquer distância, ala FatChance e Devyani, ou simplesmente um grupo de estudantes que dança juntos em uma base regular, desenvolvemos nossos próprios passos e variações criativas (mais sobre como fazer isso no final da presente carta.) A dança é a mesma, mas experimentando e errando, nos levam a criar, e isso é uma coisa boa.

Bom, mas o negócio é o seguinte: se você optar por criar o seu próprio estilo, você não será capaz de fluir com outra dançarina ATS que você nunca dançou antes. O que quero dizer com fluxo? O fluxo é quando ambos os bailarinos têm a mesma memória muscular para os passos, interpretam a música da mesma forma, tem um nível de habilidade e uso semelhantes as formações ATS de dueto, trio e quarteto. Fluxo é dançar no subconsciente divino. Mas se você tem uma versão de um passo e outro dançarino tem uma versão diferente, você vai ter que discutir o assunto antes e você vai ter que pensar, ou ficar no consciente quando você dançar. Esta não é uma coisa ruim, mas apenas precisamos estar ciente disso.
Então é isso.

Eu ainda estou em cena. Ainda estarei ensinando ATS em todo o mundo. Vamos continuar a produzir DVDs de instrução. Não vou a lugar nenhum. Na verdade só estou aqui sentada na varanda, convidando minha família dança para vir e dançar aqui no no jardim. Mostre-me o que você está fazendo, me diga como isto mudou sua vida, compartilhe uma nova música comigo. Basta chegar, e deixe-me aproveitar a sua felicidade. Então você pode correr para a casa ao lado e criar mais uma vez.

Anatomia de um PassoEm junho de 2011, vamos filmar o próximo DVD, a ser lançado no Outono. Ele será chamado de Anatomia de um Passo. Vamos apresentá-lo ao novo trabalho que estamos fazendo, assim como a de artistas convidados. O tema deste DVD será o de apresentar-lhe o processo de criação de etapas e variações. Mas, por enquanto, use esta fórmula: a postura não muda. Os passos ATS Old School permanecem no núcleo. O resultado de um novo passo reforça a estética dos braços erguidos e exibição alegre do corpo. O passo transmite felicidade. Quaisquer sugestões devem ser breves e lógicas, as maior quantidade de "regras" que você tem que adicionar, menos sucesso cada passo terá. Os princípios da comunicação não-verbal rege todas as senhas e formações.

Acho que se você seguir estas sugestões, terá sucesso, e espero encontrar mais profundidade na dança.

Meus amigos, apreciem a dança. E telefone para casa de vez em quando.
Muitas felicidades,
Carolena

** Tradução livre Carine Würch **

Texto escrito em setembro de 2010
"ATS Old School, ATS New Style" by Carolena Nericcio Bohlman

25 de março de 2015

20 - UMA MATÉRIA INDISPENSÁVEL PARA O ESTUDO parte 1

20 por Maria Badulaques - SEMANA 42

"ATS Old School, ATS New Style" by Carolena Nericcio Bohlman


"Obrigado por se juntar a mim, há algo que quero compartilhar com você. 


Quando lancei Tribal Basics Vol.1- Fundamentos da Dança, encorajei o espectador a "usar essas idéias em sua versão do American Tribal Style". Naquele momento, não tinha idéia de que ATS se tornaria um fenômeno mundial. Não tinha a idéia de controlá-lo, só queria espalhá-lo, para que as pessoas pudessem desfrutar. Presumi que você iria assisti-lo, se inspirar, e criar uma dança que se seguisse, o que era para mim, as óbvias linhas estéticas e de beleza feminina clássico. 

Imagine minha surpresa quando meu pequeno ATS se transformou em tantas interpretações de "Tribal". 

No começo estava encantada, com tantas pessoas embarcando a bordo. Enfrentei uma série de críticas dos tradicionalistas, que temiam que o público consideraria Tribal como mais autêntico do que Estilo Oriental. Mantive minha posição em que não estava tentando roubar o pedaço de mercado de ninguém, só tinha uma idéia nova, que sabia que iria somar a crescente população de estudantes interessados em dança do ventre. Pessoas como eu, que amava a música e cultura, mas sentiam uma ressonância à ideia romântica de uma dança  com um figurino mais folclórico. A música que escolhemos foi mais do campo do que da cidade, e também experimentamos sons de outras culturas, bem como fusões modernas que foram surgindo em San Francisco e outras cidades progressistas. O traje era rico e pesado: saias, pantalonas, uma versão do choli indiano, sutiãs míticos de moedas e cintos de borla, e, claro, um turbante de pano e muitas jóias. 

Como as coisas evoluíram em nossas aulas de San Francisco, desenvolvi o conceito principal do ATS: improvisação em grupo. Usamos padrões de passos de dança do ventre, e montamos alguns dos nossos próprios com base nesses padrões, mas o que era novo era a maneira que usamos, em formações definidas. Decidimos por duetos, trios e quartetos, com solos ocasionais, a serem realizados no contexto de um coro de dançarinos da trupe. A postura e passos permaneceria, um núcleo imutável sólido, mas a forma como os dançarinos usariam era a parte de improviso - a líder faria senhas aos seguidores quanto ao seu próximo passo e toda a formação poderia mudar em uníssono.

Isso ainda é um mistério para o público, todo o grupo flui de maneira tão perfeita que muitas vezes é impossível dizer que é improvisação. Talvez seja esse um percalço no ATS, a parte mais surpreendente é escondido dos espectadores. 

Avante com o motivo da conversa de hoje à noite. 

Nunca tive a intenção de ter que policiar a dança. Eu esperava que todos pudessem dançar e respeitar uns aos outros, e a mim. Mas algo aconteceu em meados dos anos noventa. O desejo pela dança começou a se espalhar e mais e mais pessoas queriam aprender. Fui convidada a viajar, mas não tinha interesse nele no momento. Se eu deixasse San Francisco, a empresa iria ficar para trás. Além disso, não sabia conscientemente naquele momento, mas não tinha terminado de criar a dança. Sinceramente me senti, e ainda sinto, como se eu fosse apenas uma ferramenta da deusa da dança. Não quero soar clichê, mas eu não tinha um plano pessoal, além de dançar por alguns anos. Parece que algo maior do que eu apenas me arrancou das massas e disse: "Vá fazer isso." E, eu fiz. 

Mas a bolha estourou, quando os alunos começaram a se espalhar e começaram a dar aulas, virando a esquina. Isso foi errado. Nunca teria aberto um negócio se o minha professora ainda desse aulas. Decidi não tomar uma atitude, não querendo parecer mesquinha e, mais importante, não querendo pôr um amortecedor sobre o andamento da dança. Mas esta é a questão, era como se eu estivesse me preparando para dar um presente... e ele é arrancado das minhas mãos. Eu estava tentando ser humilde, não sentindo a necessidade de apropriação, presumi que seria naturalmente atribuída a mim, por cortesia. Mas não era para ser. Eu estava atordoada e magoada, com raiva e orgulhosa demais para dizer isso. Eu recuei. 

Eu esperei e assisti, para ver o que iria acontecer. Foi bem difícil por um tempo. Todos os tipos de danças foram sendo criados e chamado de "Tribal", alguns até mesmo "ATS", o que não fazia sentido para mim, pois não havia nada de ATS sobre eles em tudo. 
Eu percebi que as pessoas que não tinham experiência com ATS foram entrando na onda. Fazia sentido permanecer no jogo e incentivar as pessoas a chamar esses novos estilos simplesmente Tribal. A maioria das pessoas ia acrescentado um prefixo ou sufixo, como Fusion, gótico, East Coast, etc. Na tentativa, acredito, de ficar sob o guarda-chuva da popularidade do Tribal, enquanto distinguindo-se como o original, ao mesmo tempo. Não faz nenhum sentido para mim, mas OK. 

Eventualmente, as mesmas pessoas que se afastaram de mim, ou talvez eu devesse dizer a próxima geração de estudantes da diáspora original, passou a reconhecer o verdadeiro ATS, e a mim. Eu senti que valeu a pena esperar. Estou feliz por não falar contra aqueles que haviam rompido. E eu estou feliz que estamos no caminho certo novamente.


Uma divagação sobre uma aula de história underground do ATS, finalmente aqui está a razão para a palestra de hoje à noite. 



As coisas estão bem agora. Há ainda uma certa confusão sobre o que é ATS e o que é toda a variedade de Tribal, mas isso é OK. 

** Tradução livre Carine Würch **

Texto escrito em setembro de 2010
"ATS Old School, ATS New Style" by Carolena Nericcio Bohlman


24 de março de 2015

21 - ATS a dança das diversidades.

21 por Maria Badulaques - SEMANA 42
Várias coisas me encantam no ATS, então  escolhi esse vídeo do Dayanisma (a-dooo-rooo) de forma ilustrativa. 

Isso de termos altos, baixos, gordos, magros... meninas, senhoras... fico em êxtase. Ninguém se sente um peixe fora d'agua, pq nesse marzão tooooodos são contemplados e bem-vindos. 
Além disto, há os acessórios, não escondo ser o elemento peixeira minha predileção, mas olha que maravilha o cesto. 

Remete a minha infância, àquelas mulheres franzinas carregando cestas enormes de roupas na cabeça e "nos quartos" (quadril). 

Espero fazer vários workshops destes elementos em 2016 no próximo HomeComing, já me inscrevi. 

E se você tá procurando cia pra essa viagem solicita sua inscrição no grupo Tapioqueiras do HomeComing onde estamos organizando a viagem.

Xeros no pulsante.

23 de março de 2015

22 - HOMENS NO ATS

22 por Maria Badulaques - SEMANA 42

Bem, o ATS não foi pensando pra eles. Quando recebemos as instruções para o curso de Carolena (no Brasil) há um rol de observações sobre comportamento e trajes, e o dos meninos está como "poderão usar calça gênio". 

Ou seja, tudo tá meio... e agora, José?!

Conversando com a Natii sobre o assunto, porque temos o Marcelo na trupe, e estamos nos preparando para uma apresentação com ele entre nós, ela dizia que a própria Carolena não se manifesta sobre o tema, dizendo que ao criar o ATS pensou unicamente nas mulheres, mas os homens estão aí e dançam, portanto fica a nosso encargo desenhar esse formato.

Pois bem, o corpo feminino é totalmente distinto do masculino, a beleza deles está num torso muito expressivo, acredito que o nosso é mais atraente no quadril... vendo a movimentação do Marcelo em nossos ensaios, adoooro quando observo o "peito de pombo" armando as variações, então ver esse torso desnudo é fundamental.

Há quem prefira uma performance feminina dos meninos, não crítico, cada um se expresse como desejar, mas lógico haverá as preferências, assim como as escolhas... gosto muito de ver homens dançando como homens, mesmo numa dança tão feminina... e se quiser ver este formato venha nos assistir no Festival da Carolena.

Agora, visão pessoal já saliento, independente de ser um homem dançando como homem, ou numa posição mais feminina, o fato de tê-lo em meio a tribo não deve induzir uma posição de destaque, diante do secto feminino... tribo é tribo, e assim qualquer membro deve ser tratado, como parte e não o todo. 

Penso que desta forma se verá dançarinos e não distinção de gêneros.

Lendo sobre o assunto vi várias conversas (lá fora) onde se discutia se haveria floreios masculinos, etc... etc... bem, o que você acha?

Dançar algo em construção é assim.... :)

22 de março de 2015

23 - DETERMINAÇÃO e PRIORIDADES

23 por Maria Badulaques - SEMANA 43

Estou eu aqui, refletindo com meus botões o que faz algumas pessoas conseguirem chegar lá e outras morrerem na praia... o que faz alguém criar um movimento do nada (nem tão do nada, né...), como Isadora Duncan, Carolena... e outros não conseguirem nem identificar o seu próprio estilo?!

Acredito que é o quesito: DETERMINAÇÃO.

Tenho uma amiga querida que... come Doritos por dias para ter grana e investir em cursos... a mesma que já vendeu as roupas e um piano para fazer sua formação, tudo na vida é uma questão de PRIORIDADES!!! Quando a dança virou a minha, parei com tudo, foquei... e tou seguindo nesta corrente com uma felicidade que jamais havia degustado (comprando sapatos, por exemplo).
Críticas surgem das mais diversas a Carolena, a tudo ser fechadinho... a tantas regras que envolvem o ATS, mas quer saber? Estar numa roda com pessoas que você ama, que só de olhar faz teu coração pulsar no ritmo e cadência do snuj... (uuuuu-huuuu) faz tudo ter sentido e preservar esta magia é de lei.

O ATS de Carolena faz sentido pra mim, sim!!! O momento que paramos de olhar pra plateia e nos reconhecemos, sorrimos umas paras outras... putz, isso é a magia dessa dança, como disse ontem: conexão!!! Não há uma estrela, há uma constelação e cada um é importante. 

Salve salve as danças coletivas.
Xeros no pulsante.

21 de março de 2015

24 - O MOTIVO DE DANÇAR ATS

24 por Maria Badulaques - SEMANA 42

Estamos falando de Carolena, certo? do ATS, ok? E qual seu motivo para buscar essa dança?

Respostas mil surgirão a sua esquerda, outras mil a sua outra esquerda, tem quem chame de direita... mas  uma imagem pode responder rapidamente...

EU FAÇO ATS POR ISSO... (a expressão da dançarina a esquerda da foto)...

Estar com quem amamos, fazendo aquilo que nos faz sentir vivos... um convite para dançar com o fi-o-fóóóóóó.

Não precisa ser ATS, mas busque em sua vida algo que lhe cause essa sensação.
*imagem do Dayanisma.

20 de março de 2015

25 - REFLEXAO

25 por Maria Badulaques - SEMANA 42

Bem, estou aqui me conectando com meu umbigo... pensando, refletindo, meditando o porque das coisas, resolvi abrir a página do HomeComing e me deparo com um texto delicioso de ser sentido, sim sentido... tem coisas que não lemos... precisamos sentir... degustar, deixar crescer no útero e tomar corpo. 

Durante o flamenco e a estruturação do baile, escuto as colegas perguntarem sobre feições, expressões... bem isso deve brotar do seu íntimo. 

Assim é o ATS, não somente a dança, técnica de precisão cirúrgica, me refiro a essência da tribo, o sentido de se querer dançar num coletivo.... é a CONEXÃO!!!

Deixo vocês, nesta sexta com o texto de Terri Alred... talvez faça sentido pra você: http://thirdeyetribal.blogspot.com.br/2015/03/finding-joy-in-chaos.html?spref=fb

19 de março de 2015

26 - DICAS PARA O CURSO

26 por Maria Badulaques - SEMANA 42

Bem, estamos a pouco mais de 28 dias da chegada de Carolena e Megha, quem se matriculou para os cursos está como eu, eufórica!!! 

Só que não se vive só de oba-oba e há ainda o Teacher Training, pois bem.

Estava lendo a cartinha que Miss Bohlman nos enviou e já começa dizendo; vai estudar... vai rever os DVD´s do FCDB, in suma, VÁ ESTUDAR!!! 

Imaginar que vai aprender tudo durante é temerário... creio que será mais um aperfeiçoamento das técnicas que já devemos conhecer.

Então se você tá inscrita e esperando a hora chegar aproveita esses 28 dias e come ATS com farofa ou tapioca, cai bem com os dois.

Tem o povo gênio, tem os autodidatas.... como não me encaixo em nenhuma dessas categorias prefiro estudar no caminho. É essa nossa dica, não tem fórmula mágica, assim como emagrecer requer determinação...aprender qualquer modalidade de dança requer estudo.

Segura na mão da DEUSA e vai.
Super xeros no pulsante.

17 de março de 2015

28 - REFLEXÃO

28 por Maria Badulaques - SEMANA 41

Pensando com meus botões tribais... nas palavras de Carolena.

Na entrevista que postamos essa semana vimos tia Lena mencionar que após 7 anos de estudo com Masha e depois da professora "pendurar as chuteiras" foi meio que no rolar da coisa que se viu dando aulas de tribal. Pausa, pensando: aqui o pessoal faz duas aulas e sai dando aula kkk, tem quem nem faça aula nenhuma, a genialidade é linda, mas como não a tenho preciso estudar mesmo, repetir-repetir-repetiiiiiir. 

Tudo na vida demanda esforço, determinação e muita muita força de vontade. 

Faço flamenco há uns 3 anos, e só agora me senti preparada pra encarar uma bata de cola, pq as coisas são um processo, onde seu corpo vai assimilando e vc vai observando naturalmente a evolução. Isso de dança fast-food que tá virando febre (uma aula, pronto... tou pronta, tou linda e perfeita) não transmite a dançarina a maturidade necessária para se entender dentro do universo. 

A dança tem que ser degustada!!! 

É como um flerte com aquele caritcha lindo dos seus sonhos, vc começa com uma piscada de olho, migra pra um sorriso com os dentes em polvorosa e com o tempo o cara tá tirando aquele cravo no meio das suas costas (pensou que eu ia dizer outra coisa, né?)... mas quero chegar na intimidade, no envolvimento... e é assim o processo com a dança, ao menos na minha opinião.

(post atrasado do dominho, soooorrry)

15 de março de 2015

31 - CONFIRMANDO E REAFIRMANDO NOSSAS CONVICÇÕES


31 por Maria Badulaques - SEMANA 41

"Esse momento (a viagem, a certificação, não só o Harlem Shake) foi muito especial pra mim, claro.

Foi o começo de uma jornada. 

Entendi que ser uma Sister Studio é nunca parar de estudar e ter uma responsabilidade imensa nas mãos, mas que vale a pena cada minuto e centavo investidos. 

O ATS(r) mudou minha forma de ver a dança, e estar certificada para ensinar no formato FCBD é uma das maiores dádivas da minha vida.

Estudei muito para obter esse título e me comprometi a continuar estudando cada vez mais. Amo estudar e compartilhar essa arte." (Natália Espinosa)

É com esta mensagem quem desejo um feliz final de semana a todos, de muiiito estudo!!!

Nada, ao menos aos coisas que damos valor, vem de graça... tudo é fruto de esforço pessoal, abdicação, determinação... como digo sempre força-foco-fé.

Carolena tá chegando com muito ATS na bagagem... a contrapartida é nossa dedicação em estudar a técnica.

Xeros cheiooos de Badulaques.

13 de março de 2015

32 - CAROLENA NERICCIO

32 por Carine Würch - SEMANA 41

Continuando naquela entrevista de 2012, perguntada como funcionava a questão da improvisação na grupo de Masha Archer, Carolena afirma que era apenas improviso mesmo. Não havia nenhuma senha definida (como há no ATS hoje), e por definição de Masha, a dançarina mais antiga deveria liderar o grupo e ditar quais passos deveriam ser feitos.

Carolena comenta que como era a mais baixa de todo grupo, apesar de não ser a mais antiga, ela sempre ficava na frente, então não tinha muita ideia do que ocorria na parte de trás e de como exatamente o improviso era feito, pois a lider do grupo estava atrás dela (rs).

Desta maneira, quando idealizou suas aulas, sempre quis manter o improviso e não a coreografia pré-estabelecida, mas ela queria definir senhas para que todas entendessem e estabelecer que a pessoa da frente ficasse na liderança.

Perguntada, afirma que há homens que dançam ATS, mas não no estúdio do FatChance BellyDance.

Ela também respondeu uma pergunta sobre os turbantes, e disse que no início, quando ela imaginou a dança era muito limpa, e sem grandes malabarismos (palavras minhas), e com o tempo as pessoas foram dando sugestões e e foi ficando mais difícil de ser executada com um grande e alto turbante, por causa dos laybacks e todos os passos e giros muito mais rápidos que antes. É bem mais fácil dançar esta nova linguagem com menos peso e volume na cabeça. 

Carolena também comenta da questão de volume de acessórios que são necessários na viagens e apresentações, e manter um figurino mais simples facilita bastante, mas que ela adora o visual carregado. 

- E qual a reação das pessoas do Oriente Médio quando eles vêem esta dança? Na maioria das vezes, a reação é muito favorável, pois carregamos este visual folclórico, e as pessoas dizem que lembra muito as roupas, acessórios usados nas suas aldeias, parece um "old world folkloric look" e gera uma certa nostalgia.

Minha experiência é que as pessoas do Oriente Médio ficam felizes de nos ver apreciando a dança. os que não são envolvidos com dança dizem: "Puxa, nossa música está tocando, pessoas estão dançando, nossa cultura está sendo apoiada, e fico feliz com isto!". Já as bellydancers não curtem muito. Provavelmente agora já é mais aceitável, que o Tribal cresceu muito, inclusive se você pensa em fazer dinheiro, você vai incluir o Tribal no que você está fazendo, mas no começo, as bellydancers tradicionais não gostavam nem um pouco, e nem aceitavam esta dança como bellydance, em comparação aos muitos estilos que existem. Mas no geral, as pessoas do oriente Médio costumam gostar muito das apresentações e acredito que as dançarinas estão aos poucos se acostumando com isto também.

12 de março de 2015

33 - CAROLENA NERICCIO

33 por Carine Würch - SEMANA 41

Carolena dançou com Masha Archer por 07 anos, e sua primeira intenção dentro da dança não era para se apresentar, ela apenas queria ter aulas de dança. Queria poder ir e vir livremente dentro da sua vontade.

Em um determinado momento, durante a semana de aulas Masha disse: neste final de semana teremos apresentação. E Carolena responde: "Não, obrigada". Logo viu que Masha não estava perguntando, ela estava dizendo que elas teriam apresentação no final de semana.

E assim começou sua carreira artística. Ela explica que em São Francisco a socialização durante as apresentações eram grandes, e desta maneira ela conseguiu ir aos poucos perdendo a timidez. 

Depois destes 07 anos, o grupo se dissolveu, por Masha ser uma artista em sua essência, que naquele momento estava trazendo sua arte como bailarina, mas se mostra de muitas outras formas.

Carolena, por sua vez, não conhecia nenhum outro tipo de Dança do Ventre, nunca tinha tido contato com nada além do que Masha ensinava, e ela gostava tanto daquele método que também não estava muito interessada em estudar outros estilos depois que o grupo se dissolveu.

Por um tempo ficaram sem rumo, até que uma colega de grupo sugeriu que se encontrassem para ensaiar juntas, e depois uma outra também se juntou ao grupo. Pouco tempo depois alguém sugeriu que ela começasse a dar aulas.

Com um amigo, fez alguns flyers, e distribuiu aleatoriamente.

Primeiro vieram algumas, depois de alguns dias vieram mais e mais pessoas. Carolena acredita que tantas pessoas se interessar por suas aulas por elas estar fora do senso comum, do mainstream. O público que se interessou por suas aulas e por seu estilo foi um público que também fugia do que todo mundo estava fazendo na época.

Com o tempo, ela novamente estava interessada em somente dar aulas, mas seu grupo começou a ser convidado a se apresentar em lugares não convencionais, como convenções de tatuagens, etc. Com isto o grupo precisava de um nome.

Conversando com um amigo que é palhaço, sobre como era ingênua quando começou a dançar ainda adolescente, pois as pessoas perguntavam o que ela fazia, e ela dizia: dança do ventre! E logo todo mundo já fica com aquele jeito, e aqueles olhares, e ela disse, "pouca chance" (fat chance) de alguém conseguir algo comigo. E ele disse: FatChance BellyDance. E assim surgiu o nome do grupo. Pois é divertido e sempre atual.

Carolena sempre foi fascinada por tecidos folclóricos, bijuterias de todas as partes do mundo, e tem uma grande coleção deles. Ela tem muito prazer em costurar e tenta se dedicar pelo menos um pouquinho todos os dias em casa, ou no espaço que tem na escola.

Perguntada se de alguma forma ela tivesse que escolher outro estilo de dança, qual ela escolheria? 

Carolena afirma que escolheria Flamenco ou dança Clássica Indiana pois as duas tem umas tradição que você pode conhecer e seguir.