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23 de abril de 2015

PILARES ENTREVISTA - LUKAS OLIVER - PARTE III

Parte III da Entrevista elaborada por Maria Badulaques, com Lukas Oliver:

Somos um blog eminentemente de estudo da história da tribal, legado e as figuras que nos levaram a estar onde estamos. Para você, no cenário nacional as dançarinas(os) possuem embasamento teórico da dança que executam? Estamos falando de uma modalidade que segue ainda em processo de criação e todos nós estamos participamos deste processo. 

Atualmente as informações são mais fáceis e divulgadas com rapidez e isso faz com que todos tenham um embasamento teórico da dança bem melhor. 

O Blog de vocês é um exemplo que contribuiu para muitos o entendimento teórico do estilo no Brasil. Tenho a agradecer, pois aprendi muito com pesquisas que realizaram, que complementou e contribuiu muito para as teorias que eu já tinha. Gratidão.

A cada dia que passa, novos trechos históricos são apresentados, novos passos e possibilidades performáticas são desbloqueadas e acredito que aqueles que realmente querem um compromisso de forma mais íntegra com o estilo, procurará atualizar suas informações. No presente momento, creio que todos profissionais fazem isso. 

Existe uma "disputa" entre o bellydance e o tribal e paira no ar um certo preconceito com a tribal? Acredito que no Brasil a dança tribal não se desenvolveu completamente ao ponto de todos saberem a filosofia do estilo e as características do mesmo e isso faz com que as pessoas criem um conceito baseado no que já viram, um preconceito, mas não o preconceito com a carga ruim que imaginamos, mas fator de ignorância sobre o estilo. 

Não acredito que há uma disputa. Pelo menos por onde passei nunca presenciei algo que parecesse uma disputa. 

O tribal fusion para você é a fusão do ATS com outro estilo de dança? Assim sendo, como você classifica sua dança: fusão ou tribal fusion? Sim, o tribal fusion é a fusão do ATS com outro estilo de dança, não só para mim como para todos que adentrarem o estilo, isso já foi definido. 

Mas tenho em mente que o ATS é a mistura de flamenco, dança indiana e dança do ventre. 

Me pergunto então: Seria a mistura destes três estilos com qualquer outro estilo de dança o Tribal Fusion? Ora penso que sim, ora penso que não. 

Enfim, não sou apegado em rótulos, mas tenho escolhido, ora faço tribal fusion, ora faço fusão, porém estou aprofundando meus estudos para um outra terminologia, Fusão Étnica, cujo objetivo é estudar formas de expressão de várias etnias e fusiona-las. 

Fusão ou confusão, como você analisa as fusões nacionais ? Uma confusão que está se organizando. 

Ficamos muito tempo sem ter acesso a real classificação teórica do estilo e agora as coisas se organizam de acordo com a chegada das informações e de acordo com que as criadoras determinam. (Quando digo criadoras, me refiro a todas que fazem parte do processo de criação literal as quais temos como referência no estilo). 

Acredito eu, que dando tempo ao tempo, a poeira da confusão vai abaixar e tudo se encaixar nos devidos lugares. 

Fusão = Fusão , ATS = ATS,  Tribal Fusion = Tribal Fusion.

Quais os pilares da sua dança? Falando de conceitos, o meu pilar central é a vida e tudo que experimento e vivencio. Falando de estilos, os pilares são, Dança do Ventre, popping, dança contemporânea e Butoh

Se tratando especificamente do meio tribal e de personalidade tenho como referência a Rachel Brice

** todas fotos foram escolhidas por Lukas Oliver **

CONTATO - https://www.facebook.com/lukasolivertribaldancer
                  http://www.lukasoliver.com/ 

17 de setembro de 2014

211 - SEMANA 16

211 por Maria Carvalho 

A chegada do Popping e Locking.
Pô, chegou na dança muiiiiito antes do Fusion

Enquanto Suhaila continuava seu crescimento, pessoal e profissional, ela observava que o padrão criado por Miss J comportava enxertos. Assim sendo, dedicou-se a ampliar o repertório de movimentos e possibilidades.

Nossa menina prodígio passou a escrever e documentar o formato que chamaria de seu. Alguns dançarinos já tinham mencionado sobre quebras de movimentos, alguns isolamentos, mas foi com a primogênita de Jamila que se viu, em primeira mão, a quebra dos movimentos e sua reintegração com movimentos percussivos e fluídos.

Lembram que citamos, no post de ontem, sobre as várias aulas de dança que ela fazia?! 
Pois é, isto a influenciou a ver como essas diversas formas de expressão poderiam ser orientalizados e como representa-los dentro da dança oriental.

E a mania da dança urbana americana da ocasião era o que? Popping e Locking!!!

Suhaila procurou adicionar esses isolamentos a dança ao longo dos anos...

Bem, é uma opinião muiiito pessoal ok, mas penso que é natural para as americanas incorporar a dança das ruas, aquela que brota da expansão e expressão das pessoas. Como aqui no Brasil, por mais que alguém diga "não sei sambar", certamente terá mais molejo que um gringo. Contudo, tirando o Tribal-Brasil que incorpora elementos de nossa cultura popular, pouco vemos de nossa raiz nas Fusões Tribais.

Algo para pensarmos!!! 

Xeros e vamo que vamo.