5 de março de 2015

40 VÍDEO - CAROLENA - BLOOPERS

40 por Carine Würch - SEMANA 40

Vídeo engraçado dos erros de gravação com Carolena Nericcio.

Enviado em 17 de jun de 2007
Carolena Nericcio was gracious enough to bless my DVD with an introduction. What we didn't know was that the bloopers from said introduction would become my favorite part of the entire DVD.

4 de março de 2015

PILARES ENTREVISTA - PAOLA BLANTON - PARTE 2

41 por Maria Badulaques - SEMANA 40

Continuando o papo com Paola Blanton...

"Por exemplo, “East Coast Tribal” tem muito vocabulário hip-hop como isolamentos, locking e popping. É importante saber de ONDE veio isso, o por que, e COMO isso funciona em termos da musica escolhida. 

Tem que dominar os passos hip-hop , assim como os passos tribais. Temos que ter consciência escolhendo as nossas musicas e passos, para harmonizar os estilos presentes na musica com a nossa INTENÇÃO da dança. 

O que queremos dizer com nossa dança, qual a imagem, qual a mensagem?  Qual o nível de casamento entre meus movimentos e a musica? 
Hoje em dia, por exemplo, vejo muitas apresentações de “Fusão Tribal” que tentam trabalhar em cima de musica Balkan, mas com todo movimento vindo da parte superior do corpo ou em cima de formações de ATS.  Isso sai bem esquisito, pois a musicalidade Balkan é nos pés  - isso é indiscutível, e bem básico para alguém com mínima curiosidade sobre a dança atual dos Balkans.
Para uma fusão ser boa, tem que ter um bom equilíbrio entre os passos relativos as influencias na musica.  Então “fusão Balkan” sem nenhum passo Balkan, para mim, é muito vazio, como a “fusão Balkan” que apresenta nenhum elemento Balkan no figurino – já vi cada coisa: gente dançando musica Balkan com movimentos ATS com figurino de Samba, cheio de penas e miçangas.

Isso não e fusão – isso, nas palavras da grande Tia Rocky, e “confusão”. 

Mas vejo isso a toda parte, e isso me mostra por onde fica minha missão como educadora nas artes. Temos que educar o publico através de nossas danças.

Eu já comentei muito sobre isso nas revistas e blogues que sou contribuidora.  Não basta apenas “gostar” de uma musica e enfiar qualquer movimento, misturando elementos que não tem nada a ver um com outro, colar etiqueta “fusão” e pronto. Se alguém se sente atraído por uma musica, tem que correr atrás – não tem corta caminhos. Tem que estudar, descobrir, e entender antes de fazer fusão.  

Eu acho que, com a musica evoluindo do jeito que esta hoje em dia, temos grande oportunidade de acompanhar e criar no mundo das danças. 

Acho que a comunidade Tribal tem bastante oportunidades para crescer e evoluir, para dominar suas técnicas e também “think outside the box”.

Tem muito material tradicional e moderno para estudar e tirar novas inspirações.

O gênio fundamental do estilo Tribal – as formações e a metodologia de improviso em grupo, merecem ser estudados, dominados, e também usados como estímulos para novas expressões. Afinal das contas, Tribal é uma forma de dança moderna, que evoluiu com a intenção de apresentar passos de varias culturas tradicionais num formato fácil de dominar.

Evolução é sinônimo de adaptação – Jamila, Masha, Carolena e outras adaptaram passos que aprenderam do tradicional para um contexto moderno.  

A marca da excelência é na consciência que consegue fazer a ponte fundamental entre as raízes da tradição e os frutos de criação." (Paola)

Ponderando aqui, com meus botões tribais... 

Vejo Anasma nomenclar seu trabalho de Fusão, e ao vê-la dançando repertório de passos, música e coreografia seguem em perfeita harmonia, de outro lado observo tudo ser chamado de Tribal Fusion no Brasil, muito embora minha observação me remeta a outra percepção. 

Fico confusa e isto não deve ser um sentimento exclusivo, imagina a cabeça de quem tá iniciando, lá no comecinho, seus estudos? Daí, alguém deve estar se perguntando que diferença tem a nomenclatura, eu quero é dançar... bem, se o bailarino/dançarino não entende a origem da sua fusão, não historia e ambienta sua dança, estudar todos os lados incluindo a sintonia entre dança+música+figurino é de lei pra não caímos na (Con)fusão Tribal

Afinal, algumas danças nos remetem aquele período da história que visam retratar, ou aquele cultura que foi chamada a comparecer ao palco. Penso que se o dançarino não sabe dizer o que está dançando esta nuvem de incertezas transparecerá em algum momento, saber o que se quer expressar é fundamental, pq a dança é um recado da alma.

Agora me recordo de algumas conversas entre a Natiii, o Marcelo Justino e eu, além do estudo de técnica, trocamos muitas ideias sobre a dança-história-expressão-arte. 

Num desses "brainstorming" concluímos, a pessoa pega qualquer coisa, veste qualquer coisa e por via de consequência acaba dançando qualquer coisa, mas o trabalho da dança é algo muito mais profundo, fazer fusão demanda um conhecimento e domínio, não mais de uma técnica, e sim, no mínimo de duas, respeitando todas culturas. 

Durante as aulas com o Raphael, Odissi, o que mais se ouvia era: "isto é sagrado pra a cultura indiana, não se fusiona". 

Esta percepção é fundamental na hora de criar sua fusão e deixa-la livre de confusões. E como isso se adquire? Não é vendo vídeos no you tube, isso somente é absorvido com muito investimento em ESTUDO.

Super xeros e vamo que vamo, amanhã tem mais.



Ah pessoal, completando a conversa, de ontem, sobre entre outros assuntos, Isadora Duncan, recebi da Paola Blanton e Carol Louro esse podcast incrível que ouvi, por baixo umas 20x, para ver se as células absorvem, desfrutem e reflitam:

41 VÍDEO - CAROLENA - ENTREVISTA

41 por Carine Würch  - SEMANA 40

Entrevistada por Claire Wesley em 1997 durante os 10 dias do Visionary Bellydance Retreat no Hawai, Carolena nos conta da sua história, início do FCBD, e muito mais. (vídeo em inglês)

Carolena Nericcio -  1997 at Delilah's 10 day Visionary Belly Dance Retreat in Hawaii Carolena was the guest instructor, Claire Wesley hosted an interview that VDP recorded. 

Very historic. Sorry about spelling her name wrong on title. It was suppose to be checked before up load. To be changed it has to be re up loaded and it's gotten a lot of hits and we do not want to loose them. Forgive us please.

3 de março de 2015

42 - VÍDEO - CAROLENA & MEGHA

42 por Carine Würch - SEMANA 40


Enviado em 22 de mar de 2009
Whups :) Part one of a cute exclusive with Megha and Carolena...
don't forget to see part two for the conclusion!
Enviado em 22 de mar de 2009
Here it is :) The conclusion of part one!

PILARES ENTREVISTA - PAOLA BLANTON - PARTE 1

42 por Maria Badulaques - SEMANA 40

Tribalistas, a Paola nos concedeu uma entrevista super importante para nossa reflexão enquanto dançarinas. Falamos de Jamila, das influências e atmosfera de São Francisco e quanto isso impactou Carolena. Na importância de pensar fora da caixa, opa essa parte amei... você vai entender, acompanhe.

Um xero forte no suvaco, espero que curtam...estou com a cabeça fervendo!

"Eu conheci a Jamila em 2003 quando fui para São Francisco para participar em uma intensivão com a Suhaila

Ela deu uma palestra sobre sua história na dança do ventre nos EUA, sua época de “Bal Anat”, e como ela passou o império dela para sua filha Suhaila. Ela mostrou slides e imagens e conversou com a turma por uma tarde inteira, passando muito conteúdo e historia para nós. 

As Salimpours são grande fonte de conhecimento sobre a Dança Oriental, e são grande referencia para qualquer bailarina querendo aprofundar seu conhecimento e entendimento dessas danças. 

Elas, junto com Ibrahim “Bobby” Farrah e a grande “Morocco” em Nova Iorque, foram realmente as indiscutíveis raízes de Dança do Ventre nos Estados UnidosVale a pena adquirir os vídeos de Bobby, o livro de Morocco, e o formato das Salimpours.  

O formato Salimpour tem o gênio de ser a primeira codificação de todo vocabulário da Dança do Ventre.  

E justamente como a Jamila teve um pensamento sistemático com o ensino da dança, ela também começou a sistematizar e simplificar o processo de improviso em grupo para o “Bal Anat”.  

A partir disso fluiu o treinamento e vocabulário que, com tempo, viraram outros estilos como “Tribal”. 

Uma aluna de Jamila, “Masha” formou uma companhia em cima deste método de improviso em grupo, e a Carolena Nericcio foi aluna dela.  

Foi a Carolena que estabeleceu a linguagem Tribal e a marca “ATS”. Eu acho que o nome “Tribal” só emergiu depois da sistematização da dança por Carolena Nericcio nos anos 80.  

Temos que lembrar que o estilo Tribal é um estilo Americano (American Tribal Style – ATS) e nasceu na Califórnia, o berço de cultura alternativa dos Estados Unidos, e francamente, para o mundo inteiro. 

E um berço de criatividade, expressão, e liberalismo – uma terra fértil em todos os sentidos – de natureza e também do espírito livre.  

A Isadora Duncan era de São Francisco. 

Os hippies começaram em São Francisco, junto com toda revolução psicodélica.

Os ‘Modern Primitives’ ou ‘primitvos modernos’ também emergiram lá nos anos 70-80 com toda historia de tatuagens, piercings, e os vários modificações corporais.  

Califórnia é sinônimo com Hollywood e show business: Rap, Hip-Hop, MTV... todas essas influências culturais e subculturais estão no contexto da dança, e informam seu momento histórico - então foram referenciadas, absorvidas e traduzidas no Estilo Tribal.  

A própria Carolena Nericcio referencia o movimento “Modern Primitives” para o look de seu estilo.  

Mas, afinal das contas, elas precisavam ter um nome que refletia o que elas realmente estavam dançando, e o nome “Tribal” emergiu para diferenciar elas de estilos tradicionais de Dança do Ventre.  

"Temos que lembrar que o termo “Tribal” não significa uma dança de uma certa tribo, e sim de dançar improvisando em grupo com estilizações modernas de passos tradicionais de Egito, Algeria, Tunísia, Índia, e outras." (Paola)

Agora senta, respira e absorve:

"Eu viajo muito pelo mundo e cada ano faço turnês internacionais ensinando e dançando nos grandes festivais.  Tenho sorte de prestigiar uma grande variedade de danças e estilos e vejo as variações de Tribal para toda parte.

Tem o “Steampunk”, “East Coast”, “West Coast” “Circus”, “Burlesque”, “Gothic”, “Dark”,“Goddess”, e outros estilos e aplicações do estilo TribalATS continua muito presente no mundo, vejo ele sempre.  

Como você podia imaginar, a gente eventualmente começa a ver a mesma coisa sempre se repetindo – isso é fato, e tem a ver com todos os estilos.   

Já vi muito ATS e eu gosto dele feito nos espaços públicos.  Quando participei no “New York City Dance Parade” com a PURE de Kaeshi Chai, a “Manhattan Tribal” dançou em nossa frente.  A escola é de Mimi Fontana, e faz puro ATS com toda cor nos figurinos, snujs, e tal.  

Eu gostei muito das formações e comunicação não-verbal das dançarinas, por que num grande desfile tem que se deslocar, parar, e se orientar a um público de dois ou três lados.  Elas tinham repertório simples mais muito limpo e bem-executado, com todos os giros, paradinhas, pares e triplos se orientando ao publico dos lados, se juntando de novo no meio, e circulando.  

Foi super legal para um espetáculo grande como este desfile em que dançávamos para mais que quatro horas nas ruas de NYC.  

Na PURE, trabalhávamos em cima de um formato Tribal também, mas eu senti falta de interação entre dançarinas e variação nos passos.  Afinal das contas, minha participação na PURE era de integrante e não coreógrafa. Minha tendência nas coreografias é de sempre incluir algum tipo de interação ou “conversa” entre as dançarinas, para dar mais vida a quadro total.

Eu não tenho muita ressonância com coreografias em grupo em que todo mundo fica olhando para frente fazendo sua própria mini-coreografia e sem conexão as outras presentes no palco ou espaço de dança." (Paola)

Neste momento, ontem, quando degustava dessa leitura me veio a mente, eu e a Natiii fazendo um duo no turkish e aquele breve instante em que os olhos cruzam parece que dizemos: "puxa vida, que felicidade tê-la comigo".

Pensei em todas ocasiões que dividi um palco com minha família da Dança Circular e senti ser invadida por um turbilhão de sentimentos que nem sempre sei por nome. A conexão!!!! Lembram dela?! Eis a rainha das técnicas, olhar e ver as pessoas a seu redor e se deixar conduzir. 

"Eu gosto de ver uma apresentação sólida da técnica ATS, mas que conta com expressões e movimentos originais que expressam o espírito da musica – com pequenas  variações, “surpresas” ou brincadeiras dentro.   

Escolhendo uma musica Norte-Africana, por exemplo, eu gosto de ver aplicações da musicalidade e expressão da origem étnica da musica, não so umas formações ATS que já vi mil vezes.  

Em inglês tem uma expressão “think outside the box”, que quer dizer “pensar fora da caixa”.  

Nas artes, temos várias fases em que passamos durante o processo de domínio. ATS tem a família fundamental de movimentos, sinais, e formações que uma dançarina pode dominar – uma “caixa”.  

A partir disso, a fase criativa na dança, seja em grupo ou solo ou “fusão”, vai depender do nível de curiosidade e estudo que a dançarina aplica fora do formato – “outside the box”.  

Se ela entrou na Dança através de ATS, beleza.  É um bom formato a aprender, mas afinal das contas é um “box” que alguém preparou para  ajudar as dançarinas a dominar uma certa linguagem.  

Tem um mundo lá fora cheio de historia, tradição, e folclore que pode enriquecer muito sua dança e levar ela a criar danças artísticas. Tem que estudar fora do formato.  

Tem que apresentar musicalidade e expressão na dança, senão, para mim, ainda não é dança.  

Dançar, para mim, não é sinônimo de “memorizar passos” ou “dominar técnica”.   

Dançar é na descoberta do poço profundo de inspiração na expressão humana, em que o corpo interprete a mensagem do coração e alma.  

A sagrada Isadora Duncan nos falou “domine a técnica para que a técnica nunca atrapalhar sua dança”, e eu mantenho este conselho muito próximo a meu coração.

Cada uma enxerga a dança através das lentes de seus valores.  

E os valores que eu tenho como sagrados na dança tem a ver com musicalidade, intenção e comunicação através da dança – expressão.  

Para ter isso, e importante estudar e respeitar as raízes das formas e músicas com que estamos trabalhando. As vezes no mundo de fusão, vemos uma apropriação superficial de estilos sem referencia ou estudo e as danças acabam sendo meio vazias.  

Eu sei que o estilo Tribal tem forte apelo aos jovens hoje em dia, mas também acho fundamental o estudo das culturas tradicionais e modernas de que o Tribal leva seus vocabulários." (Paola)


Bem, não posso silenciar... muito embora o silêncio diga muiiito, mas neste momento preciso por pra fora...

O que me encanta numa dança, e me parece que não é uma impressão exclusiva, é quando, por mais simples que esteja a montagem que a dançarina tenha se proposto a pensar na música+figurino+passos de dança como um pacote harmônico. Não é pegar qualquer coisa, qualquer música e zaz tá aí o trabalho finalizado, não dá pra pegar a mistura de bolo pronta, tem que bater os ingredientes um a um.

Costumo dizer que não sou fã de Tribal Fusion, vou corrigir essa sentença não sou fã da fusão que vira confusão, da falta de identidade. 

Faz o simples, deixa a macarronice pro domingão... mas entregue ao espectador o combo de emoções que ele foi procurar ao ir vê-lo. 

Dê sua alma, ainda que a técnica não esteja totalmente impregnada em seu espírito, busque-a, detenha-a... e neste meio tempo descubra afinal onde você quer ir com sua dança! 

Afinal, somos muito autocríticos (eu inclusa) e isto atrapalha demais o processo de entrega (doação)... precisamos ser escravos-libertos, lembrando sempre que as coisas perdem o sentido quando a cobrança supera o contentamento.

Estou procurando essas respostas também e juntos sairemos desse labirinto. Como dosar a busca frenética pela técnica, manter a autocrítica em níveis não prejudiciais a saúde e ser feliz neste processo uterino.

2 de março de 2015

43 - A ESSÊNCIA DE UMA TRIBO

43 por Maria Carvalho - SEMANA 40

A essência de uma tribo.

Bem, entramos na fase de Carolena e jungido a este momento do Pilares fui inundada por um ciclone de sabores e emoções que produziram uma catarse.
Falamos aqui aos quatro ventos o que é (o sentido) da palavra Tribo

Fomos lá no fi-o-fóóóóóóóóóó do Tribal para lhe mostrar a profundidade e o legado que representamos quando nos anunciamos como parte deste movimento, mas e vivenciar esta experiência? Uma coisa é falar sobre, ler a respeito... o vivenciar precisa estar entre nós, para produzir aquilo que a alma mais anseia: ser tocada! Este é o sentido de dançarmos, queremos ser tocados no lugar mais recôndito: o fi-o-fóooo.

Pois bem, piquei a mula pra Brasília (alias a melhor visita que já fiz à capital-federal, pq não envolvia nada do Judiciário kkkk) e fui participar do evento Tribal que ocorreu neste último fim de semana (aqui não fazemos publicidade de eventos senão sairia do foco, mas devemos dividir experiências que replicam na prática aquilo que acreditamos, enquanto tribalistas). 

Ano passado tive conhecimento e presenciei deste sabor em Sampa e este ano, estas experiências farão parte da nossa agenda no Pilares. Durante o evento sediado em Brasilia - Balkanic Explosion - Imani Tribe Fest, houveram os workshops de Paola Blanton e conversas sobre a dança e seu propósito, voltei convicta de que a missão da dança é promover reencontros de almas (sim, algumas pessoas parecem velhos conhecidos). 

E falando em Paola, essa semana publicaremos uma TE-SU-DAL entrevista sobre sua visão a cerca do Tribal e seus papos com Jamila Salimpour, u-huuuuuuuuuuuu!!!!
Seguindo, tia Lena (Carolena) sentiu a necessidade de retroceder para avançar, voltar o seu (o nosso) ATS a um plano palpável, onde, como diz Isadora Duncan "você aprenda a técnica, para que ela não atrapalhe sua dança" (... extraído do papinho com Paola), quem viu nossos vídeos sobre o HomeComing com a SisterStudio Natalia Espinosa, nossa querida Natiiii, entendeu as entrelinhas, precisamos nos conectar com a pessoa ao lado, sentir sua presença e ter a alegria de compartilhar aquele momento mais do que buscar aplausos à técnica nababesca absorvida após muiiita dedicação. 

Foi isso que vi ocorrendo em Brasília, pessoas se descobrindo, almas dançantes que postas umas em contato com as outras estavam abertas a se multiplicarem.

O FatChance em apresentação durante o Tribe Fest de 2014 optou por se misturar com as alunas, dançando em mesmo plano de igualdade. 

Quando ouvi a Natii dizendo que no HomeComing, Carolena comentou sobre a necessidade de acolher quem está chegando, afinal ela não é imortal e as demais integrantes do grupo com uns vinte anos de dança, também não são... confirmei uma convicção pessoal: quando nasce uma criança, dentro de uma família qual a atitude natural? Comemorar. Quando dançarinas se encontram e observamos o nascer e o surgimento de uma nova parceira o que devemos fazer? Incentivar.
Que mais eventos neste sentido sejam promovidos esta é a filosofia do tribal, é o anseio de quem procura a dança pra se expressar!!! 

Vejo uns movimentos semelhantes em São Paulo, mais são poucos ainda, já participei de uns e tive conhecimento de outros, os Saraus em geral tem esse espírito, é esse o caminho e que vejamos muitos deles em 2015.

Minha mãe é focalizadora de Dança Circular e o ATS tem muiiiito deste estilo de dança, durante o curso de Paola, ouvi dela aquilo que vivenciamos na circular e serve para nossa tribo também. 

Ao dançar em círculo, não adianta procurar a professora, você se perderá no espelhamento dos passos, busque a pessoa a seu lado e se conecte. Conexão, eis a chave!

Somos uma célula e enquanto não entendermos que o compasso somente é dado quando todos corações se alinham na mesma cadência, não conseguiremos desfrutar da dança que buscamos e ansiamos sentir em nossos pulsantes, aquela que é o retrato de nossas almas.

Uma semana inspirada a todos, meu pulsante está renovado... tamo junto! Xeros no suvaco, em homenagem a uma amiga que durante um vídeo de dança resolveu parar para por desodorante e me arrancou uma gargalhada daquelas... precisamos rir mais.

* Todos detalhes do evento você poderá ver no Maria Badulaques e em resenha compartilhada das coordenadoras da seção Resenhando (São Paulo e Centro-Oeste) do blog Aerith Tribal Fusion (Shabbanna Dark e euzinha). Fotos de todo evento, no click de Rodrigo Carletti.

Fotos: Rodrigo Carletti
Balkanic Explosion by Imani Ateliê
Workshops: Paola Blanton
Oganização Geral: Imani Ateliê e Raisa Latorraca
Evento: Imani Tribe Fest

1 de março de 2015

44 CAROLENA - VÍDEO

44 por Carine Würch - SEMANA 39

http://www.gildedserpent.com/newsgraphics/ComKaleidoscope2012b.html
Posted 9-18-12 submitted by Yasmela/Shelley Muzzy


Hootchy Mamas Sample #3 - Carolena Nericcio of FatChance BellyDance

Shelley Muzzy (Yasmela) e produtora Suzanne Blais do Black Dog Productions começou a trabalhar neste projeto há mais de 10 anos. 

Ele se transformou em algo muito além de sua ideia original. Hootchy Mamas é uma exploração da dança, arte, envelhecimento e chegar a um acordo com todas as coisas que nos fazem as mulheres. 

É uma viagem de entendimento usando imagens de arquivo, entrevistas recentes e ainda centenas de fotografias de alguns dos pioneiros Dança do Oriente Médio em os EUA. É uma história de mulheres.

Neste vídeo vemos Carolena falando sobre como foi a escolha do nome "FatChance Bellydance'.