2 de março de 2015

43 - A ESSÊNCIA DE UMA TRIBO

43 por Maria Carvalho - SEMANA 40

A essência de uma tribo.

Bem, entramos na fase de Carolena e jungido a este momento do Pilares fui inundada por um ciclone de sabores e emoções que produziram uma catarse.
Falamos aqui aos quatro ventos o que é (o sentido) da palavra Tribo

Fomos lá no fi-o-fóóóóóóóóóó do Tribal para lhe mostrar a profundidade e o legado que representamos quando nos anunciamos como parte deste movimento, mas e vivenciar esta experiência? Uma coisa é falar sobre, ler a respeito... o vivenciar precisa estar entre nós, para produzir aquilo que a alma mais anseia: ser tocada! Este é o sentido de dançarmos, queremos ser tocados no lugar mais recôndito: o fi-o-fóooo.

Pois bem, piquei a mula pra Brasília (alias a melhor visita que já fiz à capital-federal, pq não envolvia nada do Judiciário kkkk) e fui participar do evento Tribal que ocorreu neste último fim de semana (aqui não fazemos publicidade de eventos senão sairia do foco, mas devemos dividir experiências que replicam na prática aquilo que acreditamos, enquanto tribalistas). 

Ano passado tive conhecimento e presenciei deste sabor em Sampa e este ano, estas experiências farão parte da nossa agenda no Pilares. Durante o evento sediado em Brasilia - Balkanic Explosion - Imani Tribe Fest, houveram os workshops de Paola Blanton e conversas sobre a dança e seu propósito, voltei convicta de que a missão da dança é promover reencontros de almas (sim, algumas pessoas parecem velhos conhecidos). 

E falando em Paola, essa semana publicaremos uma TE-SU-DAL entrevista sobre sua visão a cerca do Tribal e seus papos com Jamila Salimpour, u-huuuuuuuuuuuu!!!!
Seguindo, tia Lena (Carolena) sentiu a necessidade de retroceder para avançar, voltar o seu (o nosso) ATS a um plano palpável, onde, como diz Isadora Duncan "você aprenda a técnica, para que ela não atrapalhe sua dança" (... extraído do papinho com Paola), quem viu nossos vídeos sobre o HomeComing com a SisterStudio Natalia Espinosa, nossa querida Natiiii, entendeu as entrelinhas, precisamos nos conectar com a pessoa ao lado, sentir sua presença e ter a alegria de compartilhar aquele momento mais do que buscar aplausos à técnica nababesca absorvida após muiiita dedicação. 

Foi isso que vi ocorrendo em Brasília, pessoas se descobrindo, almas dançantes que postas umas em contato com as outras estavam abertas a se multiplicarem.

O FatChance em apresentação durante o Tribe Fest de 2014 optou por se misturar com as alunas, dançando em mesmo plano de igualdade. 

Quando ouvi a Natii dizendo que no HomeComing, Carolena comentou sobre a necessidade de acolher quem está chegando, afinal ela não é imortal e as demais integrantes do grupo com uns vinte anos de dança, também não são... confirmei uma convicção pessoal: quando nasce uma criança, dentro de uma família qual a atitude natural? Comemorar. Quando dançarinas se encontram e observamos o nascer e o surgimento de uma nova parceira o que devemos fazer? Incentivar.
Que mais eventos neste sentido sejam promovidos esta é a filosofia do tribal, é o anseio de quem procura a dança pra se expressar!!! 

Vejo uns movimentos semelhantes em São Paulo, mais são poucos ainda, já participei de uns e tive conhecimento de outros, os Saraus em geral tem esse espírito, é esse o caminho e que vejamos muitos deles em 2015.

Minha mãe é focalizadora de Dança Circular e o ATS tem muiiiito deste estilo de dança, durante o curso de Paola, ouvi dela aquilo que vivenciamos na circular e serve para nossa tribo também. 

Ao dançar em círculo, não adianta procurar a professora, você se perderá no espelhamento dos passos, busque a pessoa a seu lado e se conecte. Conexão, eis a chave!

Somos uma célula e enquanto não entendermos que o compasso somente é dado quando todos corações se alinham na mesma cadência, não conseguiremos desfrutar da dança que buscamos e ansiamos sentir em nossos pulsantes, aquela que é o retrato de nossas almas.

Uma semana inspirada a todos, meu pulsante está renovado... tamo junto! Xeros no suvaco, em homenagem a uma amiga que durante um vídeo de dança resolveu parar para por desodorante e me arrancou uma gargalhada daquelas... precisamos rir mais.

* Todos detalhes do evento você poderá ver no Maria Badulaques e em resenha compartilhada das coordenadoras da seção Resenhando (São Paulo e Centro-Oeste) do blog Aerith Tribal Fusion (Shabbanna Dark e euzinha). Fotos de todo evento, no click de Rodrigo Carletti.

Fotos: Rodrigo Carletti
Balkanic Explosion by Imani Ateliê
Workshops: Paola Blanton
Oganização Geral: Imani Ateliê e Raisa Latorraca
Evento: Imani Tribe Fest

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