8 de junho de 2014

312 - JAMILA {vídeo}

312 por Natália Espinosa - SEMANA 01 (VÍDEO)
Sobre o Bal Anat - O grupo era composto por mulheres e homens, e as apresentações eram curtas e variadas: algumas pessoas dançavam com cobras, outras com espadas, outras sobre copos d'água, outras equilibrando objetos (ou bandejas cheias de objetos) na cabeça. 

Jamila queria que a audiência sentisse que estava assistindo algo realmente vindo do Oriente Médio, por isso era bastante cuidadosa com a questão do figurino. Com o passar do tempo, mais e mais dançarinas foram vistas cobertas de assuit e moedas e não com os trajes de dança do ventre (cabaret bellydance) conhecidos na época. 


A música era sempre ao vivo e, embora nem todos os instrumentos percussivos tivessem um som muito potente, o mizmar e do derbake sempre atraíam a multidão. 



Essa atmosfera ajudou o Bal Anat a estar em lugares que jamais admitiriam a presença de uma dançarina de cabaret bellydance. Apesar de Jamila não se opor ativamente a apresentações em cabarés e restaurantes (como Masha Archer fazia), seu grupo criou seu um nicho próprio, para onde muitas bailarinas que não conseguiam ou não queriam dançar nesses cabarés e restaurantes se direcionavam.


O vídeo a seguir mostra uma performance do Bal Anat em estúdio.

7 de junho de 2014

313 - THE SALIMPOUR LEGACYX

313 por Carine Würch - SEMANA 01



"Tente entender o tribal e não ser só mais uma 

praticante ou entusiasta do estilo. Entendendo o

estilo você terá muito mais inspiração e campo 

para se expressar real e unicamente, de uma 

maneira que acredito que poucas danças 

permitem." Mariana Quadros

6 de junho de 2014

314 - JAMILA

314 por Carine Würch - SEMANA 01



A criação do grupo de dança Bal-Anat foi em torno de 1968.

Quando a oportunidade se apresentar em um festival ao ar livre, chamado "The Renaissance Pleasure Faire" desafiou a imaginação da pioneira, Jamila Salimpour, que criou um programa de variedades, o qual pode visto em um Festival árabe ou Souk.



Por ter sido membro do "Ringling Circus Brothers" em 1942, Jamila levou este formato para a criação do seu grupo de dança, o Bal Anat. Como bailarina de dança do ventre, Jamila Salimpour trabalhou com inúmeras dançarinas, incluindo dançarinas de jarras de água argelinas, dançarinas pote tunisinas, bailarinos com bandeja, mágicos e apresentou muitas variedades de entretenimento. A dança da espada, dança com máscara, e a dança com cobra foram vistos pela primeira vez no Bal Anat. O espetáculo resultante tornou-se um show que lembrava as danças tribais do norte da África e do Mediterrâneo Oriental.


O show inspirou toda uma geração de bailarinos de dança do ventre americanos, aumentando a popularidade do gênero da Dança do Ventre Tribal, vindo depois se tornar o American Tribal style - Estilo Tribal Americano (de dança do ventre).

FONTE:
** Tradução Livre - Carine Würch **

5 de junho de 2014

315 - JAMILA

315 por Natália Espinosa  - SEMANA 01


Hoje falaremos um pouco sobre Jamila Salimpour, a primeira grande mãe do tribal!

Jamila Salimpour é uma mulher de extrema importância para a dança do ventre e o tribal. Antes dela, a dança do ventre era algo bem informal, aparecia em filmes como uma forma de entretenimento feminino sempre tendo como foco a sensualidade e o charme da mulher direcionados para encantar o homem. Nomes como Little Egypt (que não era uma mulher, mas várias que dançavam essa dança exótica oriental e adotavam esse nome - ouçam a música Little Egypt do Elvis Presley e entendam a imagem que esse tipo de dançarina antes de Jamila) e Taheya Carioca eram as referências em dança do ventre. 


Jamila aprendeu sobre dança oriental através dos relatos de seu pai que, enquanto estava na marinha da Sicília (seus pais eram imigrantes vindos da Sicília), ficou em bases no EgitoSíria e Tunísia. Ele levava para casa gravações de música do oriente médio e também imitava o que via em termos de dança e circo por lá, e Jamila o copiava. Mais tarde, já adulta, Jamila se encantou com filmes onde a dança do ventre aparecia e com as bailarinas da Golden Era (entre elas, Taheya). Sua senhoria, uma egípcia chamada Sra. Takorian, percebeu seu interesse e talento e fez para ela roupas e deu-lhe a oportunidade de dançar e se apresentar.

Ao longo de sua vida Jamila absorveu diversas outras influências, desenvolvendo seu próprio método de dança do ventre; método esse que ela catalogou em seu manual, o primeiro documento sobre a dança do ventre como a conhecemos hoje. Pela primeira vez tivemos nomenclatura de movimentos (ex: maia e queda turca) e uma definição de como eram feitos. 

Jamila, sistematizando a dança do ventre, transformou-a em uma arte passível de estudo e investigação, e tornou os movimentos replicáveis e aperfeiçoáveis. 
Esse manual foi revisado por sua filha Suhaila e até hoje é comercializado.

Jamila deu o primeiro passo na direção da conquista da dança do ventre pelas mulheres no Ocidente, para que esta deixasse de ser apenas entretenimento masculino e se tornasse uma ferramenta de expressão artística.


"Little Egypt"
I went and bought myself a ticket
And I sat down in the very first row
They pulled the curtain
But then when they turned the spotlight way down low
Little Egypt came out a-struttin'
Wearin' nothin' but a button and a bow

Singing, ying-ying, ying-ying
Ying-ying, ying-ying

She had a ruby on her tummy
And a diamond big as Texas on her toe
She let her hair down
And she did the hoochie-coochie real slow
When she did her special number on the zebra skin
I thought she'd stop the show

Singing, ying-ying, ying-ying
Ying-ying, ying-ying

She did her triple somersault and when she hit the ground
She winked at the audience and then she turned around
She had a picture of a cowboy tattooed on her spine
Said, Phoenix, Arizona 1949

Yeah, but let me tell you people
Little Egypt doesn't dance there anymore
She's too busy mopping
And a-takin' care of shopping at the store
'Cause we've got seven kids
And all day long they crawl around the floor

Singing ying-ying, ying-ying
Ying-ying, ying-ying

4 de junho de 2014

316 - CONTAGEM REGRESSIVA

316 por Maria Carvalho - SEMANA 01

316 dias para nosso encontro com Carolena Nericcio!!!!

Badulaqueiros, alguns aqui são do mundo da dança, outros simpatizam e outros como eu simplesmente não consigo parar de falar nisto, observam as postagens! kkk


Hoje iniciaremos uma CONTAGEM-REGRESSIVA para o grande dia!!! Para quem estuda a Tribal, se identifica e pretende seguir este caminho, saber o que significa fazer parte de uma tribo é essencial, então começaremos láááááááá de Jamila Salimpour até chegarmos no ATS e suas contribuições, ok. 


Bom viagem a todos e o espaço para compartilhar histórias e dados bibliográficos está aberto . Precisarei estudar para trazer informações e toda ajuda é bem-vinda.

xeros badulaqueiros !!!