8 de agosto de 2014

251 - AIDA AL ADAWI

Michigan Renaissance Festival — com Victor Ghannam.
251 por Carine Würch - SEMANA 10

Fundada por Aida, em 1988, o Middle Eastern Dance Ensemble, faz apresentações de dança tradicional do Oriente Médio, acompanhada de música ao vivo, em diversos locais, principalmente, o Michigan Renaissance Festival e a Dearborn Arabic International Festival


Através de seus 23 anos no Ren Fest, Aida criou um irmandade, trazendo outras trupes para se apresentarem, o Habibi Dancers de Lansing, o Mystic Lotus & the Diva's de Saginaw.


Middle Eastern Dance Ensemble — com Carolyn Stickney-CollinsGarnett KeplerDeaette Taylor DwyerValerie CzyzewskiJune Whelan e Stacy Witkowski em Michigan Renaissance Festival.
Middle Eastern Dance Ensemble, trupe de Aida al Adawi, 2009 - Ren Fest:
Com Leslie ZayKelly HassanPatty Livernois,Christina SallsGino SallsColleen MurphyColleen MurphySusan KirchnerSuzanne Bia e Jessie Metcalf Burton.
09 RF 10/4 troop — com Jessie Metcalf Burton,Giovanni Alexander SallsGino SallsColleen Murphy,Lisa Sommer KingTom PriceSheila BauerAri MankeyKellie WrightChristina SallsMolly Heintzelman e Michelle Danielian.
09 RF 10/4 troop — com Suzanne BiaGino Salls,Jessie Metcalf BurtonColleen MurphyLisa Sommer KingTom PriceSheila BauerAri MankeyKellie WrightChristina SallsMolly Heintzelman e Michelle Danielian.
Fotos de Aida al Adawi: Trupe nos Primeiros Anos |2009 Ren Fest | Album 2 | Album 3 | Album 4 | Album 5 | Album 6 | Album 7 | 


*** Tradução livre por Carine Würch ***

7 de agosto de 2014

252 - AIDA AL ADAWI

252 por Carine Würch - SEMANA 10


A biografia de AIDA AL ADAWI é fantástica, e tão intrigante quando a de Jamila Salimpour, sua mentora. Temos muitas outras nuances a serem apresentadas, e cada vez mais me delicio nesta empreitada, pois cada leitura é um descobrimento! Espero que vocês estejam gostando tanto quanto eu!




Texto tirado do seu site: http://www.aidaofsanfrancisco.com/aidabio.html 

Aos 4 anos eu comecei a estudar piano. Eu tive que sentar numa lista telefônica para alcançar as teclas. Na escola primária eu tentei violino, flauta e toquei percussão com a orquestra. No ensino médio comecei a tocar o fagote. Minha vida estava centrada em torno grupo de escoteiras e os jovens da orquestra. 

Enquanto freqüentava a California State College, em Hayward, comecei a trabalhar com o San Francisco Boy's Chorus treinando e ensaiando-os com o SF Opera. Eu também estava tocando fagote e treinando com Robert Weede do Metropolitian Opera e depois a minha vida foi tomada!! 

Em 1970 eu estava tocando em uma Renaissance Band na Northern California Faire. "Bal Anat" nos seguia. O show era incrível. Hilary, que era membro de Bal Anat, e eu, nos tornamos amigas. Após o termino da Feira, comecei meus estudos sob tutela da mãe de nossa dança, Jamila Salimpour

Eu era sua pupila, por muitos anos viajando por todo os EUA, ensinando seu  formato. Jamila deu os passos seus nomes e criou os padrões de snujs (címbalos) como os conhecemos. Ela foi a primeira a realmente desconstruir a técnica.  Eu dirigia até uma hora para suas aulas, e ia 4 dias por semana. 

Desde 1971, eu tenho meu ganho através da minha dança e ensino. Estive nos EUA e Canadá, durante as férias na Grécia e na América do Sul, com a internacionalmente conhecidas Rana Naim

Eu trabalhei em San Francisco por 12 anos no Bagdad Casbah, fazendo 45 minutos de apresentação, três vezes por noite, as vezes 5 a 7 noites por semana. 

No Cabash na década de 70:
Formada em Opera, e sendo uma fagotista de uma orquestra por muitos anos,  me deu a vontade de estudar o OudMizmarRiqq Derbake,  bem como a Língua Árabe na UC Berkeley. Com muito estudo e prática, no momento oportuno, eu tocava e cantava com os músicos no palco entre os meus shows. As outras duas noites eu me apresnetava na Greek Taverna e El Morocco Restaurant. Durante o dia, viajava dando aulas, cinco dias por semana.

Estudantes da Arábia Saudita vieram ao San Francisco State na década de 70. Eles pegaram quase cinco andares andares do nosso dormitório. Fomos os primeiros a aprender a sua música e executar o estilo Khaleege de dança nos clubes. Me tornei amiga íntima de uma família que vinha a cada verão de Dammam. Eles me trouxeram meu primeiro vestido. Eu fui a primeira primeiro bailarina nos EUA a usar um "Thobe Nashel" no palco.


Aqui o link completo de sua biografia:

6 de agosto de 2014

253 - AIDA AL ADAWI

253 por Carine Würch - SEMANA 10

Pensando no enorme legado que Jamila Salimpour perpetuou dentro da Dança do Ventre nos Estados Unidos, e que se espalhou mundialmente, achamos propício falar também das principais alunas e alunos que estiveram com ela. Por este motivo, nos dedicaremos a falar sobre seu grupo de alunos e integrantes do Bal Anat, e sua contribuição para a Dança do Ventre e Dança Tribal atual.


AIDA AL ADAWI - conta um pouco sobre sua filosofia:

Como professora, minha paixão é fazer, até mesmo os movimentos mais desafiadores, simples. 
Ensinando há mais de 40 anos, tenho desenvolvido o meu método famoso DUH: 
- Faça todos os movimentos com a mesma precisão e dance porque você ama isto! 
- Compreender a música, cultura e como produzir cada tipo de técnica ;
- Tenha a coragem de saborear o processo e ao mesmo tempo, aperfeiçoar suas próprias habilidades pessoais;
- Honra a teu corpo e da integridade desta forma de arte.

Devery movement with the same precision and Dance because you love it.
Understand the music, culture and how to produce each kind of technique.
Have the courage to savor the process and while perfecting your own personal skills Honor your body & the integrity of this art form.

Você pode aprender por diversão e exercício. Trazer isto para um nível mais elevado, exige paciência, determinação, direção e força.

Eu sou originalmente de Sao Francisco, onde estudei com Jamila Salimpour, a Mãe de Dança Oriental, nos Estados Unidos. Ela criou o formato, incluindo os padrões de címbalos (snujs) e nomes dos passos que são usados ​​internacionalmente hoje.

Bal Anat foi a primeira Trupe de Dança do Oriente Médio nos EUA, e foi o início do que hoje é chamado o estilo "tribal".

Na verdade toda a dança do ventre, como outras formas de dança, consiste em muitos níveis da técnica que são usados ​​para criar uma imagem tridimensional da música.
*** Tradução livre por Carine Würch ***

5 de agosto de 2014

254 - ISADORA DUNCAN

254 por Maria Carvalho - SEMANA 10

Tão Jamila Salimpour!!!! Quebrando regras, refazendo a ordem das coisas. Até o visual é semelhante (um pouquinhooo).


Isadora Duncan foi pioneira da dança moderna e revolucionou a dança no século XX, causando polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. 

Foi a primeira que ousou tirar as sapatilhas e dançar com os pés descalços usando túnicas vaporosas, com os cabelos meio soltos, em cenários simples composto apenas por uma cortina.

4 de agosto de 2014

255 - ANTECESSORAS

255 por Maria Carvalho - SEMANA 10

Bem, semana aí e os projetos galopando...


Fiquei aqui, pensando com meus botões o que falar hoje, fui contemplada com um arsenal gigante de caminhos de pesquisa....mas bateu uma vontade arretada de falar sobre linhagem, respeito e sabedoria.


Só que não deve ser um monólogo, quem se sentir a vontade, compartilhe-se. Tamo junto!


Eu costumo, na descontração que me é peculiar, levar a sério as "coisas" (chamados) que encaro. Então se a dança me faz bem, me jogo... se o ATS vem do flamenco, dança indiana e tal e tal, pô vamos aprender os tais e tais. 

Vi uma entrevista com Masha, e em momento oportuno divulgo, na qual comentava que enquanto sua mestra, Jamila, estivesse ativa ela jamais pensaria em dar aulas, este mesmo comentário li com Carolena, se referindo a Masha


O respeito a nossas tradições não será dada pelo Zé das Couves (nada contra o Zé e sua couves, alias as amo) da esquina, isso tem que vir de dentro pra fora, como um clã que ciente do seu papel pratica o respeito ao que lhe antecede, ah e ao que sucede. 


Muito se aprende observando! Ninguém deve endeusamento a pessoa alguma, mas respeitar é de lei. E não somente os seres humanos, mas a cultura dos povos, sua ancestralidade, o sagrado que é cultuado em determinadas danças e o caminho de aprendizado.


Putz, na época do fast-food, nem a comida presta para alimento do corpo, imagine uma formação fast-food?


Escutando um dos meus cantores favoritos, o Montenegro ele dizia que todos querem a fama, estar na mira dos holofotes, em dois ou três anos não haverá ninguém para aplaudir. Meditemos (oummmmmmmmm)


Portanto, seguir todos os degraus é o caminho mais curto para a plenitude, a sensação de libertação que só vem da sabedoria amealhada com muita dedicação, respeito e paciência. E vc, como tá seu caminho?

3 de agosto de 2014

256 - BAL ANAT {vídeo}

256 por Maria Carvalho - SEMANA 09


Versão do Bal Anat - para o Tribal Fest 12. Quem encontrar um vídeo do Tributo que as alunas fizeram para Jamila, recentemente, publica pra nós.




2 de agosto de 2014

257 - JAMILA

257 por Maria Carvalho - SEMANA 09

Bem pessoal, olha eu novamente com atraso de 1 dia, mas o importante é que tamo-junto.


Hoje, aliás já estava pensando em escrever sobre isso...quero abordar como já iniciei falando, na segunda (post 261), sobre os efeitos da dança, a superação, inclusive de doenças...


Procurando matéria para nós encontrei fotos antigas belíssimas (adooooro), artigos sobre ex-alunas de Jamila e os métodos que elas desenvolveram, ou seja temos muiiito para conversar adiante, mas sinto que o dia deve levar a mensagem do SIGA!!!

Bem, o depoimento da bela dançarina (foto anexa) retrata sua experiência com o SAD - Seasonal Affective Disorder. Ela mora ao norte dos EUA, onde por seis meses do ano o dia é curto e a noite é longa, e isto acabou por afetar sua saúde mental. Buscando certificações com Jamila Salimpour, ela se via nos altos e baixos da doença, quadros depressivos intensos no inverno, animação e euforia no verão, que logo daria lugar a outro profundo quadro melancólico.

O relato retrata a angústia do dia-a-dia, a incapacidade de concentração, a sensação de inutilidade e incapacidade, mas o refúgio foi a dança e um programa de auto-disciplina. O objetivo foi alcançar a Certificação dos Programas desenvolvidos por Jamila e Suhaila. Entre várias medidas adotadas a principal foi "ir pras aulas não importa como estivesse me sentindo"

Penso que todos sofremos de algum tipo de desanimo seja ele clinicamente diagnosticado seja "somente" um sofrimento umbilical. Desanimar, parar, voltar, desistir, se torturar porque não tentou mais, ou buscar freneticamente a perfeição, tudo isso, e não somente, faz parte da jornada. 

Acredito, uma convicção insofismável, no efeito terapêutico da dança, penso que se cercar das pessoas certas pode ser o início, depois se forçar a seguir o caminho, desviar das pedras e mirar no objetivo, a perfeição! Opa, claro que nãoooo....buscar a verdade que intenciona demonstrar com sua dança, identificar quem somos, um processo de auto-conhecimento que no final da trilha apresenta o seu verdadeiro EU...eis o presente que vos aguarda.

Vamo que vamo... seguindo sempre, retrocedendo quando necessário, jamais desistindo.