7 de fevereiro de 2015

66 - QUAL SUA INSPIRAÇÃO?

66 por Maria Carvalho - SEMANA 36


Qual sua inspiração?

Já estamos na segunda musa de nossos estudos, muitas alunas e grupos foram 
comentados e a chegada de Carolena bate a porta... 

Olhando para este ciclo de mulheres fortes e marcantes quem é a Pilar que mais lhe inspira?

A Carine Viiiiiirxe é apaixonada por Jamila, tou certa Cá? 

A Natii é um enigma kakakakakaka...

Eu sou fascinada por Masha e ao estudar sobre Mish-Mish apaixonei igualmente... ao perceber a acessibilidade, humildade de Rita Alderucci meu coração foi novamente flechado.

A unica posição inadmissível é virar os zoios e pensar, quem é esse povo?! 

kkk.... o material tá aqui, se joga, estuda...e forme sua predileção.

Ao olharmos tantas trajetórias magnificas observamos que esta dança, que nos une, tem uma base sólida fincada no empoderamento.

Somos seres poderosos, yeeeeeeeeeeeees!!!

Excelente semana, vamo que vamo.
Xeros

*Imagem de De Ann Adams

6 de fevereiro de 2015

67 - SORORIDADE

67 por Maria Carvalho - SEMANA 36

A tal sororidade...

Lendo o post da Natiii fiquei com saudade de nossos vídeos :/ ...

Algo que faz meu dia mudar de cor, saber que em algum momento vou me encontrar com a dança.

Observei, atentamente, a dinâmica do evento que divulgamos aqui - ATS HomeComing... e o que se via? Sororidade saindo pelos poros! 

Alguns eventos que tive a oportunidade de participar no correr de 2014 senti a mesma sensação. Todos juntos ao mesmo tempo agora.

O conceito de respeito e união, não se restringe aos seus antecessores, demandamos por humildade para acolher os sucessores de maneira que se sintam bem-vindos a tribo. Muito se leu sobre as restrições aos "Outros", como eram chamadas as bailarinas que não estudaram com Miss J e iniciavam suas apresentações em público sem seu aval, e pasmem... há "outros... e outras" vagando por nosso universo até hoje.

Acredito firmemente que estudar, escolher instrutores de sua confiança e respeito é fundamental para uma relação sadia de aprendizado e evolução, e dançar publicamente será uma consequência natural do estudo e trabalho.

Amém a sororidade!

5 de fevereiro de 2015

68 - MASHA ARCHER

68 por Natália Espinosa - SEMANA 36


Legado de Masha: O conceito de tribo e sororidade

O conceito de sororidade, segundo a página Dicionário Informal: Sororidade é o pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo.


Hoje a Cibelle Souza, da companhia Shaman Tribal, publicou esta imagem em seu Instagram: 

Além de toda a movimentação e preocupação com o figurino, Masha pontuava o principal conceito do tribal, que é o respeito e o apoio mútuo, como se todas nós (e todos, pois temos homens na nossa tribo hoje em dia) que praticamos essa forma de arte fizéssemos parte de uma grande tribo. Mesmo enquanto solistas, podemos manter em mente esse conceito e tratar nossa dança como algo que faz parte e contribui para algo maior, não como uma forma de brilhar mais que as outras colegas.

Eu, como feminista, confesso que esse foi o ponto que mais me encantou na dança tribal: a possibilidade de vivenciar essa união, esse respeito e essa troca entre mulheres através de uma dança que é "feminina" por princípio: trabalha aspectos atribuídos à mulher e ressalta características da anatomia feminina.

Espero que todas nós possamos fortalecer nossa sororidade, pois o tribal é uma ferramenta poderosa. É só querer usar :)
Masha, Carolena e a solista Rachel Brice: exemplos de sororidade.

Para saber mais sobre sororidade:

4 de fevereiro de 2015

69 - MASHA ARCHER

69 por Maria Carvalho - SEMANA 36


Pensando... faltam 69 dias para o estudo com Carolena, u-huuu!!!


Enquanto isto, hoje trago uma linda imagem, que me deixou nostálgica: a caixa com snujs de Masha Archer da época em que dançava. 

Foram encontrados recentemente entre os pertences de nossa Pilar.

snujs de vários tamanhos e pesos, eram utilizados (acredito) para acompanhamento musical e não necessariamente para dançar e tocar simultaneamente. O peso não ajudava.



Quem utiliza snujs sabe a diferença de um finger cimbal para bellydance e o do ATS (parecem pires, de tão grandes), haja braço!!! 

Sugiro ir castanholar para preparar os músculos. kkk


*Imagem é de Larissa Archer. 

3 de fevereiro de 2015

70 - MASHA ARCHER

70 por Maria Carvalho - SEMANA 36 - O TURBANTE


Estilosos, lindos, um campo fértil para tribalizar nos badulaques. 


Pois bem, alguns dizem que o objetivo seria tirar a feminilidade. Que absurdo, por gentileza não repetir essa barbaridade!

Olhem bem, Masha! Observem a figura feminina e adornada que é até hoje. 
Há uma figura mais feminina?

Como sabem o ATS preconiza a dança, não as formas... o cabelo é requisito (digamos, bom senso) nas aulas estar preso para que não comprometa os movimentos e sua visualização, daí depreender que se busca quebrar a feminilidade... há um mar de distância.

Não importa o tamanho, a cor... ou a falta de cabelo, no ATS a dança se volta ao resgate do feminino, o empoderamento

Conversava outro dia com minha mãe sobre o papel feminino no mundo moderno e escutei comentários interessantíssimos sobre como a DEUSA foi despojada de seu reinado e valor. Qulauqre dia falamos disto.

Pouco vemos sendo usado pelas FatChance atualmente, porém por uma questão de praticidade e talvez moda. 

A preferência tem sido lindos apliques florais, mas um turbante encanta muiiita gente, não é mesmo?! Os de Masha, especialmente me agradam adornados de muitas jóias, riquíssimas peças que saltam aos olhos dos observadores atentos.

Acredito que o uso do turbante foi instituído muito mais para se aproximar das raízes da dança, tanto quanto para chamar atenção ao corpo e sua movimentação. 

Aqueles lindos cabelos que fazem parte da coreografia do bellydance, não nos pertence.

2 de fevereiro de 2015

71 - MASHA ARCHER

71 por Maria Carvalho - SEMANA 36


Não é atoa meu encantamento por Masha

Há muito nesta personalidade impactante que agrada meus olhos e ouvidos. 

Na semana passada conversava com a Nati sobre o incomodo que me provoca ver uma dançarina sinuosa em meios a pedaços de charutos com folha de uva e kebabs, esse formato jantar + bellydance nunca me agradou. 

É como se faltássemos o respeito com uma das maiores formas de expressão, a dança e depois como se aviltássemos a dançarina. 

Ninguém come vendo uma bela peça teatral... porque o objetivo e o entretenimento em si é ver a performance dos atores. 

Como disse a Natalia, no post de ontem, Masha se negava a apresentações neste formato, jantar dançante. 

Há muito nesta mulher incrível a ser comentado. 


No vídeo de sábado, lá pelas tantas Masha diz que em muitos lugares onde as mulheres são massacradas física e mentalmente, as vezes a unica forma de libertação é a dança... e nisto justificava nosso dever enquanto curadores dessa arte dos deuses. Fiquei muito tempo com esse pensamento em mente. 

COMO A DANÇA PODE SER LIBERTADORA!!!

Falarei sobre o uso do turbante na próxima postagem.

1 de fevereiro de 2015

72 - MASHA ARCHER

72 por Natália Espinosa - SEMANA 35


Trecho do livro Middle Eastern Dance de Penny AlZaier- Tradução livre por Natália Espinosa 


Masha Archer era uma ex-aluna de Salimpour que colocou sua própria marca no novo estilo (de dança do ventre, iniciado por Jamila) não distinguindo entre as regiões (de origem da dança) e simplesmente identificando tudo como dança do ventre

Ela fundou a San Francisco Classic Dance Troupe, que existiu por 14 anos. 

Archer não estava disposta a se apresentar em bares e restaurantes, e, sem dúvida, promoveu a conscientização de que a dança do ventre pode ser apresentada como espetáculo e em espaços onde as pessoas vão com a expectativa de ver uma arte performática respeitável. 

Ela sentia que a dança era atemporal - que ela era tão adorável, especial e merecedora de respeito que suas inovações nada autênticas eram perdoáveis. 

Archer acreditava que por causa das atitudes duvidosas ou mesmo negativas que o povo do Oriente Médio tinha em relação à dança e às mulheres que dançavam, a dança do ventre merecia ser adotada pelas mulheres americanas que a amavam e honravam tanto. 

Masha havia sido pintora e escultora, o que talvez tenha contribuído para que ela tirasse inspiração da dança tradicional sem se opor a alterá-la de qualquer forma que julgasse correta. 

Da mesma forma, suas escolhas de figurino eram bem mais ecléticas que as das dançarinas tribais mais antigas, embora para a maioria dos americanos elas parecessem autênticas por causa do uso de jóias e acessórios tribais verdadeiros e peças de antiguidade. 

Sua atitude em relação à música era a mesma; em vez de confinar suas escolhas às seleções populares e tradicionais comuns, ela experimentou usar uma variedade de tipos de música.

(Foto: acervo de Larissa Archer)