3 de setembro de 2015

JOGANDO CONVERSA DENTRO - Quem não pode com mandinga não carrega patuá

Provavelmente foram os Caldeus e Persas que usaram os primeiros TALISMÃS, transmitiram seus conhecimentos aos egípcios e a partir daí as demais culturas os seguiram.

O naturalista romano e filósofo, Plínio o Velho, foi a primeira pessoa a registrar a existência de AMULETOS de sorte. 

Em sua obra “História Natural”, que remonta ao ano 79 d.C. Plínio, menciona três categorias de amuletos: objetos que se acredita que oferecem proteção contra a negatividade e a má sorte, existem também os objetos que contém substâncias profiláticas (preventiva, sendo utilizada para designar algo capaz de prevenir ou atenuar determinada ação)  e objetos para serem usados como remédio.

 A origem da palavra AMULETO surgiu do latim “amuletum”, que significa “um objecto a ser usado para a defesa”, pode ser vivo ou inanimado ao qual é atribuído o poder mágico de proteger a pessoa que o usa de qualquer tipo de desgraças. 
Funciona como um capacete de proteção, afastando as más influências.
AMULETOS são as formas encontradas na natureza, como: ervas sagradas (usadas pelos nossos ancestrais), os animais, cristais e pedras preciosas.


Os gregos usavam a palavra "telesma" (talismã) que significa "cerimonia religiosa", usavam ainda "telein", consagrar, preencher, ou "telos": resultado e completar um ciclo.
O TALISMÃ é um objeto mágico carregado com a força real que deve representar, é um objeto ativo, repleto de força igualmente ativa, cuja finalidade é criar um certo conjunto de leis mágicas ao redor da pessoa para o qual foi feito.
TALISMÃS e PATUÁS são confeccionados pelas mãos humanas de forma RITUALÍSTICA para estimular determinada ENERGIA, contida nas peças (metal, cristais, ervas, tecido, espelho, sementes, raiz, pontos, etc.) e direcioná-la para o único objetivo a ser cumprido com seu uso ritual ou no dia a dia.

Sem um RITUAL que valide e os torne  CONSAGRADOS esses objetos não têm o menor valor espiritual prático, passando a ser apenas uma peça.
Somente os objetos confeccionados de forma RITUAL têm força vibratória.

RITUAL é um conjunto de práticas que se concretizam no mundo do sagrado e é um caminho de crescimento humano, vez que, aparentemente perdemos grande parte das nossas eficiências INTUITIVAS, assim os AMULETOS, TALISMÃS e PATUÁS resgatam de forma INCONSCIENTE, estas habilidades adormecidas.
Todas as pessoas desde as épocas mais remotas (Vikings, Toltecas, Incas, Astecas, Maias, Egípcios, Hebreus ...), usavam suas proteções.
Nenhum povo, nenhuma cultura sobrevive sem RITOS, sem elementos que possam UNIFICAR suas vidas, suas expressões, sua organização.


Carl Gustav Jung (psiquiatra e psicoterapeuta suíço) acreditava que o homem exprimia suas condições psicológicas mais importantes e fundamentais no RITUAL e que, se não fossem providenciados RITUAIS apropriados, as pessoas espontânea e conscientemente inventariam RITUAIS para salvaguardar a estabilidade da personalidade quando a transição de uma condição psicológica para outra.

No RITUAL é feita a ligação do divino com o indivíduo através de elementos específicos como ervas sagradas, símbolos, aromas, cores ...

Encontrei no Dicionário Do Inexplicado uma definição bacana:  "... possui virtude de comunicar sorte ou um poder sobrenatural a quem o leva. Pode ser de diversas formas e ser confeccionado dos materiais mais estranhos.

Minha aluna Heli e seu talismã.
Outras fontes indicam o seguinte conceito:  "Talismã objeto marcado por símbolos mágicos, o qual se acredita conferir poder e proteção".


Em Tupi, PATUÁ quer dizer caixa, caixão, designando-se com essa palavra todas as modalidades de magia que dão sorte.
Recheado de ENERGIA mágica  vibratória  carrega em si a força divina para proteger e obter sorte.
Ao pegar o PATUÁ pela primeira vez, segure-o com a mão direita, em seguida leve-o á altura do coração por 7 minutos, mentalizando seu propósito.


O uso de PATUÁ, TALISMÃ ou AMULETO cria um escudo energético de proteção espiritual, pessoal e profissional, nos aproximando da divindade e auxiliando na realização dos nossos sonhos.


Bracelete TALISMÃ criado pela anciã Sandra Carvalho, para as bailarinas Gira Ballo, confere PROTEÇÃO com estilo tribal.

A DEUSA confeccionada de forma RITUALÍSTICA, fundamentada no aspecto da Lua Azul (31/07), nos traz as dádivas da sabedoria.

Uso energético e mágico para recompor o EU FEMININO.

Preenchida com erva da vida uma das mais completa da flora, promove purificação do corpo físico, mental e espiritual.

Presa á porta da casa, evita a entrada de inveja e qualquer energia negativa.

A confecção desses objetos consagrados e imantados destinados á proteção, paz e harmonia para outras pessoas, reflete um desejo incomensurável que é provavelmente a mais FORTE e PODEROSA mágica de todo o COSMO.

Se VOCÊ não acredita, não usa PATUÁ, TALISMÃ e não tem um AMULETO... EVITE quebrar um espelho e passar debaixo de uma escada.

BLESSED BE !
Sandra Carvalho
Estudiosa e pesquisadora das Religiões Antigas e Alquimia

Sandra Carvalho - Coluna Jogando Conversa Dentro

Breve Biografia - AQUI

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