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10 de novembro de 2014

157 - GALYA

157 por Carine Würch - SEMANA 24


"Ocasionalmente, durante a aula, Jamila levava um aluno avançado para demonstrar movimentos. Eu estava hipnotizada pela calma graciosa e exótica da majestosa Galya

Ela foi a primeira bailarina que vi, a qual usava um traje de cabaré, com um toque tribal, um estilo característico do início dos anos 1970, e que os dançarinos de Jamila ajudaram a popularizar. 

Seu headpiece tinha moedinhas penduradas nas laterais e uma série de elos ligando a moedas, que formavam um ornamento, como um casquete - como pequena, reminiscência de fotos antigas de Theda Bara de 1920. Ela estava coberta de jóias antigas, pulseiras de prata.  Assuit era a assinatura de Jamila e de seus dançarinos. Os lenços com fios de liga de prata hexagonaisentrelaçados em padrões geométricos, davam ao tecido um look meio-pesado e um brilho encantador. Era procurado avidamente, e cobiçado pelos alunos de Jamila." (Yasmela)


Fonte:
** Tradução Livre - Carine Würch **

30 de junho de 2014

290 - ASSUIT

290 por Carine Würch - SEMANA 05
Já lemos em alguns posts da nossa contagem regressiva que Jamila Salimpour e sua trupe Bal Anat, tornaram o ASSUIT sua assinatura de vestimenta, trazendo e popularizando também jóias antigas e tecidos antigos.

Se você era como eu, que não sabia o que era ASSUIT, mas não teve medo de pesquisar, nem de perguntar... este post é para você!

Afinal, o que é ASSUIT??? Tulle-bi-telli, também conhecido como Assuit, nomeado assim por causa do local onde é feito: Assuit no Egito. É um tecido que trama algodão ou linho com pequenas tiras de metal. Suas origens remontam ao Egito Antigo. Outras grafias incluem assuite, Assiut, Assyut, asyute e azute. O nome traduzido como "rede de metal".

Abaixo você tem um ótimo texto produzido pela nossa amiga Surrendra Bellydance, para o Blog de outra amiga, Aerith Asgard, falando sobre o Tulle bi telli ou Assuit, introduzido também nos dias atuais no mundo da moda.
Jamila sempre fazendo história. Acompanhe algumas fotos:

12 de junho de 2014

308 - JAMILA

308 por Maria Carvalho   - SEMANA 02


Bal Anat (Dança da Deusa Mãe) e a "tribal" ou estilo "étnica", como era chamado na época, nasceu! 



Que Jamila era e é uma figura imponente e forte, não se discute... imagine se por a dançar na frente de Miss J?!

Assim as alunas de Jamila se referiam a sua impactante presença: "Uma figura imponente, completamente vestida de preto e prata, olho roxo maquiagem e cabelo preto... Bem, estudantes como eu iriam tremer na sua presença. Eu era nova, minha saia feita da cor limão verde e lantejoulas de ouro, duas jardas de saia acanhada, estava totalmente fora de sincronia com a forma escura, étnica da cena de dança na área da baía. Nunca usei essa saia novamente! Um olhar fulminante da poderosa e misteriosa Jamila poderia derrubar a dançarina mais forte. Conhecida como "Mãe J" ou "A Fortaleza", uma vez que ela entrou na sala de aula, os alunos não pronunciavam uma palavra e Jamila iria prender enormes pratos de dedo (os snujs) e começar seus treinos. Você sabia que estava na presença de alguém especial e raro. Havia quase uma aura cult nas aulas com Jamila. Para ser escolhido se fazia parte dessas aulas intensivas para o Bal Anat Troupe e assim se fez a elite da elite nos círculos de dança da área da baía de São Francisco.



O Bal Anat Troupe também foi o trampolim para muitas estrelas de dança bem conhecidos, como Aziza!, John Compton, Habiba, DeAnn, Baraka, Anne Lippe, Mish Mish, Rebaba, Aida Al Adawi, Masha Archer (estamos caminhando para chegar nela, que mais tarde inspirou Carolena Nericcio a criar o Fat Chance Belly Dance) e muitos mais. 

Não só Masha era poderosa (ainda é) no designer de jóias, Jamila se popularizou e fez jóias antigas e muito Assuit, procurados acessórios do traje. O Assuit tornou-se a assinatura de Jamila e seus dançarinos. Estes lenços líquidos raros e caros com quadrados de prata entrelaçados em padrões geométricos deu o tecido um brilho e um belo caimento. 


Estilo e criatividade dando os formatos do que viria a ser a Tribal.

8 de junho de 2014

312 - JAMILA {vídeo}

312 por Natália Espinosa - SEMANA 01 (VÍDEO)
Sobre o Bal Anat - O grupo era composto por mulheres e homens, e as apresentações eram curtas e variadas: algumas pessoas dançavam com cobras, outras com espadas, outras sobre copos d'água, outras equilibrando objetos (ou bandejas cheias de objetos) na cabeça. 

Jamila queria que a audiência sentisse que estava assistindo algo realmente vindo do Oriente Médio, por isso era bastante cuidadosa com a questão do figurino. Com o passar do tempo, mais e mais dançarinas foram vistas cobertas de assuit e moedas e não com os trajes de dança do ventre (cabaret bellydance) conhecidos na época. 


A música era sempre ao vivo e, embora nem todos os instrumentos percussivos tivessem um som muito potente, o mizmar e do derbake sempre atraíam a multidão. 



Essa atmosfera ajudou o Bal Anat a estar em lugares que jamais admitiriam a presença de uma dançarina de cabaret bellydance. Apesar de Jamila não se opor ativamente a apresentações em cabarés e restaurantes (como Masha Archer fazia), seu grupo criou seu um nicho próprio, para onde muitas bailarinas que não conseguiam ou não queriam dançar nesses cabarés e restaurantes se direcionavam.


O vídeo a seguir mostra uma performance do Bal Anat em estúdio.