28 de outubro de 2014

170 - ANNE LIPPE

 170 por Maria Carvalho - SEMANA 22

"O que nos intriga sobre a dança do Oriente Médio? 

Qual o motivo de abraçá-la assim de todo o coração? 

Auto-expressão, aventura, romance, viagens - é uma vida e um estilo de vida bastante em desacordo com a sociedade ocidental contemporânea. 

No entanto, a sociedade ocidental também é curiosa sobre a dança do Oriente Médio." (Stasha Vlasuk)



Anne estabeleceu um desempenho de sucesso e carreira docente em seu estado natal da Flórida. Ela reconheceu uma oportunidade ao encontrar com Mahmoud Reda , quando ele veio para Nova York para ensinar, e estudou com ele.

"Foi na primavera de 1978, eu acho. Eu estava vivendo em Tampa (Florida), e eu lhe perguntei: "Como seria possível ter mais aulas com você?

Mahmoud respondeu: "Oh! vir ao Cairo no verão; Estamos sempre lá! '"
Então, Anne foi para o Egito em agosto, hospedando-se no hotel que ele tinha recomendado: O Atlas Hotel - aproximadamente no centro da cidad,  perto de Khan el Khalili. No entanto, quando ela chegou e foi para o Balloon Theatre, o Sr. Reda não estava lá! Pessoas no teatro disseram: "Oh, não! Eles estão em Alex (Alexandria); eles sempre vão para Alex para o verão!"

Destemida, Anne foi para Alexandria e o encontrou. No entanto, ele disse a ela que voltasse ao Cairo, onde se encontrava a trupe (The Reda Troupe). Recusando-se a aguardar, Anne ficou em Alexandria, assistiu seu show folclórico várias vezes, em seguida, voltou para o Cairo com ele no ônibus. "Ele meio que me adotou; foi muito bom! ", disse ela.

Observando essas histórias de vida, de todas nossas pilares, algo em comum pula aos olhos: DETERMINAÇÃO!!!
Mantra da semana, eleja seu sonho ao patamar de realidade e persiga-o

27 de outubro de 2014

171 - ANNE LIPPE

Ren Faire 1972
Renaissance Faire 1972
171 por Carine Würch - SEMANA 22

Anne Lippe, é uma criadora de tendências, não só foi uma das dançarinas ocidentais originais a fazer shows no Egito, como também foi uma das primeiras professores de dança do ventre, ensinando lá também. 

Anne começou a estudar Dança Oriental com Jamila Salimpour em Sao Francisco em 1969, e se juntou a trupe de dança Bal Anat. Se apresentou durante a sua primeira temporada com a trupe, em 1970, em uma dramática peruca preta, mas, eventualmente, voltou a suas longas madeixas loiras em 1971. 

Dança com Espada de Anne era uma das performances de destaque na Renaissance Faire em Black Point em Marin County, Califórnia.


Jamila Salimpour and Bal Anat circa 1970:
Top row: 1-? (NOT Aziza!), 2-?, 3-kneeling? , 4– Masha Archer in braids, 5- Anne Lippe with drum & turban, 6- Rhea with sword leaning forward, 7- Jo Hamilton with sword, 8-?, 9-?
Front row kneeling: 1- Galya, 2- Lisa with the snake, 3- Reyna, 4- Darius or Darioush, the kanoon player., 5-?, 6- Hilary with a snake, 7- Jamila Salimpour


Texto orginial :
** Tradução livre - Carine Würch ** 

25 de outubro de 2014

AZIZA! - EXTRA

173 - AZIZA!

173 por Maria Carvalho - SEMANA 21

As amizades pelo caminho.

Há aqueles que simplesmente não nos vemos sem e de uma hora pra outra, pluft...somem! Assim foi entre Aziza e Jamila.

Uma amizade que servia de apoio a ambas, carinho, reciprocidade, cuidado, tudo aquilo que estrutura e sedimenta relações sociais e que nos faz olhar pra alguém com o carinho e vínculos da irmandade. Aziza lembra com saudosismo dos ensinamentos, da ajuda com o filho pequeno que ficava com Miss J para que ela pudesse sair e sem maiores explicações este pilar caiu. (Nakish deve ter aprendido com Jamila esta lição, lembram dela e seus cuidados com os alunos?)

Não é da nossa conta as razões, Aziza alega não saber os motivos, mas deixa transparente a saudade daquele apoio e irmandade. Neste contexto vejo pertinência de trazer a baila o assunto, quantos
Pilares que um dia foram tão importantes em nossa história não tombaram no caminho pelos mais diversos (e pessoais) motivos?! Parece-me que algumas relações nascem destinadas a um objetivo e uma vez cumprido, tudo se dissipa no ar. Assim seja, tudo é aprendizado!

Aos amigos que se foram...aqueles que mantemos e aos que virão: a alma não esquece o que a emociona, sigamos.

Vamo que vamo
Xeros

24 de outubro de 2014

174 - AZIZA!

174 por Carine Würch - SEMANA 21


Aziza! iniciou sua carreira profissional em 1966, quando ela estreou no lendário Bagdad Cabaret em Sao Francisco. Ela trabalhou lá, e mais tarde em outros clubes e restaurantes do Oriente Médio e gregos, na região, por muitos anos, enquanto não estava em excursões. 

Aziza! fez muitas apresentações, tendo sua própria banda e cantora, e ela foi a primeira bailarina de dança do ventre em várias cidades do país, e duas províncias canadenses. Em muitos desses lugares, o público nunca tinha visto uma apresentação! Foi uma das bailarinas originais do prestigioso Bal Anat, grupo de dança de Jamila, e membro da Greater Bay Area Teachers' Guild. Ela tem sido um juíza no concurso Belly Dancer of the Year Pageant, desde 1979.

Aziza! deu aulas por muitos anos, e tinha sua própria trupe, o infame Zelzeleh. Problemas no joelho trouxeram ao fim sua carreira de dança, e ela agora é mais conhecida por seus figurinos, que são usados ​​pelos dançarinos em muitos lugares em todo o mundo. 

Você pode ver uma seleção do meu trabalho no meu site: azizaparker.tripod.com



Texto original: 
** Tradução livre - Carine Wurch **

23 de outubro de 2014

175 - AZIZA!

175 por Maria Carvalho - SEMANA 21



O processo é assim, me sento vejo a pauta e então vou ler o que já temos publicado sobre o destaque da semana, pronto tudo que tinha pensando em escrever se esvai inexoravelmente, sou tomada por um frisson, um êxtase e tudo que quero neste momento é ser transportada aqueles tempos.


Iria contar novas histórias de Aziza, mas bah... quero é fazer reverberar a coragem dela e de tantas outras em largar os rumos traçados pra suas vidas e encarar a dançar como exclusivo meio de sobreviver. Pausa, meu cérebro chama Dora Ângela Duncanon, mais conhecida como Isadora Duncan, observa-se alguns passos do ATS inspirados nela, o camelwalk (pra mim) é um deles... vamos tirar a dúvida com Miss Nericcio.


Anos atrás se minha filha me dissesse que seria dançarina (de qualquer estilo) como meio de vida, certamente eu seria a primeira a pular em seu pescoço, imagina! Hoje, sou a maior incentivadora de minha bailaora, olé!!! Penso diariamente em largar tudooo e viver 24h, subtraída às 8h de sono, dançando, dançando... todo meu tempo livre é gasto dançando, falando de dança, pensando nos próximos cursos e me vendo dançando da forma que vem nos sonhos. Opa e eles viram realidade com muita prática, determinação e indo as aulas toda semana kkk.
Aziza é uma inspiração, não é exatamente o formato de bailarina que desejo pra mim, mas isso não diminui (ao contrário) sua importância e beleza em cena. Quando ela menciona o que fez para ter seu primeiro figurino, vender fogão... rachei de rir, sou fissurada em sapatos, antes da dança me arrebatar acredito que tinha uns 300 pares ou mais, este ano não comprei um único e misero par... já figurinos :) 
A dança é isso, para alguns, e não importa quando o chamado chega... se logo cedo, se na maturidade da sua vida... dê ouvidos, não é esquizofrenia é tua alma convidando pra dançar!
Amo dançar, amo ATS... amo, amo, amo.
E, pq? Pq sim, amor não se explica, se vive intensamente.

Vamo que vamo
Xeros.

-- Isadora Duncan foto

22 de outubro de 2014

SUHAILA SALIMPOUR




http://www.gildedserpent.com/articles14/kenkeepphotos.htm


"This is Suhaila at age 3 or 4 at the Northern California Renaissance Faire. Here was this group of exotically dressed women traveling together from stage to stage. They were pushing a little cart in which she was riding. They were wearing very covered up robes and head wraps in something of a tribal manner, and even before I saw them dance I was fascinated. Later I would learn that dancers always wear a coverup of some sort, so as not to show themselves in costume until they perform. Imagine my reaction when I saw them on stage later that day; even little Suhaila turned out to bean accomplished dancer. This was in about 1969 or ‘70.

I was in my mid 20's with the hormones raging. (I was also terminally shy at the time. Not a very happy combination.) They lit me up! It was a life-changing event. I had just decided to become a professional photographer. I showed them my prints the next week. They were very excited (dancers are always looking for good pictures) and, after a while, Jamila put me on the pass list at the gate to get in free. I began taking pictures every weekend.

How was it life-changing? In my generation it was not appropriate to socialize with your clients, so though I really really wanted to, I never asked any of these ladies out. I think that because I never hit on them they felt safe and after a long while let me into their circle. Through this experience I learned how to be friends with women. I’m not sure that I would ever have learned this otherwise. Some of those friendships are still with me, after all these years. I am a very different man today than I would have been without these wonderful experiences."