Mesmo após sair do Bal
Anat, em 1975, John Compton manteve-se sempre fiel ao estilo de dança e
performance que aprendeu com Jamila Salimpour.
Em entrevista, Compton disse que quando Suhaila cresceu e começou a desenvolver seu método, Jamila abandonou sua antiga técnica, e inclusive chegou a querer que ele ensinasse o novo estilo de Suhaila.
Ele negou. Nas palavras de Compton: “Eu não posso fazer essa coisa nova. Jamila me treinou para dançar seu estilo antigo, e foi com esse estilo que continuei”. Seu grupo Hahbi’Ru seguia a estética e técnica do antigo Bal Anat e visava trazer ao público a experiência de assistir a grupos folclóricos e tradições urbanas do Oriente Médio e Norte da África, porém com o elemento ocidental do show em palco.
Em entrevista, Compton disse que quando Suhaila cresceu e começou a desenvolver seu método, Jamila abandonou sua antiga técnica, e inclusive chegou a querer que ele ensinasse o novo estilo de Suhaila.
Ele negou. Nas palavras de Compton: “Eu não posso fazer essa coisa nova. Jamila me treinou para dançar seu estilo antigo, e foi com esse estilo que continuei”. Seu grupo Hahbi’Ru seguia a estética e técnica do antigo Bal Anat e visava trazer ao público a experiência de assistir a grupos folclóricos e tradições urbanas do Oriente Médio e Norte da África, porém com o elemento ocidental do show em palco.
Traduzido livremente
da entrevista dada por Compton:
"A comunidade da dança
do ventre está equivocadamente chamando minha trupe, Hahbi' ru, de Estilo
Tribal Americano (American Tribal Style), e nós até fomos parar no livro
chamado "Tribal Bible"! Nós não somos! Eles têm, em minha opinião,
uma postura tensa e se apresentam de forma bem diferente da nossa. Os nomes de
seus movimentos são os mesmos que os nossos, mas eles se apresentam mais como uma
equipe de ordem unida [n.t: um termo
militar] com os passos cabendo certinho em uma forma estruturada. O Hahbi'ru
é diferente e único, talvez nós devêssemos ser rotulados como "Tribal Folclórico".
Para mim, tribal é relacionado a unidade familiar, e certamente o ATS, o Bal
Anat de Jamila Salimpour e o Hahbi 'Ru têm isso em comum.
Nós baseamos nossas
danças em tradições, mas interpretamos essas tradições e com um pouco de
licença criativa modificamo-nas e fazemo-nas dignas do palco. Sim, nós
acrescentamos alguns movimentos modernos, mas tentamos integrá-los em uma forma
antiga. O grupo de Jamila tinha uma
aparência dos anos 40 ou 50. Era um
visual pesado de tecido Assuit que eu acredito
que ela pegou de fotografias antigas. Eu descreveria nosso estilo no
Hahbi' Ru como bucólico chamativo ou look folclórico colorido.”
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