17 de março de 2015

28 - REFLEXÃO

28 por Maria Badulaques - SEMANA 41

Pensando com meus botões tribais... nas palavras de Carolena.

Na entrevista que postamos essa semana vimos tia Lena mencionar que após 7 anos de estudo com Masha e depois da professora "pendurar as chuteiras" foi meio que no rolar da coisa que se viu dando aulas de tribal. Pausa, pensando: aqui o pessoal faz duas aulas e sai dando aula kkk, tem quem nem faça aula nenhuma, a genialidade é linda, mas como não a tenho preciso estudar mesmo, repetir-repetir-repetiiiiiir. 

Tudo na vida demanda esforço, determinação e muita muita força de vontade. 

Faço flamenco há uns 3 anos, e só agora me senti preparada pra encarar uma bata de cola, pq as coisas são um processo, onde seu corpo vai assimilando e vc vai observando naturalmente a evolução. Isso de dança fast-food que tá virando febre (uma aula, pronto... tou pronta, tou linda e perfeita) não transmite a dançarina a maturidade necessária para se entender dentro do universo. 

A dança tem que ser degustada!!! 

É como um flerte com aquele caritcha lindo dos seus sonhos, vc começa com uma piscada de olho, migra pra um sorriso com os dentes em polvorosa e com o tempo o cara tá tirando aquele cravo no meio das suas costas (pensou que eu ia dizer outra coisa, né?)... mas quero chegar na intimidade, no envolvimento... e é assim o processo com a dança, ao menos na minha opinião.

(post atrasado do dominho, soooorrry)

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