Neste post saberemos um pouco
mais sobre Paula Fallahi (Trupe Mulheres de Punjab), Andreia Araujo (Espaço Romany) e Katia Aslana (Espaço Romany).
Nossa
coluna super especial trará em cada post a história de trupes e
bailarinas. Aqui você terá um espaço permanente para publicar sua
experiência no ATS(r) e quem não conhece o estilo poderá se familiarizar
com todos que compõem esse cenário. Posso adiantar que o material está
incrível, muito emocionante saber mais sobre nossa enorme Tribo de
ATS(r).
Vamos as estrelas do dia:
Paula Fallahi
Bom, eu
comecei com a dança do ventre quando eu tinha 14 anos e 10 anos depois quando passei na pré seleção da KK fiquei muito perdida em relação a dança e já não
era mais a mesma coisa pra mim. Paralelo a isso sempre achei lindo o tribal mas
até então não tinha conhecimento de ATS, minha paixão se resumia basicamente a
fusão e claro a Rachel Brice. Pouco antes da passagem da Rachel pelo Brasil
comecei a estudar ATS com a minha mãe (Beth) e voltei a ter mais empolgação com
a dança. Depois dos 2 dias de curso com a Rachel meu sentimento se concretizou.
Tudo era bonito, colorido, cheio de adereços e até mais a minha cara do que a
própria dança do ventre que já havia me saturado a algum tempo. Hoje sinto que
temos aqui na nossa escola uma tribo. Antes tínhamos alunas de dança. O ATS
representa p mim hoje um reinício. Uma técnica requintada, uma beleza diferente.
Um estilo de vida. Acredito que em cada fase da minha vida na dança foi muito
importante. Vejo a dança do ventre como o começo de tudo, os bons momentos, os
prêmios, as crises de existência... O ATS é a fase que a gente cresce, que
você procura aquele algo mais na dança e que ou você está preparada ou não. Pra
mim é o futuro das bailarinas que querem um diferencial depois de anos e anos
de dança do ventre. Hoje faço parte de um grupo que tenho muito orgulho e que
já passou por algumas transformações onde a liderança é da minha mãe com a
ajuda da minha irmã e mesmo não dominando e nem me dedicando como deveria,
sempre me divirto e aprendo um pouco mais com todas elas.
Andreia Araujo (Espaço Romany)
No início
eu havia escolhido a dança como atividade física para emagrecer, fazia dança do
ventre no Estudio Zareen mas foi em uma visita a casa do Wagner Perico que eu
tive contato com o tipo de dança que realmente me chamou a atenção, ainda não
era o ATS mas através da procura do Fusion eu conheci o estilo através da
Lilian Kawatoko que na época me deu aulas de Fusion mas, fui convidada para
conhecer o ATS em uma das apresentações do grupo Nomadic na festa de abertura
de sua loja. Inicialmente eu acreditava que o estilo era
muito complexo para mim que era totalmente inexperiente na dança, e minha
agenda não se encaixava nas datas das aulas caindo no esquecimento por um
período apesar que no fundo sentia necessidade de dançar em grupo pois ainda
não tinha muita confiança para me apresentar sozinha. Como tive alguns contratempos e pedi afastamento
fiquei por quase um ano sem dançar, sentia falta mas não tinha oportunidade de
voltar e tive um período de desmotivação. Até por ironia do destino tive o
prazer de conhecer o Raphael Lopes que em uma conversa informal me incentivou a
dar uma chance para o ATS foi a época onde abriu uma nova turma no espaço
Romany e decidi sentir na prática o que de fato é o ATS que tanto falam, foi ai
que senti o quando o estilo traz a união do grupo e a conexão, quando rola a
troca de olhar ao abrir a roda e a confiança de quem no momento está na
liderança só o ATS proporciona isso.
Diferente de outros estilos de dança ninguém é
melhor do que ninguém, se uma erra todas erram junto e o momento em que se
dança não se pensa em perfeição e execução sem erros, é claro que é importante
não errar mas no ATS o que importa é ter o prazer de dançar em grupo e somente
na prática eu compreendi o que a Lilian me disse lá no início da minha jornada
na dança o quanto é enriquecedor dançar o ATS, que resumo em uma palavra:
Conexão.
Katia Aslana (Espaço Romany)
Meu primeiro contato com o ATS foi através de
uma amiga. Frequentava seus ensaios e fiquei admirada. Achei sensacional ver o
sincronismo, a postura, a leveza dos passos e dos movimentos de quadril,
shimmies e floreoes .
Foi nesse momento que eu me identifiquei. Hoje faço ATS há 2 anos com a
professora Lilian Kawatoko no
Espaço Romany. Foi
um grande desafio! Pois fiz há bom tempo atrás a Dança do Ventre, Flamenco e
outras modalidades, mais nada chamaram mais a minha à atenção do que o ATS,
justamente pela sua fusão. Estou aprendendo e aprimorando cada vez mais essa
fusão e suas características. Educando o corpo, a minha mente e aprendendo
sobre essas culturas. E sempre mantendo a disciplina e cumplicidade com as
companheiras de ATS. E não tem nada mais satisfatório fazer com dedicação algo
que você goste e se identifique. Hoje...100% ATS!
TAMYRIS
FARIAS - Bailarina e
Coreógrafa - DRT 3886/PE
Tamyris Farias
iniciou sua experiência com a dança há cerca de 15 anos de maneira informal com
vários estilos. Em 2001 começa seus estudos em Dança do Ventre por meio de
vídeos didáticos e aulas com a professora Mell Borba. 2009 marca sua entrada no
universo do Tribal Fusion, tendo aulas com Kilma Farias (PB). Fez workshops com
grandes nomes do Tribal e Dança do Ventre, nacional e internacional, como Bela
Safe (BA), Cibelle Souza (RN), Nanda Najla (MG), Adriana Bele Fusco (SP), Hanna
Costa (PE), Luciana Zambak (PE), Karina Leiro (PE), Sharon Kihara (USA), Kami
Liddle (USA), Emine Di Cosmo (ARG), Ariellah (USA), Morgana(ESP), Carolena
Nericcio e Megha Gavin (USA). Integra o Projeto T.RI.B.A.L – Tribo
Ritualística, banda estudiosa do estilo, tocando teclado, pandeirola e snujs.
Fez parte da Cia Aquarius Tribal Fusion, grupo organizador da Caravana Tribal
Nordeste em Recife-PE.
Hoje integra a Cia
Lunay PE e a Samsara Troupe. Como integrante da Cia de dança internacional DSA
– Dancers South America, dirigida por Adriana Bele Fusco, se apresentou com o
espetáculo Frontiers em 2011 (SP) ao lado de grandes nomes nacionais e
internacionais como Luna Amada (PER), Ara Nour (ARG), Kami Liddle (USA), Sonia
Ochoa (USA), Samya (BRA), Simone Takusi (BRA), Deborah Zodiack (CHL), entre
outras.
Participou, como
bailarina e coreógrafa, da abertura da segunda edição do Magia Árabe – Japão em
Busca do Oriente. Já se apresentou nas Caravanas Tribal de João Pessoa, Natal e
Recife, no Campo das Tribos em SP, Gothla no RJ entre outros eventos. Em âmbito
internacional, participou, em Buenos Aires, do evento MEM – Mujeres en
Movimiento, produzido por Emine Di Cosmo, onde apresentou ao lado de Karina
Leiro a coreografia autoral Etnia. Em Novembro de 2013 fez parte do Espetáculo
D.I.V.A.S, realizado por Hannah Costa, com solo autoral e como corpo de baile
da Cia. No mesmo mês se apresentou no projeto Dançando na Rua com solo e como
integrante das Cias Lunay PE e Hannah Costa.
Ministrou Workshop
com 4h de duração em evento realizado pelo Grupo Mandalla em Fortaleza (CE),
onde apresentou os temas Dinamismo e Leitura Musical e Combinações Criativas no
Tribal Fusion, obtendo excelentes resultados dos participantes. Ministrou
Oficina com duração de 1h com o tema Asian Fusion, fazendo parte do evento de
comemoração dos 10 anos da Cia Lunay.
Ministrou Workshop com
2h de duração no evento II Mercado Árabe Cigano, realizado pela produtora
Fernanda Viana em Recife (PE), com o tema Fundamentos do Tribal. No mesmo, foi
jurada da mostra competitiva da categoria Tribal.
Em 2015 participou da
certificação em ATS® em São Paulo cursando os Módulos General Skills Clássico e
Moderno, e o Módulo de formação de professores Teacher Training, todos
ministrados por Carolena Nericcio e Megha Gavin. Tornando-se, ao final do
processo, uma FatChanceBellyDance® Sister Studio.
Manteve aulas
regulares de Tribal Fusion no Studio Karina Leiro, em Recife no ano de 2013.
Hoje ministra aulas regulares de ATS® e Tribal Fusion no espaço Pura Luz Yoga.
Kelsey e um papinho cheio de badulaques! (with english version) Aprender a ser pequeno, enquanto procuramos ser grandes, eis o mistério da fé.
A entrevista com Kelsey trás a
baila questões muito importantes para nós, tanto para os que estiveram
com Carolena e Megha quando aos que estudam através dos multiplicadores
(instrutores).
A pessoa faz um workshop e vira professor do tema, essas pessoas chamo de NINJA, a outra estuda, vira instrutor e entende não precisar mais de aulas, esses chamo de BUDA (alcançaram a luz)... - afasta desse corpo, xô xô soberba!!!
Uma das coisas que mais reverencio numa profissional é quando pergunto: e isso?...daí acende aquela luz e a pessoa fala, vou estudar e vemos no próximo encontro. Meu primeiro contato com o ATS(r) foi com a instrutora de Tribal Fusion Elaine Martins, depois procurei estudar o ATS(r) de forma mais profunda e comecei minha jornada com Natalia Espinosa, com ela houve a sedimentação e base do que é minha técnica hoje. Apesar de ter começado a ensinar o estilo, não pretendo, nem me passa pela cabeça deixar de estudar permanentemente, alias agreguei a Kelsey, com quem estudo mensalmente on line. Acredito que hoje somos mais maduros, na compreensão da filosofia que está por trás do ATS(r), há mais respeito por parte de todos, então saber dosar todo estudo com a humildade na caminhada realmente será nosso desafio.
Com essa breve introdução, vamos a conversa com Kelsey, tradução da Nati e entrevista de minha badulacada pessoa.
Senta com pipoca no colo, tá legal como um bom livro.
Xeros no pulsante!!!!
Maria Badulaques
Work em Minas
1 – Fale de você enquanto dançarina e sobre o ATS® em sua vida. Eu descobri o estúdio FCBD® em São Francisco em 2009. Eu nunca
tinha feito aulas de dança antes, a não ser uma única aula de dança do ventre
que eu havia tido anos atrás. Era uma aula de Dança do Ventre estilo Oriental, e
mesmo tendo gostado da aula, eu nunca mais fui. Por algum motivo, eu não senti
que eu me encaixava ali. Mas quando eu fiz minha primeira aula de ATS®, minha
vida mudou! Eu senti como se tivesse voltado para casa. Aquele sentimento, de
estar em casa, é a razão pela qual eu continuo a dançar e que me inspira a
ensinar. Quando eu danço ATS®, eu sei que estou sendo eu mesma, e poder
interagir com outras pessoas nessa experiência torna-a ainda melhor! O aspecto
de improvisação me ajuda a relaxar minha mente e escutar meu corpo, e o aspect
tribal me mantém conectada à comunidade.
Work no Rio
2 – Fale sobre sua experiência no Brasil ensinando ATS®. Eu realmente curti ensinar aqui no Brasil! Estou feliz em ver que o
ATS® está ficando mais popular por aqui. O que percebi até agora é que o ATS® ainda
é relativamente novo no Brasil, e que a maioria dos dançarinos aqui (exceto por
um punhado de professoras the Sister Studio) ainda são iniciantes. Eu me sinto
honrada em estar aqui dando workshops neste momento, porque eu sinto que os
básicos são extremamente importantes. Quanto mais prática de base um dançarino
tiver, melhor. Existe uma fome de ATS® aqui no Brasil, e eu adoro! Todas
as pessoas que eu encontrei são tão gratas por qualquer coisinha que eu possa
ensinar, e isso me deixa me sentindo muito bem e me faz querer voltar logo!
Festival Campo das Tribos
3 – Depois do TT e da presença de Carolena e Megha, qualvocê acha que será o maior desafio para nós? Esta é uma ótima pergunta! Como muitos de vocês foram certificados como
professors de ATS®, o grande desafio que enxergo para todos vocês(inclusive os
dançarinos que apenas fizeram o General Skills) é continuar com uma mentalidade
de iniciante. Nossa derrocada enquanto dançarinos começa no momento em que
pensamos que sabemos tudo e nos fechamos para aprender algo novo, ou para
aprofundar nossos conhecimentos naquilo que já sabemos. Existem tantas camadas no
nosso desenvolvimento enquanto dançarinos, e é nosso trabalho manter a mente
aberta para tudo o que pudermos receber.
GS e TT com Carolena e Megha
4 – Que conselho você daria para dançarinos que começaram
recentemente e completaram o TT? Meu conselho para os formandos recentes do Teacher Training é continuar
com seu próprio estudo do ATS®. Continue a aprender com seu professor e assista
aulas como aluno! Se seu professor não estiver por perto ou se você for o único
professor na sua região, mantenha-se em contato com a Carolena! Eu acho que ela
ama saber de vocês. Faça aulas por Skype com ela ou com outros professores para
continuar aprendendo e crescendo.
E ainda, seja você mesmo e respeito os outros professores. Não
comprometa que você é para ganhar mais alunos – os alunos certos virão até você
se você estiver sendo você mesmo. Respeitar outros professores também será
muito benéfico no sentido de que trabalhar juntos como irmãos é muito mais
poderoso do que gastar sua energia em ser competitivo!
5 – Que conselho você dá para quem está começando no ATS®? Divirta-se e mantenha a mente aberta! Há muito a aprender e muita
diversão pela frente.
6 – Na sua opinião, a utilização de acessórios deve vir apenas após
uma fundamentação forte dos básicos? Você está falando de props, como espada e cesto? Minha opinião é que
sim, uma fundamentação forte dos básicos é melhor.
7 – E os dialetos, você acredita que já temos maturidade para
começar a criar? Dialetos de Movimentos (Movement Dialects) podem ser divertidos de se
explorar. Eu definitivamente acredito que é melhor ter uma compreensão sólida
da técnica e estética do ATS® antes de começar a criar, de forma que
qualquer coisa que você venha a criar mantenha-se fiel ao ATS®. Além disso, eu
gosto de pensar nos Dialetos como uma oportunidade de capturar algo divertido e
natural que brotou instantaneamente durante a dança em um grupo de dançarinos
que são realmente próximos e se conhecem muito bem, ao contrário de uma
oportunidade de criar algo diferente e completamente novo. Eu acredito que este
conceito de criatividade através da conexão imediata e no momento é o que dá ao
ATS® um sentimento diferente daquele do Tribal Fusion. Eu vou ser honesta. Não sou muito fã de Dialetos. Eu prefiro me
aprofundar no repertório de passos e formações que foram criados pela Carolena,
e explorar todas as possibilidades nuances esperando pra serem descobertas
nele, e apenas and sprinkle o uso de um Dialecto muito raramente. Eu acho que
se você gasta muito tempo e energia focando nos Dialetos, você está exercitando
seu cérebro de Fusion muito mais que seu cérebro de ATS®. Lembra do que a
Carolena disse no General Skills? Se você gosta de brincar dentro das regras do
ATS®, você é um dançarino de ATS®. Se você está sempre pensando em formas novas
de fazer as coisas ou em criar passos e combos novos, então você provavelmente
está mais para um dançarino de Tribal Fusion. Nenhum é melhor ou pior que o
outro, mas são coisas diferentes!
8 – Quais são suas metas enquanto dançarina e professor de where your
goal as a dancer and teacher of ATS®? Haha, eu acho que minhas metas são muito simples. Continuar dançando,
continuar aprendendo e continuar ensinando! Por quanto tempo eu conseguir. E
também me manter fiel a mim mesma, me conhecer e me compartilhar com outras
pessoas.
Work em Floripa
9 – Você ainda estuda ATS®? Sempre! Minha prática é estudar ATS® toda semana, seja fazendo uma aula
presencial ou me mantendo conectada aos ensinamentos de Carolena e ao estúdio FCBD® através
de aulas online. Enquanto estive no Rio de Janeiro, eu fui às aulas da Aline
Oliveira (Muhana) sempre que pude, e planejo ir às aulas de outras Sister
Studios enquanto continuar viajando. Não importa qual nível--Nível 1 ou mais
alto—eu estarei lá! Só porque eu estou viajando para outras cidades para
ensinar, não significa que eu tenha parado de aprender! Todos nós somos
professores uns dos outros e podemos aprender algo um com o outro. Estar mais
exposta a diferentes estilos de ensinar me ajuda a crescer e melhorar como
professora, também.
Work no Rio
10 - Que experiência você vai levar de volta pra casa? Gratidão. Eu sou tão grata ao Brasil e às pessoas daqui, por me
receberem e me deixarem conhecer e participar de suas vidas. Minhas primeiras
experiências como professora aconteceram aqui no Brasil, e isso eu nunca vou
esquecer! Vocês confiaram em mim para ensinar o que eu sei, e me permitiram ver
que eu posso. Eu posso ensinar ATS®! Ver vocês melhorando enquanto dançarinos e
compreender o que eu estou ensinando (mesmo com a barreira do idioma) preenche
meu coração de alegria. É a realização de um sonho para mim, e eu sempre me
lembrarei disso.
11 – E quando você quer voltar pro Brasil? Meu desejo é vir ao Brasil todo ano se eu puder! Então, para o futuro
próximo, eu espero visitar o Brasil novamente em 2016 ou 2017.
Obrigada por me entrevistar!
1 - Talk about you as a dancer, and ATS in your life. I discovered the FCBD® studio in San Francisco back in 2009. I had no other dance training prior to that, and had only taken 1 belly dance class many years before. It was an Oriental Belly Dance class, and while I enjoyed the class, I never went back. For some reason, I didn't feel like I fit in there. But when I took my first ATS® class, my life changed! I felt like I had come home. That feeling, of being at home, is why I continue to dance and why I am inspired to teach. When I dance ATS®, I know that I am being myself, and getting to play with others in that experience makes it even better! The improv aspect allows me to relax my mind and listen to my body, and the tribal aspect keeps me connected to community.
2 - Talk about your experience in Brazil - teaching ATS. I have really enjoyed teaching here in Brazil! I'm happy to see that ATS® is becoming more popular here. What I've learned so far is that ATS® is still fairly new here, and that most dancers here (except for a handful of the Sister Studio teachers) are still beginners. I feel honored to be here teaching workshops at this time because I feel that the basics are extremely important. The more practice that a dancer has with the fundamentals, the better. There is a large appetite for ATS® here in Brazil, and I like that! Everyone I've encountered is so grateful for anything that I can teach, which feels really good and makes me want to come back soon!
3 - After the TT and the presence of Carolena and Megha what you think will be the big challenge for us? This is a great question! As a large group of you have now been certified to teach ATS®, the big challenge I see for you all (including the dancers who only took General Skills) is to stay in the Beginners Mindset. Our downfall as dancers begins when we think we know everything and close ourselves off to learning something new, or gaining a deeper understanding of something we already know. There are so many layers to our development as dancers, and it's up to us to keep ourselves open to all that we can receive.
4 - What advice would you give to recent dancers who got the TT? My advice to recent graduates of Teacher Training is to continue your own studying of ATS®. Continue learning from your teacher and attend classes as a student! If your teacher is not around, or you are the only teacher in your area, stay connected to Carolena! I think that she loves to hear from you. Take Skype lessons with her or other teachers to continue learning and growing.
Also, be yourself and respect other teachers. Don't compromise who you are in order to get more students--the right ones will come to you if you are being yourself. Respecting other teachers will also go a long way, as working together in Sisterhood is far more powerful than spending your energy on being competitive!
5 - For anyone who is starting in ATS which advice you give? Have fun and be open! There is much to learn and much fun to be had.
6 - For you use accessories must come after a strong foundation of basics? Are you talking about props, like sword and basket? My opinion is that yes, a strong foundation of the basics is best.
7 - What about the dialects, you feel that we have the maturity to start creating? Movement Dialects can be fun to explore. I definitely believe that a strong understanding of ATS® technique and aesthetic are best to have before you start creating, so that whatever you create remains true to ATS®. Furthermore, I like to think of Movement Dialects as an opportunity to capture something fun and natural that popped up spontaneously while dancing with a group of dancers who are really close and know each other well, rather than an opportunity to create something different and totally new. I believe that this concept of creativity through immediate and in-the-moment connection is what gives ATS® a different feeling than Tribal Fusion.
I will be honest. I'm not a huge fan of Dialects. I prefer to go deeper into the repertoire of steps and formations that were created by Carolena, and explore all of the possibilities and nuances that are available to discover there, and sprinkle in the use of a Dialect very rarely. I think that if you spend a lot of time and energy focusing on Dialects, you're exercising your Fusion brain more than your ATS® brain. Remember what Carolena said in General Skills? If you're happy to play within the rules of ATS®, you're an ATS® dancer. If you are constantly thinking of new ways to do things or new steps or combos to create, then you're probably more of a Tribal Fusion dancer. Neither is better than the other, but they are different!
8 - Where your goal as a dancer and teacher of ATS? Haha, I think that my goals are very simple. To keep dancing, to keep learning, and to keep teaching! For as long as I can. Also, to stay true to myself, know myself, and share myself with others.
9 - Do you still studying the ATS? Always! My practice is to study ATS every week, whether I am taking a live class, or staying connected to Carolena's teachings and the FCBD® studio via online classes. While I've been here in Rio de Janeiro, I've been attending Aline Oliveira's classes when I can, and I plan to attend classes with other Sister Studio's as I continue to travel. It doesn't matter what level--Level 1 or higher--I'll be there! Just because I am traveling to other cities to teach, doesn't mean I'm finished learning! We all are each other's teachers and can learn something from one another. Additionally, more exposure to different teaching styles helps me to grow and improve as a teacher.
10 - What experience will take you back home? Gratitude. I have so much gratitude for Brazil and the people here, for welcoming me and letting me experience your lives. My first teaching experiences happened here in Brazil, and I will never forget that! You trusted me to teach you what I know, and that allowed me to see that I can do it. I can teach ATS®! To see you improve as dancers, and understand what I am teaching (even with the language barrier) fills my heart with joy. It is a dream come true for me, and I will always remember this.
11 - When do you want to return to Brazil? My wish is to come to Brazil every year if I can! So, for the near future, I hope to be back in Brazil for my next visit in 2016 or 2017.
Neste post saberemos um pouco mais sobre Lívia Müller
Nossa coluna super especial trará em cada post a história de trupes e bailarinas. Aqui você terá um espaço permanente para publicar sua experiência no ATS e quem não conhece o estilo poderá se familiarizar com todos que compõem esse cenário. Posso adiantar que o material está incrível, muito emocionante saber mais sobre nossa enorme Tribo de ATS.
Meu nome é Lívia Müller!
A fotografia foi tirada e editada por uma artista mega batuta aqui de Brasília: Gwen Von Sousukë Art!
"No ATS tudo é fluido e harmônico! E tal experimentação em grupo me faz sentir imersa em completude, em comunhão com o todo divino! ♡"
People are social beings and cannot exist, physically or emotionally, without the support of other people. Unlike bears in the wild, human beings need the support system of their own kind, their tribe.
Our desire to be part of a family, group, and community is strong in all of us and is hardwired into our DNA as part of our ability to survive and thrive. I can think of few more enjoyable or healthy ways to satisfy this need and desire to bond with others than through music and dance.
Bellydancers have been dancing in groups and troupes for ages. Whether the style of bellydance has been cabaret, ‘Gypsy’, ethnic, or other, dancers form a strong bond with each other in their shared participation in a troupe.
In the 1980’s a new version of troupe bellydancing was popularized and it was called tribal bellydance. It utilized a new type of choreography that used a lead and follow method of directing the dance. Tribal bellydance has continued to evolve, but it still uses the same classic movement vocabulary as other styles of bellydancing and has many other similarities as well. The costuming in tribal bellydance is an adaptation of earlier fusion styles of ethnic and cabaret costuming (popularized by troupes in the 1960’s and 70’s such as Bal Anat and The Perfumes of Araby). The traditional Middle Eastern music used in tribal bellydance is also used extensively in other belly dance styles. However, more than other styles, most tribal bellydancers put an emphasis on their identification as part of a quasi-ethnic tribe.
When you do a classic improvised belly dance solo, you get in touch with your own individuality through your personal interpretation of the moves and music. When you dance in a troupe, through the groups’ synchronization of movement to music, you can experience a feeling of connection or sisterhood with your fellow troupe members. Most dancers find that this is a positive and fun expression of their need to belong.
Regardless of our tastes in choreography, music, and costuming, we can find like-minded bellydancers to dance with. The bonding that occurs through shared movement and music can give us a sense of belonging to something bigger than, and just as important as, our individual selves.
Neste post saberemos um pouco mais sobre Carine Würch
Nossa coluna super especial trará em cada post a história de trupes e bailarinas. Aqui você terá um espaço permanente para publicar sua experiência no ATS e quem não conhece o estilo poderá se familiarizar com todos que compõem esse cenário. Posso adiantar que o material está incrível, muito emocionante saber mais sobre nossa enorme Tribo de ATS.
"Apesar de não fazer aulas regulares de ATS (ainda), todo meu estudo e pesquisa, além dos workshops que participei, me mostram uma dança democrática e inclusiva.
Onde podemos realmente, além de dançar, permitir aflorar nossa personalidade (através da escolha das combinações a serem feitas), bem como aprender a todo momento com o outro. O ATS vai muito além do que movimentos de um estilo de dança, trabalha com a pessoa como um todo. Humildade, criatividade, liderança, são algumas das características." (Carine)