Kelsey e um papinho cheio de badulaques!
(with english version)
Aprender a ser pequeno, enquanto procuramos ser grandes, eis o mistério da fé.
(with english version)
Aprender a ser pequeno, enquanto procuramos ser grandes, eis o mistério da fé.
A entrevista com Kelsey trás a baila questões muito importantes para nós, tanto para os que estiveram com Carolena e Megha quando aos que estudam através dos multiplicadores (instrutores).
A pessoa faz um workshop e vira professor do tema, essas pessoas chamo de NINJA, a outra estuda, vira instrutor e entende não precisar mais de aulas, esses chamo de BUDA (alcançaram a luz)... - afasta desse corpo, xô xô soberba!!!
Uma das coisas que mais reverencio numa profissional é quando pergunto: e isso?...daí acende aquela luz e a pessoa fala, vou estudar e vemos no próximo encontro. Meu primeiro contato com o ATS(r) foi com a instrutora de Tribal Fusion Elaine Martins, depois procurei estudar o ATS(r) de forma mais profunda e comecei minha jornada com Natalia Espinosa, com ela houve a sedimentação e base do que é minha técnica hoje. Apesar de ter começado a ensinar o estilo, não pretendo, nem me passa pela cabeça deixar de estudar permanentemente, alias agreguei a Kelsey, com quem estudo mensalmente on line. Acredito que hoje somos mais maduros, na compreensão da filosofia que está por trás do ATS(r), há mais respeito por parte de todos, então saber dosar todo estudo com a humildade na caminhada realmente será nosso desafio.
Com essa breve introdução, vamos a conversa com Kelsey, tradução da Nati e entrevista de minha badulacada pessoa.
Senta com pipoca no colo, tá legal como um bom livro.
Xeros no pulsante!!!!
Maria Badulaques
Work em Minas |
1 – Fale de você enquanto dançarina e sobre o ATS® em sua vida. Eu descobri o estúdio FCBD® em São Francisco em 2009. Eu nunca
tinha feito aulas de dança antes, a não ser uma única aula de dança do ventre
que eu havia tido anos atrás. Era uma aula de Dança do Ventre estilo Oriental, e
mesmo tendo gostado da aula, eu nunca mais fui. Por algum motivo, eu não senti
que eu me encaixava ali. Mas quando eu fiz minha primeira aula de ATS®, minha
vida mudou! Eu senti como se tivesse voltado para casa. Aquele sentimento, de
estar em casa, é a razão pela qual eu continuo a dançar e que me inspira a
ensinar. Quando eu danço ATS®, eu sei que estou sendo eu mesma, e poder
interagir com outras pessoas nessa experiência torna-a ainda melhor! O aspecto
de improvisação me ajuda a relaxar minha mente e escutar meu corpo, e o aspect
tribal me mantém conectada à comunidade.
Work no Rio |
Festival Campo das Tribos |
GS e TT com Carolena e Megha |
E ainda, seja você mesmo e respeito os outros professores. Não
comprometa que você é para ganhar mais alunos – os alunos certos virão até você
se você estiver sendo você mesmo. Respeitar outros professores também será
muito benéfico no sentido de que trabalhar juntos como irmãos é muito mais
poderoso do que gastar sua energia em ser competitivo!
5 – Que conselho você dá para quem está começando no ATS®? Divirta-se e mantenha a mente aberta! Há muito a aprender e muita
diversão pela frente.
6 – Na sua opinião, a utilização de acessórios deve vir apenas após
uma fundamentação forte dos básicos? Você está falando de props, como espada e cesto? Minha opinião é que
sim, uma fundamentação forte dos básicos é melhor.
7 – E os dialetos, você acredita que já temos maturidade para
começar a criar? Dialetos de Movimentos (Movement Dialects) podem ser divertidos de se
explorar. Eu definitivamente acredito que é melhor ter uma compreensão sólida
da técnica e estética do ATS® antes de começar a criar, de forma que
qualquer coisa que você venha a criar mantenha-se fiel ao ATS®. Além disso, eu
gosto de pensar nos Dialetos como uma oportunidade de capturar algo divertido e
natural que brotou instantaneamente durante a dança em um grupo de dançarinos
que são realmente próximos e se conhecem muito bem, ao contrário de uma
oportunidade de criar algo diferente e completamente novo. Eu acredito que este
conceito de criatividade através da conexão imediata e no momento é o que dá ao
ATS® um sentimento diferente daquele do Tribal Fusion.
Eu vou ser honesta. Não sou muito fã de Dialetos. Eu prefiro me aprofundar no repertório de passos e formações que foram criados pela Carolena, e explorar todas as possibilidades nuances esperando pra serem descobertas nele, e apenas and sprinkle o uso de um Dialecto muito raramente. Eu acho que se você gasta muito tempo e energia focando nos Dialetos, você está exercitando seu cérebro de Fusion muito mais que seu cérebro de ATS®. Lembra do que a Carolena disse no General Skills? Se você gosta de brincar dentro das regras do ATS®, você é um dançarino de ATS®. Se você está sempre pensando em formas novas de fazer as coisas ou em criar passos e combos novos, então você provavelmente está mais para um dançarino de Tribal Fusion. Nenhum é melhor ou pior que o outro, mas são coisas diferentes!
Eu vou ser honesta. Não sou muito fã de Dialetos. Eu prefiro me aprofundar no repertório de passos e formações que foram criados pela Carolena, e explorar todas as possibilidades nuances esperando pra serem descobertas nele, e apenas and sprinkle o uso de um Dialecto muito raramente. Eu acho que se você gasta muito tempo e energia focando nos Dialetos, você está exercitando seu cérebro de Fusion muito mais que seu cérebro de ATS®. Lembra do que a Carolena disse no General Skills? Se você gosta de brincar dentro das regras do ATS®, você é um dançarino de ATS®. Se você está sempre pensando em formas novas de fazer as coisas ou em criar passos e combos novos, então você provavelmente está mais para um dançarino de Tribal Fusion. Nenhum é melhor ou pior que o outro, mas são coisas diferentes!
8 – Quais são suas metas enquanto dançarina e professor de where your
goal as a dancer and teacher of ATS®? Haha, eu acho que minhas metas são muito simples. Continuar dançando,
continuar aprendendo e continuar ensinando! Por quanto tempo eu conseguir. E
também me manter fiel a mim mesma, me conhecer e me compartilhar com outras
pessoas.
Work em Floripa |
10 - Que experiência você vai levar de volta pra casa? Gratidão. Eu sou tão grata ao Brasil e às pessoas daqui, por me
receberem e me deixarem conhecer e participar de suas vidas. Minhas primeiras
experiências como professora aconteceram aqui no Brasil, e isso eu nunca vou
esquecer! Vocês confiaram em mim para ensinar o que eu sei, e me permitiram ver
que eu posso. Eu posso ensinar ATS®! Ver vocês melhorando enquanto dançarinos e
compreender o que eu estou ensinando (mesmo com a barreira do idioma) preenche
meu coração de alegria. É a realização de um sonho para mim, e eu sempre me
lembrarei disso.
11 – E quando você quer voltar pro Brasil? Meu desejo é vir ao Brasil todo ano se eu puder! Então, para o futuro
próximo, eu espero visitar o Brasil novamente em 2016 ou 2017.
Obrigada por me entrevistar!
1 - Talk about you as a dancer, and ATS in your life. I discovered the FCBD® studio in San Francisco back in 2009. I had no other dance training prior to that, and had only taken 1 belly dance class many years before. It was an Oriental Belly Dance class, and while I enjoyed the class, I never went back. For some reason, I didn't feel like I fit in there. But when I took my first ATS® class, my life changed! I felt like I had come home. That feeling, of being at home, is why I continue to dance and why I am inspired to teach. When I dance ATS®, I know that I am being myself, and getting to play with others in that experience makes it even better! The improv aspect allows me to relax my mind and listen to my body, and the tribal aspect keeps me connected to community.
2 - Talk about your experience in Brazil - teaching ATS. I have really enjoyed teaching here in Brazil! I'm happy to see that ATS® is becoming more popular here. What I've learned so far is that ATS® is still fairly new here, and that most dancers here (except for a handful of the Sister Studio teachers) are still beginners. I feel honored to be here teaching workshops at this time because I feel that the basics are extremely important. The more practice that a dancer has with the fundamentals, the better. There is a large appetite for ATS® here in Brazil, and I like that! Everyone I've encountered is so grateful for anything that I can teach, which feels really good and makes me want to come back soon!
3 - After the TT and the presence of Carolena and Megha what you think will be the big challenge for us? This is a great question! As a large group of you have now been certified to teach ATS®, the big challenge I see for you all (including the dancers who only took General Skills) is to stay in the Beginners Mindset. Our downfall as dancers begins when we think we know everything and close ourselves off to learning something new, or gaining a deeper understanding of something we already know. There are so many layers to our development as dancers, and it's up to us to keep ourselves open to all that we can receive.
4 - What advice would you give to recent dancers who got the TT? My advice to recent graduates of Teacher Training is to continue your own studying of ATS®. Continue learning from your teacher and attend classes as a student! If your teacher is not around, or you are the only teacher in your area, stay connected to Carolena! I think that she loves to hear from you. Take Skype lessons with her or other teachers to continue learning and growing.
Also, be yourself and respect other teachers. Don't compromise who you are in order to get more students--the right ones will come to you if you are being yourself. Respecting other teachers will also go a long way, as working together in Sisterhood is far more powerful than spending your energy on being competitive!
5 - For anyone who is starting in ATS which advice you give? Have fun and be open! There is much to learn and much fun to be had.
6 - For you use accessories must come after a strong foundation of basics? Are you talking about props, like sword and basket? My opinion is that yes, a strong foundation of the basics is best.
7 - What about the dialects, you feel that we have the maturity to start creating? Movement Dialects can be fun to explore. I definitely believe that a strong understanding of ATS® technique and aesthetic are best to have before you start creating, so that whatever you create remains true to ATS®. Furthermore, I like to think of Movement Dialects as an opportunity to capture something fun and natural that popped up spontaneously while dancing with a group of dancers who are really close and know each other well, rather than an opportunity to create something different and totally new. I believe that this concept of creativity through immediate and in-the-moment connection is what gives ATS® a different feeling than Tribal Fusion.
I will be honest. I'm not a huge fan of Dialects. I prefer to go deeper into the repertoire of steps and formations that were created by Carolena, and explore all of the possibilities and nuances that are available to discover there, and sprinkle in the use of a Dialect very rarely. I think that if you spend a lot of time and energy focusing on Dialects, you're exercising your Fusion brain more than your ATS® brain. Remember what Carolena said in General Skills? If you're happy to play within the rules of ATS®, you're an ATS® dancer. If you are constantly thinking of new ways to do things or new steps or combos to create, then you're probably more of a Tribal Fusion dancer. Neither is better than the other, but they are different!
8 - Where your goal as a dancer and teacher of ATS? Haha, I think that my goals are very simple. To keep dancing, to keep learning, and to keep teaching! For as long as I can. Also, to stay true to myself, know myself, and share myself with others.
9 - Do you still studying the ATS? Always! My practice is to study ATS every week, whether I am taking a live class, or staying connected to Carolena's teachings and the FCBD® studio via online classes. While I've been here in Rio de Janeiro, I've been attending Aline Oliveira's classes when I can, and I plan to attend classes with other Sister Studio's as I continue to travel. It doesn't matter what level--Level 1 or higher--I'll be there! Just because I am traveling to other cities to teach, doesn't mean I'm finished learning! We all are each other's teachers and can learn something from one another. Additionally, more exposure to different teaching styles helps me to grow and improve as a teacher.
10 - What experience will take you back home? Gratitude. I have so much gratitude for Brazil and the people here, for welcoming me and letting me experience your lives. My first teaching experiences happened here in Brazil, and I will never forget that! You trusted me to teach you what I know, and that allowed me to see that I can do it. I can teach ATS®! To see you improve as dancers, and understand what I am teaching (even with the language barrier) fills my heart with joy. It is a dream come true for me, and I will always remember this.
11 - When do you want to return to Brazil? My wish is to come to Brazil every year if I can! So, for the near future, I hope to be back in Brazil for my next visit in 2016 or 2017.
Thank you for interviewing me!
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