196 por Maria Carvalho - SEMANA 18
Inspirada na história de Rebaba e Nakish descobrimos nossa essência.
Bem, estava lendo a história da Carine, no post 197, relembrando o que aprendi com a impactante Nakish e todos que passaram por nossa pesquisa, inegavelmente observamos que a Tribal foi é algo superior a uma modalidade de dança. A bem da verdade já vi muitas bailarinas dizendo "isto mudou a minha vida".
Há cursos onde professoras (bem, minha ideia deste ofício é diferente... mas....) ensinam alunas a descobrir sua essência, me pergunto como isto pode ser possível, afinal ou você tem ou não tem e isto é tão natural quanto respirar. Ninguém é capaz de ativar isto em você, além da própria pessoa ué!!!
A preocupação de Nakish, fica evidente em seus relatos e entrevista, era de que a bailarina não fosse somente um corpo vaporoso em cena, ela queria ver a tal essência, a consistência, o poder oriundo do conhecimento, aquele ingrediente além da técnica.
Agora lendo e conhecendo Rebaba e seu fascínio se observando em cena com colegas tão poderosas, sendo ela uma menina, observo como crescer em meio a este cenário pode ter sido impactante. Até agora, temos duas crianças extremamente influenciadas pela política viva-respire-tribal de Jamila, Rita e Suhaila, os caminhos foram diferentes, mas em determinado momento todos os ensinamentos possivelmente ajudaram a reencontrar o caminho da Luz.
Rebaba menciona entusiasmadamente como a influência de Miss J lhe ajudou, penso exatamente no oposto, como um mal profissional pode deteriorar um espírito em formação, afinal nem todos tem a oportunidade de se deparar com sérios instrutores que compreendem o papel fulcral, inclusive na preservação do corpo.
O certo e incontestável é que a essência é algo único-pessoal e já nasce com a pessoa, não se adquire on line ou em cursos, não dá pra escolher na Mega Store, e no final das contas é esta essência que ajuda a sair de qualquer fundo do poço. Com ajuda de pessoas bem intencionadas é mais fácil, lógico... e essas pessoas unidas pelo espírito de comunhão podemos chamar de Tribo.
Vamo que vamo
Xeros.
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