72 por Natália Espinosa - SEMANA 35
Trecho do livro Middle Eastern Dance de Penny AlZaier- Tradução livre por Natália Espinosa
Masha Archer era uma ex-aluna de Salimpour que colocou sua própria marca no novo estilo (de dança do ventre, iniciado por Jamila) não distinguindo entre as regiões (de origem da dança) e simplesmente identificando tudo como dança do ventre.
Ela fundou a San Francisco Classic Dance Troupe, que existiu por 14 anos.
Archer não estava disposta a se apresentar em bares e restaurantes, e, sem dúvida, promoveu a conscientização de que a dança do ventre pode ser apresentada como espetáculo e em espaços onde as pessoas vão com a expectativa de ver uma arte performática respeitável.
Ela sentia que a dança era atemporal - que ela era tão adorável, especial e merecedora de respeito que suas inovações nada autênticas eram perdoáveis.
Archer acreditava que por causa das atitudes duvidosas ou mesmo negativas que o povo do Oriente Médio tinha em relação à dança e às mulheres que dançavam, a dança do ventre merecia ser adotada pelas mulheres americanas que a amavam e honravam tanto.
Masha havia sido pintora e escultora, o que talvez tenha contribuído para que ela tirasse inspiração da dança tradicional sem se opor a alterá-la de qualquer forma que julgasse correta.
Da mesma forma, suas escolhas de figurino eram bem mais ecléticas que as das dançarinas tribais mais antigas, embora para a maioria dos americanos elas parecessem autênticas por causa do uso de jóias e acessórios tribais verdadeiros e peças de antiguidade.
Sua atitude em relação à música era a mesma; em vez de confinar suas escolhas às seleções populares e tradicionais comuns, ela experimentou usar uma variedade de tipos de música.
(Foto: acervo de Larissa Archer)
Nenhum comentário:
Postar um comentário