54 por Maria Carvalho - SEMANA 38
A política do pé no chão protagonizada por Masha.
Bem, temos o hábito do endeusamento...
Seja da professora de bellydance, do ídolo da tv, mas os verdadeiros heróis de nossas rotinas somos nós, ou pessoas muito próximas.
Olhamos um vídeo com o trabalho de um colega nativo e logo falamos de alguém de fora como uma figura mitológica.
Ou hiatamos experientes do iniciantes como o Mar de Maomé.
Quando vou a eventos ou escuto sobre festivais onde tudo ficou junto e misturado meus olhos sempre saltam da órbita, porque não é o costume patrício, mas deveria.
Conversando com a Nati sobre o cenário do tribal (lá fora) o que fica evidente é que a filosofia do todos iguais é aplicada na prática, ou seja, pessoas como Masha, Kajira circulando sem nenhum endeusamento entre os presentes... alunas, trupes e pessoas com uma larga bagagem de ATS dançando num mesmo momento, uma seguida da outra, pq a vontade em uníssono era o compartilhar daquele momento.
A unica distinção foi a apresentação dos instrutores, que seguiu em separado.
Quando assisti um vídeo (do HomeComing), creio que das Wildcard Bellydance, não estou certa agora, vejo Masha buscando um buraquinho para ver a perfomance, visto que estava sentadinha lá atráááás.
Isto pra mim foi mais soberbo que a dança, e olha que curto demais o trabalho de Seba.
Masha deve ser respeitada, por sua trajetória, a contribuição a nossa dança, mas há um liame entre respeito e endeusamento, e isto nem a nossa pilar deseja para si.
Então, vamos todos segurar a suadeira do suvaco e respeitar a vinda de Carolena, mas sem lantejoulites como diz minha amiga Bete Medeiros.
Somos todos iguais, uns com mais outros com menos... porém todos unidos pelo amor a dança e seus efeitos em nosso pulsante.
Xeros e vamo que vamo.
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