19 de fevereiro de 2015

54 - MASHA ARCHER


54 por Maria Carvalho - SEMANA 38

A política do pé no chão protagonizada por Masha.


Bem, temos o hábito do endeusamento...

Seja da professora de bellydance, do ídolo da tv, mas os verdadeiros heróis de nossas rotinas somos nós, ou pessoas muito próximas. 

Olhamos um vídeo com o trabalho de um colega nativo e logo falamos de alguém de fora como uma figura mitológica. 

Ou hiatamos experientes do iniciantes como o Mar de Maomé. 

Quando vou a eventos ou escuto sobre festivais onde tudo ficou junto e misturado meus olhos sempre saltam da órbita, porque não é o costume patrício, mas deveria. 

Conversando com a Nati sobre o cenário do tribal (lá fora) o que fica evidente é que a filosofia do todos iguais é aplicada na prática, ou seja, pessoas como Masha, Kajira circulando sem nenhum endeusamento entre os presentes... alunas, trupes e pessoas com uma larga bagagem de ATS dançando num mesmo momento, uma seguida da outra, pq a vontade em uníssono era o compartilhar daquele momento. 

A unica distinção foi a apresentação dos instrutores, que seguiu em separado.

Quando assisti um vídeo (do HomeComing), creio que das Wildcard Bellydance, não estou certa agora, vejo Masha buscando um buraquinho para ver a perfomance, visto que estava sentadinha lá atráááás. 

Isto pra mim foi mais soberbo que a dança, e olha que curto demais o trabalho de Seba.

Masha deve ser respeitada, por sua trajetória, a contribuição a nossa dança, mas há um liame entre respeito e endeusamento, e isto nem a nossa pilar deseja para si.

Então, vamos todos segurar a suadeira do suvaco e respeitar a vinda de Carolena, mas sem lantejoulites como diz minha amiga Bete Medeiros.

Somos todos iguais, uns com mais outros com menos... porém todos unidos pelo amor a dança e seus efeitos em nosso pulsante.

Xeros e vamo que vamo.

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