Marina - 6 anos |
Sabemos que algo mudou nossa rotina, quando a filha de 6 anos descreve em seu caderno de texto como ela vê o ATS.
Marina tem um caderno de produção textual, vira e mexe leio redações muito criativas de temas variados, outro dia falou da poesia e ontem resolveu escrever sobre a dança.
Como faço flamenco, dança circular, havia muito material para ser citado, inclusive a própria Marina faz flamenco e circular, mas o assunto da vez era o ATS.
Incrível, ela não disse TRIBAL, a referência foi clara ATS, ok...
Como faço flamenco, dança circular, havia muito material para ser citado, inclusive a própria Marina faz flamenco e circular, mas o assunto da vez era o ATS.
Incrível, ela não disse TRIBAL, a referência foi clara ATS, ok...
Acompanhando a leitura me encantou observar o olhar dela, aquilo que prende sua atenção, o PUJA!!! Ela me disse: mamãe, amo aquela conexão com a Terra. Fiquei paralisada, olhando-a! E disse: o Puja, Marina? Em resposta, ela fez o Puja tocando orelhas e chão, e orelhas novamente e o namastê. Pausa: olhos marejados. Marina interfere meu silêncio e diz: sabia que ia chorar. :)
Não poderia ser diferente minha filha acredita que cada dia nasce uma fada, ama a natureza, cultiva plantinhas medicinais, com a ajuda e incentivo da vovó Sandra, não sei por qual motivo fiquei tão impressionada com seu fascínio pelo Puja. :)
Impactamos a vida das pessoas, com nossa dança, de diversas maneiras e intensidades, por isso todos percalços e adversidades do caminho devem ser sublimados. Dançar é meditação e uma forma de nos conectarmos com a Terra, com os amigos, referenciar nossa ancestralidade e mostrar aos filhos como a vida pode ser leve.
Um forte xero no pulsante.
Namastê
Maria Badulaques.
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