*por Rina Orellana Rall, principal dançarina FCBD 1988-1998
Tradutora: Suzana Guerra | Revisão: Aline Oliveira
Jamila Salimpour
Ela é creditada, por muitos, pelo início da revivificação da dança do ventre nos Estados Unidos e por ser a criadora do que é agora conhecido como Estilo Tribal Americano.
Ela também desenvolveu um método de listagem detalhada verbal e terminologia para os movimentos que ela aprendeu de artistas visitantes do Oriente Médio.
Sua introdução à dança, veio com as descrições de seu pai das dançarinas Ghawazee no Egito, enquanto ele se situava lá com o exército Siciliano.
Também acompanhou a sua senhoria egípcia a filmes egípcios, quando a dança era exibida.
Tentou se lembrar de cada movimento que ela tinha visto:
"E assim, das lembranças de meu pai, do conhecimento em primeira mão de minha senhoria e dos exemplos do filme, isto foi como eu adquiri minha informação sobre a dança". (Jamila Salimpour)
Ela também desenvolveu um método de listagem detalhada verbal e terminologia para os movimentos que ela aprendeu de artistas visitantes do Oriente Médio.
Sua introdução à dança, veio com as descrições de seu pai das dançarinas Ghawazee no Egito, enquanto ele se situava lá com o exército Siciliano.
Também acompanhou a sua senhoria egípcia a filmes egípcios, quando a dança era exibida.
Tentou se lembrar de cada movimento que ela tinha visto:
"E assim, das lembranças de meu pai, do conhecimento em primeira mão de minha senhoria e dos exemplos do filme, isto foi como eu adquiri minha informação sobre a dança". (Jamila Salimpour)
Começou ensinando dança no início dos anos 50, mas teve dificuldade porque nunca tinha aprendido formalmente a dança, e não sabia como ensiná-la. Isto foi até que começasse a dançar em São Francisc, nos anos 60, e virasse dona do Bagdad Cabaret na Broadway, no qual foi exposta a dançarinas contratadas de diferentes países no Oriente Médio.
Neste ponto ela começou a catalogar movimentos e criar um vocabulário de dança utilizável.
Neste ponto ela começou a catalogar movimentos e criar um vocabulário de dança utilizável.
O acúmulo de informação criou um repertório vasto para suas alunas coreografarem suas próprias peças.
Jamila tinha se concentrado no Estilo Cabaré Tradicional, que era adequado para boates, mas em 1967, começou a perder algumas das suas alunas.
Descobriu que elas estavam indo com figurino para a Renaissance Pleasure Faire na Califórnia do Norte, e apresentando-se espontaneamente ao longo da Feira. O organizador da Feira suplicou a ela para controlar a situação. Então, formou o grupo Bal-Anat, para organizar as dançarinas para se apresentarem na Feira e dirigir suas alunas.
Jamila tinha se concentrado no Estilo Cabaré Tradicional, que era adequado para boates, mas em 1967, começou a perder algumas das suas alunas.
Descobriu que elas estavam indo com figurino para a Renaissance Pleasure Faire na Califórnia do Norte, e apresentando-se espontaneamente ao longo da Feira. O organizador da Feira suplicou a ela para controlar a situação. Então, formou o grupo Bal-Anat, para organizar as dançarinas para se apresentarem na Feira e dirigir suas alunas.
A experiência de Jamila como acrobata com o Ringling Brothers Circus ,enquanto ela era uma adolescente, se tornou treinamento essencial para o novo formato do grupo.
Ela moldou a trupe depois de um show de variedades, similar ao circo, que poderia ser visto em um bazar no Oriente Médio.
O show de variedades continha números de dança que eram de três a cinco minutos de duração e representava um perfil dos velhos estilos do Oriente Médio.
Suas alunas norte americanas representaram músicos do Egito e Marrocos, uma dançarina da Ouled Nail da Argélia, dançarinas da Turquia e dançarinos de bandeja masculinos.
O estilo Bal-Anat não foi identificado na ocasião, porque cada membro representava uma dança regional diferente, e vestia um traje apropriado.
Ela moldou a trupe depois de um show de variedades, similar ao circo, que poderia ser visto em um bazar no Oriente Médio.
O show de variedades continha números de dança que eram de três a cinco minutos de duração e representava um perfil dos velhos estilos do Oriente Médio.
Suas alunas norte americanas representaram músicos do Egito e Marrocos, uma dançarina da Ouled Nail da Argélia, dançarinas da Turquia e dançarinos de bandeja masculinos.
O estilo Bal-Anat não foi identificado na ocasião, porque cada membro representava uma dança regional diferente, e vestia um traje apropriado.
Porém, elas poderiam ser identificadas como Estilo Tribal Americano, por causa da definição de fusão étnica, e porque elas modificaram seu espetáculo para um público Americano em um palco Americano.
O formato de Bal-Anat foi imitado por todos os Estados Unidos, embora as novas praticantes normalmente não soubessem de onde o estilo originou-se. "Realmente, muitas pessoas pensavam que ele era a 'idéia genuína' quando na realidade era metade genuíno e metade falso". Os expectadores na Feira pensaram que testemunharam danças autênticas embora o folheto os informasse que o grupo era de muitas tribos. Jamila especula que é de onde a expressão "dança tribal" originou-se. Enquanto dirigia a Bal-Anat para a Renaissance Pleasure Faire, Jamila continuou a treinar suas alunas no estilo de cabaré. Ela freqüentemente as mandava se apresentar nas várias boates na Área da Baía de São Francisco até mesmo depois que ela se aposentou de apresentação.
Texto extraído do Blog Tribal Mind:
*por Rina Orellana Rall, principal dançarina FCBD 1988-1998
Tradutora: Suzana Guerra | Revisão: Aline Oliveira
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