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5 de dezembro de 2014

132 - MASALIMA / SATRINYA

132 por Carine Würch - SEMANA 27

CONSIDERAÇÕES:

Segue uma carta-resposta do músico Mark Bell, que acompanhou a trupe de Jamila Salimpour até 1974, sobre os textos escritos por Satrinya para o Gilded Serpent: (é uma tradução parcial)

17 de nov de 2003  "Reflections on North Beach" by Satrinya Part 1Part 2, Part 3

Eu provavelmente deveria gastar tempo tentando reunir a minha própria Parte II da história, (mas) queria acrescentar alguns pontos na briga entre do Satrinya e Zeyna (a briga foi pelo site do Gilded, em resposta ao artigo que Satrinya escreveu, vc pode ler tudo aqui, é só colocar buscar - zeyna).

O que há nos escritos iniciais nos artigos sobre Aida são até leves, comparado as que já ouviu falar. A maioria das representações de Aida são bastante precisas. Apesar de ter estado dentro do Bal Anat,  contesto a conclusão que Meta e Aida eram as melhores dançarinas. Quando fui "demitido" em 1974, Niki, Sonya, Kismet, Karma, Mish Mish, Anzelle, Samra e muitas outras eram muito melhores dançarinas. 

Dentro do período de dois anos, podemos somar adicionar em várias outras. 

Há uma enorme diferença entre "saber" movimentos e saber como se mover, dizer uma coisa em sala de aula, durante a tarde, e dançar uma totalmente diferente no turno da noite, é estar preso na mente e nunca estar em contato com seu coração. 

Dançarinas sempre pode dançar, sabendo o que está acontecendo ou não. 

Aida estava em seu próprio mundo e estava ocupada se reinventando, ela poderia facilmente deixá-lo maluco. (Por que isso deveria refletir negativamente em outros traços de uma personalidade admirável?) Se você colóca-se como uma rainha ou uma diva ou "mestre", então você deve aceitar a carga que isto traz.

E, claro, a premissa de Satrinya, que Aida sempre foi a dançarina top, tanto do Bal Anat, quanto do Casbah, está incorreta; também a dançarina, Sonya, que ela menciona, deve ter sido uma Sonya diferente.

Isso tudo foi há cerca de 30 anos, e espero que alguns de nós tenham ficado mais sábios.


Helm

helmmusic.com

FONTE:
http://www.gildedserpent.com/archives/oldletters2ed8.htm 
** Tradução Livre por Carine Würch **

4 de dezembro de 2014

133 - MASALIMA / SATRINYA

133 por Carine Würch - SEMANA 27

Parte 3 - Na Broadway e North Beach

Naquela época, North Beach era uma área cheia de histórias. Aprendi que Fadil havia trabalhado no Bagdad, e que pretendia abrir seu próprio clube. Quando contou isto a George Elias, George perguntou para onde iria. Fadil disse lhe disse: "Praticamente aqui ao ao lado". Fadil, de acordo com George, não levou apenas bailarinos com ele, mas os músicos também, juntamente com o bartender Haroun, e até mesmo George o porteiro! E assim os ânimos se exaltaram. Dançarinos que se dividiam entre os dois clubes, não podiam maisnos dois lugares! Tentávamos nos infiltrar no Casbah antes da hora de abertura Bagdad. Sempre cuidando para não sermos pegos.

Lembro-me da primeira e única "Noite das Alunas" que Jamila fez no Bagdad, enquanto estava lá. Yousef e ela se desentenderam no último minuto, e ela se recusou a participar. Enviou Meta para representá-la.

Meta aparentemente não tinha permissão para dançar, porque ela era muito jovem para atuar em clubes noturnos. Com apenas dezoito anos, mas conseguiu fazer um solo, de qualquer maneira.

Outra aluna, aparentemente disse a Aida o que tinha acontecido. Meta "ficou de molho" com sua professora (Jamila), por um bom tempo! 

Havia uma rivalidade grande e permanente entre Meta e Aida. Ambas começaram a ter aulas ao mesmo tempo, e cada uma acabou pensado que seria a melhor bailarina entre o grupo. Uma noite no camarim do Casbah, Meta ia dançar em uma das "Festas da Lua" e esqueceu seu perfume. Ela pegou um vidro do "Jungle Gardenia", e eu disse: "este pertence a Aida". De imediato, ela atirou o vidro de perfume no chão.

Magana Baptiste

Nas quartas-feiras a noite, eu dançava junto com Kismet e Vallie. Embora Kismet dançasse na trupe de Jamila, ela tinha tido aulas com Magana Baptiste na Royal Academy of Dance, em Sao Francisco, que não foi a primeira escola de dança a ensinar dança do ventre em Sao Francisco, mas foi, talvez, a primeira que fez formalmente. (Por acaso meu pai conhecia Walt Baptiste, e disse que Walt era um ótimo fisiculturista e sua esposa era conhecida como uma "Hindu Dancer".)

Sempre haviam boatos sobre as pessoas nos clubes e sobre algumas dançarinas que saiam com os clientes. Minha primeira noite lá, no camarim, ouvi uma dançarina perguntado a outra coisas muito depravadas, e até hoje, não sei se ela estava falando sério!

Também conheci o infame "Príncipe M. da Arábia Saudita". Ele se sentava no bar e mantinha uma corte, com o proprietário, os músicos, e qualquer pessoas do seu interesse. Sempre que ele pegava um cigarro, cinco isqueiros apareciam a sua disposição imediatamente.

Vallie me disse em tom de queixa: "Ele costumava me dar notas de vinte, quando gostava de mim." Aparentemente, ele estava encantado com uma dançarina chamada Shiraz, que tinha sido uma das alunas de Bert

Sim, Prince M. tinha uma reputação incomum. As pessoas diziam que ele era um sócio silencioso, subsidiando o Casbah, mas não sei nada sobre isso. Sei que quando ele entrou no Casbah, todos pareciam lhe prestar algum tipo de homenagem. No entanto, algumas das bailarinas, se referiam a ele com desdém, e o chamavam de: "A Barata" - por trás das costas, é claro.

Naji Baba

Outro "item" na cena de dança era Naji Baba. Ele tinha seu próprio programa de televisão nas noites de sábado e domingo à tarde. Era chamado de "Dança do Ventre com Naji Baba". Naji geralmente tocava o derbak e cantava. Sahara era a dançarina da casa, e muitas vezes fazia um solo em cada show, exceto aquele que Najia e eu fizemos com seu grupo de dançarinas, Abdullah no violino, e Taka no derbak. 

Jamila nos disse, durante uma pausa em sua aula, que Naji iria "inclusive nos dar café da manhã, se dançássemos no seu programa." O que ela estava querendo dizer, não sei, porque Naji tratou, tanto eu, quanto Najia, com grande respeito. Naturalmente, todos nós assistíamos seu show e analisávamos duramente as dançarinas. Ele e Aida tinham uma antipatia mútua. Ele a acusava de assassinar cada música árabe que ela já cantou. Não sei o que exatamente ela tinha contra ele... talvez fosse que ele a acusava de assassinar cada música árabe que ela cantava.

Najia

O Casbah foi, de acordo com Jamila, o lugar para se apresentar. Havia também dança flamenca, além da dança do ventre. George, o porteiro, entretia as pessoas na calçada, enquanto fumava seus stogies.

Quando Jamila fazia suas "Noite das Alunas", toda primeira segunda-feira de cada mês, a casa lotava. Ela dava palestras, passava filmes, e uma vez, uma equipe de filmagem estava lá para documentar ela, e sua interpretação da dança. Quando as meninas dançavam o "Moon Celebrations" a cada mês, cada uma de nós usava tops e cinturões prata e preto com moedas. Cada uma de nós não fazia nada para ofender Jamila!

Jalaladin Takesh tocava Kanoon no Casbah, e depois um árabe baixinho, chamado Gilli-Gilli tocava derbak e fazia piadas. Fadil Shahin era o oudist e cantor, e ainda produziu seu próprio álbum. Aida foi a rainha do Casbah, dançando lá como umas das três principais, cinco noites por semana, até que ela teve um desentendimento com Príncipe M. e foi reduzida para três noites por semana. As particularidades, desconheço, mas quando ela dançava, e iam até a platéia para pegar as gorjetas, ele saía até que ela voltasse ao palco.

Sonya foi contratada para dançar no Casbah. Ela era uma menina russa, e veio de uma família ortodoxa rigorosa, que a contragosto lhe permitiu dançar com a gente, apenas durante a Renaissance Faire. Sem o conhecimento da família, ela havia se tornado a queridinha da casa, e a dançarina número um. Os árabes a amavam. Quando lhe disse quão maravilhosa Sonya era, minha amiga Judy foi assistir sua apresentação. "Eu fiquei tão decepcionada", queixou-se a mim. "Tudo o que ela fez rodopiar pelo palco e durante seu "floorwork" ela se abanou e podia ouvir Jalal dizendo: comece a dançar.

Ela continuou dançando no clube por de um ano, até que seu irmão acidentalmente viu suas fotos na janela da casa noturna em frente ao clube. A família dela colou um fim abrupto à sua dança.

FONTE:
** Tradução Livre por Carine Würch **

2 de dezembro de 2014

135 - MASALIMA / SATRINYA

135 por Carine Würch - SEMANA 27

Parte 1 - Encontro com Jamila Salimpour

Fui a minha primeira aula, quinta-feira a noite, em  Berkeley at the Alxandra Zubeck School of Ballet e estava totalmente despreparada para o que vi. 

Na época, quando participei das aulas, Jamila tinha 49 anos, e estava em boa forma. Ela podia "botar no chinelo" algumas das melhores alunas da turma, tanto nos shimmies, como nos padrões de snujs mais complicados.

Mas quando ela entrou, vestida completamente de preto, com seus cabelos e olhos pretos, maquiados em um estilo, que não tenho como dizer o que passou pela minha mente!

Conheci as regulares, Libby, Linda, e Meta. Ao final de duas horas de aulas, vi que Jamila estava retratando sua interpretação da imagem que ela tinha do Oriente Médio. Às vezes Aida aparecia antes de ir para o Casbah Cabaret em Sao Francisco. Ela também imitava a imagem que sua professora e mentora, Jamila, projetava.

Também continue a ter aulas na "Grace Mann School of Ballet". Grace conhecia Jamila por nome. Grace Mann era um ex-Prima Ballerina para o Ballet Ruse de Monte Carlo. Grace me perguntou se Jamila havia mencionado um dançarino chamado Roman "Bert" Balladine. Grace disse que Bert costumava dançar no Ruse Ballet, e que ele e outra bailarina excursionaram por todo o Oriente Médio e tinha sido mordidos pelo "bichinho da Dança d Ventre". Bert e ela tornaram-se parceiros de dança e ela me disse que Jamila, costumava sentar-se no clube todas as noites, observando-os dançar. Ela foi mais longe, afirmando que Jamila e Bert haviam tido juntos um estúdio de dança, como parceiros. Em seguida, eles tiveram um desentendimento e dividiram a parceria no estúdio de dança. Eu não podia acreditar, então perguntei Hillary se isso era verdade, e ela disse: "Na verdade, é verdade - MAS," ela advertiu: "Nunca diga Jamila que você sabe!" E assim fui advertida sobre um grande quantidade de informações que nunca deveria divulgar, sob pena de ser excluída do círculo de alunos de Jamila.

Também tive aulas de karatê no Grand Avenue, em Oakland no extinto Karate Ways. A esposa do meu instrutor também foi uma dançarina do ventre e professora, Carol Israel. Meu instrutor de karatê me disse que sua esposa teve uma grande briga com Jamila. Havia um talk show no rádio, chamado de "California Girls", apresentado por Dan Chamberlain

O show era principalmente conversa sobre sexo, relacionamentos, e esse tipo de coisa. Don e sua equipe estavam tendo o primeiro anual "Love Faire". Ele apresentava livros, especialistas em relacionamento, videntes, astrólogos, loções, poções, e, claro: Belly Dancers! Meu instrutor me disse que a emissora havia contratado sua esposa e sua trupe de dança para entreter ao Feira e que seriam pagos cinqüenta dólares.

No entanto, Jamila ligou para a estação de rádio e disse que o Bal Anat poderia se apresentar, de graça. Então Carol Israel e sua trupe ficaram de fora e Jamila e o Bal Anat ficaram com a apresentação.

Ele disse: "Pergunte a Jamila se ela se lembra de uma mulher chamada Janet?" Jamila e Janet haviam morado juntas e há sempre uma  interessante seqüência de idas e vindas. Grand Avenue era um lugar muito divertido.

Depois de cerca de três meses, comecei a ter aulas de dança do ventre, três vezes por semana. Jamila disse que eu  mostrava um grande futuro e sugeriu que eu tivesse aulas aos sábado, no "Old Poultry Company" em Sao Francisco. 

Foi quando eu vi pela primeira vez todos os "Bal-Anaters", incluindo a filha de Jamila, a pequena Suhaila. A maioria deles se consideravam a elite. Eram, portanto, o mais distante de qualquer um dos dançarinos de Jamila. Muito poucos falavam conosco, meros mortais (ou seja, os novos dançarinos). 

Aida e Hillary faziam (provavelmente porque elas eram professoras de dança), mas os outros tratados como não-entidades. Eu lembro de ter visto John Compton, Habiba, Katura, Rebaba, Sonya, Kismet, e Nancy Kerr, só para lembrar alguns. 

Quando Jamila me perguntou: "Por que não está em Bal Anat?" a atitude dos outros alunos sobre mim mudou. Tornei-me "aceitável"!

... continua

FONTE:
** Tradução Livre por Carine Würch **

1 de novembro de 2014

166 - ASMAHAN

166 por Carine Würch - SEMANA 22

Minha aventura começa! por Asmahan - PARTE 3

Aida cantava canções de Om Kalsoum com a banda. Lembro-me especialmente Inta OmrySelwa e eu ficamos muito amigas. Ela era tão linda, fez figurinos incríveis de pérolas, tinha o cabelo que quase tocava o chão, e era uma dançarina fabulosa. Pedi a Fadil que me permitisse redecorar o camarim. Selwa me ajudou. Arrumei quadrados de carpete de graça e fiz uma nova capa para o piso. Nós pintamos a porta e madeira, e colocamos um papel brilhante azul e prata nas paredes e no teto, que fez com que o quarto se iluminasse. Então, o convenci em me deixar redecorar o local onde toda a publicidade para o clube era vista pelo público. Drapeei um veludo roxo, pedi a todas dançarinas suas melhores fotos de publicidade, e as enquadrei uma folha dourada, e fiz um layout agradável. Isso deve ter sido em 1974. Quando voltei de Londres para ver todo mundo, em 1984, minha foto ainda estava lá e a mesma tela com algumas fotos diferentes nos outros quadros. Minha foto foi exibida durante dez anos em North Beach. Trouxe-a e ainda tenho aquela foto desbotada. 

Aida estava sempre ocupada produzindo o Bal Anat. Ela era o maior suporte de Jamila. Ensaiava os músicos, ajudava as dançarinas com os figurinos, trabalhando com os adereços, ajudando dançarinas com suas performances. Eu tinha comprado uma espada no Lion and The Sun e estava praticando meu equilíbrio. Esperava ser uma dançarina de espada algum dia. 

Jamila foi convidada para ser um artista de destaque em uma convenção de dança do ventre em Las Vegas. Ela estava levando algumas de suas dançarinas e me pediu para fazer um desfile de moda com meus figurinos. Tive que vestir cerca de sete dançarinas; cada um de nós mudou uma vez de roupa, então havia quatorze figurinos diferentes. Estávamos dançando, ao invés de desfilar. O desfile tinha música ao vivo, e precisou um pouco de organização para que todas as dançarinas trocassem de roupa e dançassem. Mas foi tudo um sucesso. 

Aboud Abdel Al chegou a San Francisco com sua orquestra. Ele tinha vindo de Londres, onde havia se apresentado após deixar Beirute por causa da Guerra Civil. Fadil tinha arranjado para este famoso grupo, gravar um álbum com ele. A música que estava tocando era muito diferente do que a música com a qual normalmente dançávamos. Eles fizeram um álbum com George Elias também e a música de entrada, Siqa, era bonita, mas eu não sabia como dançar. Aboud disse que deveria vir a Londres para dançar. Ele disse que poderia dançar em Omar Khayyam. Soube então que eu ia viajar e, eventualmente, iria para o Oriente Médio. Entendi também que precisaria fazer alguns trajes bordados me tornar mais glamourosa. Comecei minha coleção, para uma nova carreira. 

Já estava dançando em San Francisco por três anos. Agora era 1976. Não queria dançar em qualquer outro lugar nos EUA, e tudo que eu conseguia pensar era em chegar ao coração da cultura do Oriente Médio. Estava guardando meu dinheiro e agora começava o processo de preparação para dançar em Londres. Fiz um cinto de contas de azeviche e prata e um sutiã, comprei um tecido de paetês em preto e em prata, que costurei em saias rodadas. Então, fiz um traje strass com as cores de um pavão, um traje bordado em dourado. Também fiz várias saias para cada um, para fazer muitas combinações. Quando tinha seis figurinos, eu pensei que estivesse preparada. Fui a Nova York para dançar no casamento da minha irmã. Enquanto estava lá, fiz uma sessão de fotos com um famoso fotógrafo de moda. De volta a San Francisco, os meus últimos meses foram gastos para vender minhas posses e carro, comprar todas as minhas necessidades de viagem, meu passaporte, a organização da publicidade e portifolios, encerrando todos os meus negócios. A minha última noite no Casbah foi muito emocional. Fadil fez um belo discurso, quando ele me anunciou pela última vez. Eu costumava fazer videos dos meus shows, e tenho este ainda. Meu último fim de semana, North Beach Leather deu uma festa de despedida para mim na Bimbo com 350 pessoas. Levei a banda do Casbah com Fadil, e Aida cantou. Foi realmente uma grande despedida! 

Na manhã da minha partida, Aida veio se despedir. Ela me deu a Mão de Fátima, que foi um presente de Jamila, e disse que era para me proteger. Fui para Londres com a minha tabla sob meu braço, minha espada em um case sobre o meu ombro, uma bagagem de mão com os meus três trajes de moedas, assuit e snujs. Havia quatro malas de roupas e figurinos. Minha bagagem muito acima do peso. 

Selwa me levou para o aeroporto e deixei os Estados Unidos com o meu coração cheio de expectativa, o meu espírito voava com a alegria, pois estava fazendo que havia sido feita para fazer. Estava criando minha vida como uma aventura, estava fazendo o meu próprio destino: isto era meu Kismet!



Fonte:
** Tradução livre - Carine Würch **