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15 de fevereiro de 2015

58 - MASHA ARCHER

58 por Carine Würch - SEMANA 37
Texto escrito por Lynette Haris para o Gilded Serpent 

Pepper, Linda e Ingrid
"Eu vi Masha recentemente em uma abertura do museu em São Francisco, CA. 

Ela estava fabulosa, da maneira como me lembrava dela! 

Seu cabelo era escuro e penteado para trás como um dançarino de flamenco.

Ela estava usando grandes enfeites de cabelo e sua maquiagem era impecável. 

A cena artística havia a conquistado, e ela entrou no design de moda. Ela tem um talento real. 

Se você viu sua trupe, você testemunhou algo como FatChance, exceto por ser mais elaborado e original.

Havias tantas jóias Afghani sobre essas mulheres, que daria para afundar um navio de guerra! FatChance BellyDance, em comparação, parece mais limitado em termos de conceito e quase "frio".
Masha Linda e Talla - Poets Coalition
Golden Park in 1973 74 - Cedar Sposato Photo Archive


14 de fevereiro de 2015

59 - MASHA ARCHER

59 por Carine Würch - SEMANA 37
Texto escrito por Lynette Haris para o Gilded Serpent 

"Masha Archer, uma das ex-alunas de Jamila Salimpour, e sempre teve um estande no Alameda Flea Market

Ela tinha se tornado professora de dança do ventre e tinha um grande grupo de dança, o San Francisco Classic Dance Troupe

Masha foi simpática comigo, e ela poderia ser dramática e intimidante! 

Ela era definitivamente artística, e se separou do grupo de Jamila Salimpour

Ela tinha um sonho e foi atrás dele.

Ela e seu marido (o fotógrafo Charles Archer) vendiam jóias exóticas e étnicas no Alameda Flea Market

Eles davam grandes bailes em sua casa. Embora tivesse me convidado, eu nunca fui, pois sabia que não era o meu tipo de cena, e, provavelmente, eu não teria me encaixado com seus outros convidados."




Fotos: Masha Archer  - Erotic Art Museum Opening 1973 - Cedar Sposato Photo Archive 2

13 de fevereiro de 2015

60 - MASHA

60 por Carine Würch - SEMANA 37


Mary Muchin-Archer, mais conhecida como Masha, nascida em Kiev, na Ucrânia, estudou pintura e design gráfico em Nova York. Mais tarde, ela trabalhou como restauradora e professora do Museu Nacional do México e como designer de joias e roupas em Tucson e San Francisco

Foi nesta última cidade, onde se estabeleceu em 1967, que conheceu a dança. 

No campo da dança, Masha Archer era aluna de Jamila Salimpour e durante seu tempo como dançarina fez importantes contribuições para Estilo Tribal

A sua ideia de unidade entre os dançarinos desenvolveu o conceito de "tribo" e tornou-se a forma do grupo. 


Ela incluiu aos trajes os turbantes, as tatuagens, as joias tribais e as peças antigas, acessórios que se tornariam característicos do Estilo e permanecem válidas até hoje. 

Depois de dois anos e meio de estudo com Jamila, Masha deixou suas aulas e criou sua própria companhia de dança, Dance Troupe San Francisco, com o qual participou de vários eventos culturais. 

Ela sempre foi muito consciente de que estava tomando muita liberdade com a dança e suas raízes culturais, no entanto, acreditava firmemente que a dança que ela praticava era tão especial que merecia muito respeito. 

Este foi o último legado que ela ensinou às suas alunas, antes de se aposentar da dança para se dedicar a desenhar roupas e joias em San Francisco e Nova York. 

Site Oficial: www.masha.org

Masha Archer, sua aluna Carolena Nericcio e Rachel Brice no ATS Homecoming de 2015.

12 de fevereiro de 2015

61 - MASHA ARCHER

61 por Maria Carvalho - SEMANA 37

Masha e o legado de respeito.

Aprendemos, ou deveríamos, desde a tenra infância o respeito seja aos semelhantes, aos animais e a tudo que há neste mundo.

Certo?

Em termos, o fórum está abarrotado de processos provando o contrário, o ser humano tende a não repetir com seus semelhantes aquilo que gostaria de ver sendo praticado consigo. 

O ATS não é somente uma dança, um entretenimento, é algo que se aproxima a uma escolha de vida, o conceito de TRIBO nos leva a algo além de combinações de passos. 

Falamos de expectativas comportamentais, moral, ética, respeito.

Em uma das entrevistas que li sobre Masha havia enfase no respeito a Jamila e este mesmo comportamento se observa entre Miss Archer e Carolena quando o "cetro do poder" passou de uma mão a outra. 

Escolher o ATS é como estar aceitando este legado, de humildade, dedicação e amor a dança como arte e não como mero entretenimento. 

Anos se passaram desde que Masha deixou a prática de sala de aula, mas o respeito e gratidão as novas tribalistas permanece inalterado, como comentamos nos vídeos sobre o HomeComing com a Sister Studio Nati Espinosa.

Antes de se aventurar em choo choos, arabic, snujs indico uma conversa sobre ética na dança para que sua porta de entrada no ATS seja coroada com a força de nossas antecessoras 

Lilililili - xeros e vamo que vamo.

11 de fevereiro de 2015

62 - ACESSÓRIOS NO ATS

62 - por Maria Carvalho - SEMANA 37

Hoje o ATS me acordou, pulei da cama às 6hs e já comecei a pensar, ouvir e ver tudo sobre...

Estava procurando material sobre Masha, daí fiz amizade com Kae, lembrei do work da Natiii e fechando tudo me dei conta que faltam 62 dias para os cursos com Carolena.. .é muita emoção para este pulsante tribalista.

Então, não é querendo me exibir, mas a Natália Espinosa nossa parceira no Pilares foi a unica brasileira presente no ATS HomeComing, já mencionei isso? Já né! É que soa bonito, kkk - tá, voltando...

Observei que os acessórios no ATS são algo raríssimo entre nós brasileiras. 

Se tem algum grupo trabalhando com eles, por gentileza nos escreva, mande fotos para que se divulgue.

Lááááá nos idos de Jamila se usava muiiiito, até pq faltava instrumentos musicais, então o pessoal resolveu inserir acessórios. 


Miss J. tocava snujs pra ajudar a falta de músicos, lembram né? Vi muiiitas imagens dela, de Nakish com espadas, Masha como se vê utilizava jarros enquanto tilintava seus zills e Carolena puxou a peixeira. ihhhhhhhhhhhhhh-ah!

Neste curso, recente, na casa das FatChance, houve work com uso de espada ministrado por Kae Montgomery, olha a Natiiii lá... belíssimo não? Como pernambucana, olhar uma peixeira em cena ativa minha Maria-Boniteza, fico totalmente ouriçada.

Se você tava achando fodástico tocar os pratões nos dedos, agora experimenta equilibrar um jarro ou uma espada e seguir fluindo lindamente.

Tarefa pro carnaval, combinado? Manda foto do resultado.

Xeros e vamo simbooooooooooooora.

10 de fevereiro de 2015

63 - FORMANDO O DRESS CODE

63 - por Maria Carvalho - SEMANA 37

Formando o Dress Code.

Ontem falamos dos acessórios que são a marca registrada de Masha, os tais badulaques que amamos.

Hoje, procurando fotos antigas, do início da carreira tribal de nossa pilar, vi no Gilded Serpent imagens belíssimas da troupe, nos idos de 1970 e bolinha. 

Algo que me chama atenção é o uso do choli, as calças pantalonadas, lenços cobrindo os cabelos, ainda não são aqueles turbantes mega das FatChance, mas digamos que dali deve ter saído a inspiração.

O material sobre a trajetória de Masha é bem rareado, há mais imagens do que informações sobre a didática, uma pena. 
Por isso, julgo nosso trabalho tão importante, afinal uma dançarina que não conhece a história de sua dança, por melhor que seja sua técnica será sempre uma meia-dançarina. 

Este estilo de vestimentas é o que primeiro impacta o espectador, afinal é um soco na forma convencional do bellydance e certamente teve inspiração na visão que Masha tinha (tem, acredito que isso não mudou) sobre a postura feminina na sociedade. 

Sua trupe não se apresentava em meio a jantares, era uma arte e não entretenimento, Miss Archer entendia que essa dança milenar demandava mais respeito não só pela arte, mas pelas dançarinas (algo que Jamila, outra mulher impactante já disseminava). 

Muito provavelmente o dress code foi pensado para que a dança saltasse a frente de corpos esculturais, não que isso seja um problema, seu corpo - seu templo, mas enquanto dançarina este não deve ser o foco primordial. 

Minha sensação quando me monto é de que aquilo é minha realidade e não o traje forense, é como o super-homem, quando abandona o Clark... na verdade me fantasio de advogada, aguardando com ansiedade a hora de usar minha real vestimenta, minha segunda pele.

A sensação é esta! 

Isto sou eu... este é o efeito desta dança esplêndida no sangue.

Xeros e vamo que vamo.

9 de fevereiro de 2015

64 - ACESSÓRIOS

65 - por Maria Carvalho SEMANA 37

Masha, a mãe dos badulaques tribais.

Bem, olhar para Masha,  é ser arrebatado por badulaques e mais badulaques que saltam a vista imediatamente. 


Pensava que sua trajetória tinha iniciado na dança e passado a designer de jóias, porém ao contrário, quando nossa querida mãe-tribal iniciou-se nesta modalidade, já trazia na bagagem muiiiiiiitos badulaques. 

Agregar isso ao tribal... 

Foi um pulo e então criou-se o estilo tribal com acessórios que por si só já são um evento. 

Ouvi algumas pessoas dizendo que uma dançarina de tribal nem precisa dançar, só a chegada é um evento. lililililililililili, vai dizer que não é?!


Quando vejo uma composição mais, como dizer, minimalista, penso: foi assaltada no caminho da apresentação?! 


Brincadeira de lado, realmente há uma expectativa em ver figurino e acessórios conversando em harmonia e de preferência no plano do Maisss (anos atrás, historinha que lembrei, comprei um livro que só tinha em francês da Inês de La Frenssage, ela ensinava como se vestir com elegância, como identificar seus pontos altos, pa ta ti, pa ta ta...lá pelas tantas dizia: antes de sair se olhe no espelho, tire algo e então saia....pronto, parei de ler...precisa explicar?).

Seja o ATS seja o Tribal Fusion, os acessórios devem ser pensados com o mesmo carinho e atenção dos figurinos.


Vamo que vamo, super xeros cheiiiiios de badulaques.