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7 de setembro de 2014

221 - KATARINA BURDA {vídeo}

221 - por Carine Würch - SEMANA 14




Segue nossa Playlist do youtube, com todos os vídeos que conseguirmos reunir de Katarina Burda, além de sua trupe Aywah!


** Faço um adendo - quem viu o House of Tarot de Zoe Jakes, e assistir os 20 e poucos videos do Aywah! perceberá MUITOS movimentos parecidos, afinal, esta é sua trajetória, achei muito legal. **


6 de setembro de 2014

222 - KATARINA BURDA

222 por Maria Carvalho - SEMANA 14

Então, se você como eu, ficou encantada(o) com tudo que descobriu sobre Katarina Burda, significa que precisamos reunir todas informações para que não se perca o aprendizado.

Sabe, de tudo que li nos post da Carine, essa semana ela mandou bem e sozinha, parceria bárbara, concentra, voltando... 

O que mais me impactou foi o lance do Guedra. Genteeee, fiquei como um mantra na cabeça: guedra, guedra, guedra...kkk E nem tomei chá de cogumelos luminosos.


O lance das máscaras é algo que também atrai olhares e curiosidades, fico me perguntando se teve um motivo ou foi só aquilo de "vamo" inovar. 

Será? Tão interessante que anos mais tarde vimos a Zoe utilizando-a.

Para finalizar as novidades e delícias trazidas por Katarina, vem o Aywah!, o pessoal do Dabke usa muito esse gritinho, parece-me que ajuda nas acrobacias kkkkk, grupo que teve seu destaque no meio, tanto com seus bailarinos quanto com seus músicos, afinal falamos de uma época em que não bastava chegar com lindas moçoilas tinha que tocar, dançar, inovar, encantar e chupar cana, tudo ao mesmo tempo... opa, e hoje tá diferente?!

É isso, a semana da Katarina vai deixar saudade.

Guedra....guedra...guedra...
Vamo que vamo.




5 de setembro de 2014

223 - KATARINA BURDA

223 por Carine Würch - SEMANA 14


 Katarina é filha de músicos de world / folk music e donos de pousada. 

Ela foi criada em um ambiente de aldeia, com festivais, figurinos, procissões, eventos sazonais e festas religiosas que agora fazem de um tempo no passado. 

Ela estudou dança oriental, principalmente com Jamila Salimpour e foi bailarina e coreógrafa no famoso Bal Anat Company

Ela estudou dança marroquina, principalmente com Robin Al Gnaoui e Hassan Wakrim, em New York, música marroquina com Yassir Chadly, em Berkeley, e música e dança  do Oriente Médio e dos Balcãs com muitos excelentes professores. 

Katarina dançou em cabarés árabes e gregos na área da Baía de São Francisco, em todo os EUA e na Europa. Formou e dirigiu companhias de dança folclóricas Inanna e Aywah! e um grupo cerimonial Guedra

Katarina vem ensinando há 30 anos, a nível nacional e no exterior, em muitos encontros de música e dança do Oriente Médio, bem como outros tipos de Música e Dança. 

Sua companhia Aywah! era popular e influente na área da Baía de San Francisco, e produziu uma série de excelentes e versáteis intérpretes.







Texto original: 

4 de setembro de 2014

224 - KATARINA BURDA

224 por Carine Würch - SEMANA 14

Katarina Burda, uma etnóloga / dançarina / musicista, dedicou-se a estudar, se apresentar e ensinar dança oriental e dos Balcãs, e música por 40 anos. 


















Tendo estudado dança com Jamila Salimpour e dançado com o Bal Anatpassou a estudar dança regional e música do Marrocos, Turquia, Balcãs Roma e Egito. 

Ela ensinou inúmeros dançarinos nos EUA e na Europa e formou e dirigiu companhia de música e dança Aywah! 


Dançarinos do Aywah! cantavam e tocavam instrumentos musicais, e isto atraiu e inspirou uma geração de excelentes músicos. 

Alguns dos artistas mais conhecidos - Mira BetzElizabeth StrongRosa RojasTara PandeyaZoe Jakes - estudaram com ela e atuaram em sua companhia Aywah!


Fotos icônicas de sua apresentação com a Máscara durante o tempo do Bal Anat.

Texto original: http://www.rocodance.com/?portfolio=katarina-burda#more-10538

3 de setembro de 2014

225 - KATARINA BURDA

Katarina Burda - Guedra
225 por Carine Würch - SEMANA 14


Como não podia deixar de ser, cada vez que pesquiso mais, mais me encanto por este mundo mágico de muitas culturas, cores e sons!

Pesquisando sobre o que escrever sobre Katarina Burda, me deparei com a menção a alguns workshops de Guedra, como não sabia o que era, fui pesquisar:


"Originário das tribos Tuaregs do Maghreeb, o Guedra está presente desde a Mauritânia, Marrocos até a ArgéliaOs Tuaregs são pertencentes ao grupo étnico dos Berberes, a palavra Tuareg é utilizada para distingui-los dos demais, pois toda as suas vestimentas são azuis. O povo azul, para quem não sabe, forma os primeiros produtores do pigmento azul utilizado no tingimento do jeans, o azul indigo provém desse povo que não se autodenomina Tuareg, mas  "Kel Tagilmus" o povo do véu (fonte de informação Morocco).

Como são Bérberes carregam costumes e tradições muito antigos de tempos pré-islâmicos, entre eles, a liberdade feminina principalmente quando se refere à sexualidade, o respeito aos elementos da natureza. O povo Berbere sofre discriminação pelos árabes do norte da África.

Significado da palavra Guedra - A palavra Guedra significa "pote" devido ao seu único instrumento musical, um tambor feito de barro, pedra ou metal (geralmente uma panela improvisada) coberta por pele de cabra. O tambor Guedra é responsável por conduzir os dançarinos durante o ritual. Diferente do Zaar egípcio em que acontece uma espécie de exorcismo, o Guedra é executado para abençoar os amigos, as visitas, os casamentos e os recém-nascidos.

Significado da Dança - A dançarina Morocco, em um artigo, nos explica o possível significado do Guedra, aliá muito bonito. O tambor ao mesmo tempo pote de cerâmica utilizado na culinária tuareg, representa o corpo humano feito de barro e coberto por pele, o som produzido por ele representa as batidas do coração, fonte indispensável para a vida. Esse significado se repete em outros rituais do Oriente, não é novidade, mas continua sendo poético. Alguns chegam a afirmar que o som do tambor atrai os amigos de longe.

O ritmo GuedraExecutado com apenas um instrumento o ritual do Guedra depende do canto e das palmas. A base rítmica: Duh Dah m Duh Dah/ Dun Dah m Duh Dah.

As palmas são alternadas entre o grupo, uma parte bate 1 e a outra bate 2.


Normalmente é um ritual noturno, realizado à luz da lua e ao redor do fogo, não impede de atualmente você assistir um show especial para turistas, em plena luz do meio dia (são as condições de dessacralização que a vida contemporânea nos reserva).

O ritual tem início com uma mulher, coberta por um véu preto (Haik), representando a escuridão do caos. As mãos se direcionam aos pontos cardeais, mimetizando os quatro elementos (fogo, terra, ar e água) e o tempo (passado, presente e futuro). 

Aos poucos ela vai acompanhando o ritmo com o corpo, mostrando a ordem cósmica necessária para a criação do Universo e suas criaturas. Os gestos das mãos simbolizam, a beleza, o amor entre os elementos, o drama, a tristeza.

Significado básico das mãos: Mãos ao alto - paraíso - Mãos para baixo - terra - Ondulações do pulso para baixo - águas - Quando para trás - passado - Nas laterais - presente - Para frente - o futuro

O grupo acelera as batidas do tambor e das palmas motivando a dançarina a cair no transe, quando isso acontece ela cai ao chão e outra dá início a dança. A queda corresponde a um transe e não a uma coreografia programada, assim como no Zaar e aqui segue um comentário crítico, é muito estranho assistir a performances em que as bailarinas não tiveram uma contextualização e caem porque devem cair. Para o professor que irá transmitir a interpretação do ritual do Zaar é importante repassar a queda como um desfalecimento que antecede a incorporação.



O Traje - A túnica azul é feita à maneira romana, dois tecidos presos nos ombros por fivelas, pode-se dançar com um longo kaftan e nunca utilizar a vestimenta de Dança do Ventre estilo Cabaret, pois, as músicas são religiosas e com temas muçulmanos.

Os cabelos são trançados com búzios e enfeites comuns às mulheres Tuaregs, enquanto que os adornos de metal fundido, são bem rústicos e misturam pedras, âmbar e corais. As mulheres Tuaregs tatuam as mãos com henna, pintam os olhos com Kohl e decoram o rosto com tinta vermelha e amarela.

InformaçõesIbrahin Farrah | Karol Harding | Jasmin Jahal |
Morocco - http://www.orientaldancer.net/articles/guedra.shtml

Postagem original

Katarina Burda ministrando um workshop de Guedra, e acima dançando.

Maio de 2014 



Trago isto para nossa realidade. Quanto da essência TRIBAL está em todos este elementos. Que possamos estar com os ouvidos, olhos e coração atentos, para que isto não se perca.

2 de setembro de 2014

226 - KATARINA BURDA

226 por Carine Würch - SEMANA 14

Este post é motivado pela sua experiência em sala de aula, prof. Alicia Lopez de Madrid.

"Eu percebo que às vezes me refiro a bailarinos que são uma parte importante da evolução da dança tribal e na maioria das vezes que você não conhece. Na minha opinião eu acho que é importante desenvolver a curiosidade, vá puxando o fio, veja de onde as coisas vêm, por que elas foram desenvolvidas desta maneira e não de outra, como isso afetou a nossa dança, onde a inspiração para figurinos vem, e música que usamos agora ... "

Katarina Burda, um grande professora, dançarina e diretora da companhia de dança Aywah! Era parte do Bal Anat durante os anos 70 e vem treinando dançarinos por mais de quarenta anos. Especializou-se em danças folclóricas e regionais de Marrocos, Turquia, Egito e Roma danças.

Por sua trupe Aywah! passaram muitos dançarinos nos EUA e na Europa. Katarina formou membros na história do folclore, dança, música, atuação e canto. Isso atraiu e inspirou uma geração de excelentes músicos e bailarinos do Dança Oriental (Miriam Peretz, Rosa Rojas, Jade) e Tribal Fusion (Mira Betz, Zoe Jakes, Elizabeth Strong, entre outros), juntamente com importantes músicos (Tobias Roberson). 

Katarina Burda continua a ensinar hoje, se você tem a oportunidade de estudar com ela, não deixe passar! 


1 de setembro de 2014

227 - KATARINA BURDA

227 por Carine Würch - SEMANA 14

Se vocês está meio perdido, sem entender por que motivo estamos falando de tantas pessoas "alheias" ao MUNDO TRIBAL, não se desespere, e nem pare seus estudos, tudo tem uma conexão.

O que vemos e entendemos hoje é uma grande teia de conexões, optamos por iniciar nossos estudos em Jamila Salimpour, a principal influência de tudo que vivemos hoje como Tribal.

Falar das pessoas ligadas a ela diretamente, é falar e montar uma ideia de onde surgiram as pessoas que as seguem. Esta semana falaremos de KATRINA BURDA, sim, aquela que dançava com a Máscara no grupo Bal Anat.

Vocês imaginam de quem ela foi professora? De Zoe Jakes e Mira Betz (e muitas outras!).

Fiquem ligados, pois vocês vão amara estas histórias! <3