7 de julho de 2014

283 - DANÇA COM ESPADA

283 por Carine Würch - SEMANA 06


"Jamila foi inspirada por uma pintura oriental, do século 19, do artista francês Jean Leon Gerome, de um grupo de músicos e uma bailarina, provavelmente uma ghawazee, dançando com uma espada equilibrada na cabeça e outra na mão. As espadas pertencia aos soldados turcos no fundo que tinham, sem dúvida, contratado a bailarina para entretê-los."

http://nossatribo-fusoes.blogspot.com/2014/07/a-danca-com-espada.html

6 de julho de 2014

284 - JAMILA & SUHAILA {vídeo}

284 por Natália Espinosa -  SEMANA 05 

Jamila Salimpour é uma mulher muito musical e isso se traduziu em seu método de dança: ela foi a primeira pessoa também a publicar um manual de toques de snujs, e os snujs para ela não eram um toque adicional à dança: ela quase sempre estava com snujs nos dedos, tocando enquanto dançava ou mesmo enquanto outros bailarinos dançavam. 

Ela lançou um manual com inúmeros toques de snujs, alguns deles bem complexos e intrincados. Esse manual também vinha com uma fita onde você podia ouvir os toques e estudar melhor.

Com o crescimento da dança do ventre, a música começou a ficar mais grandiosa, com mais instrumentos, inclusive instrumentos eletrônicos. As bailarinas não sentiam mais a necessidade de preencher a música com snujs, e para a maioria das bailarinas eles são usados ocasionalmente.

No ATS esse costume foi mantido: usamos sempre snujs, mesmo nas músicas lentas, quando não tocamos. Estão sempre em nossas mãos.
Esse vídeo é muito fofo: 

5 de julho de 2014

285 - ARTIGO


285 por Carine Würch - SEMANA 05


Recomendadíssimo

"Acredito que estudar o estilo é importante para você adquirir a" filosofia" das bailarinas de tribal fusion, cuja força e ousadia acaba transparecendo, mesmo você não usando o ATS® , pois sua filosofia torna-se viva intrinsecamente em cada batimento da sua dança."

FONTE

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/07/um-sentido-para-tribal.html

4 de julho de 2014

286 - EXPERIÊNCIAS

286 por Maria Carvalho - SEMANA 05

O objetivo central do grupo é divulgar o mundo Tribal, levar conhecimento através das pesquisas e assim amenizarmos a ansiedade do encontro que está por vir. Contudo, podemos e devemos nos conhecer melhor! Tenho uma forte convicção de que a experiência de um pode auxiliar e motivar o outro, mas para isso necessitamos exercer a compreensão de que as opiniões podem conflitar ou convergir; o que seria do azul se todos gostassem do verde?

Assim sendo, o espaço para você está aberto! Venha, compartilhe-se...queremos saber sobre sua experiência na dança, como lhe toca, motiva...o que vai no seu pulsante?

Necessitamos reverenciar os PILARES DA TRIBAL e concomitantemente se faz primordial reverenciarmos uns aos outros, afinal o que é belo está aí para admirarmos, ou respeitarmos. Os passos, floreios, gestuais são manifestações genuínas que vem da alma e nos conectam com as divindades.

Como diz uma querida amiga, você vai aprender os passos, a técnica é a mesma, mas a forma como será exteriorizada sempre será diferente do mestre e a diferença é o ingrediente especialíssimo; você.
Vamo que vamo....um xero forte!

3 de julho de 2014

287 - BAL ANAT {vídeo}

287 por Natália Espinosa - SEMANA 05


Katarina Burda interpretando a Deusa Mãe no Bal Anat, dançando com máscara.

Essa foto chamou minha atenção, pois Zoe Jakes é muito conhecida por dançar com uma máscara (especialmente ao som de Alto, do Beats Antique, ou no The Tribal Massive de 2013). Zoe foi aluna de Katarina e integrou o extinto grupo Aywah!, dirigido por Katarina e que contava também com Mira Betz e Elizabeth Strong.

Zoe é o que há de mais inovador e vanguardista; e Bal Anat é raiz. Eu pensei muitas coisas quando descobri essa foto, mas vou deixar a reflexão para vocês.
Alto, 2011:


The Tribal Massive 2013:


Zoe (e Mira, e Elizabeth) no Aywah! em 2002!!:

2 de julho de 2014

288 - FIGURINO

288 por Maria Carvalho - SEMANA 05


Hoje gostaria de abordar os Figurinos, numa conversa entre a Natalia Espinosa e o Marcelo Justino comentávamos sobre as tendências, moda-tribal... enfim, a questão basilar foi: por que não usamos nosso artesanato local? Afinal, há uma riqueza nababesca na cultura patrícia, com artesãos trabalhando os mais diversos tipos de materiais. 

Quando Jamila, Masha, Carolena pensaram o figurino que se usa, lançaram mão do que lhes era mais familiar, mas para nós o natural é um cinturão artesanal do Rajastão ou um belo cinturão Pataxó? Se vê muito dessa riqueza nacional nos figurinos elaborados no Tribal Brasil, em especial do Marcelo, que conheço o trabalho e sei da forma como pensa cada peça... nada impede que se incorpore no ATS a cultura que nos é peculiar e uterina.

Creio caber uma conversa com a Nave-mãe sobre isso.

1 de julho de 2014

289 - HOMENS NA DANÇA

289 Marcelo Justino - SEMANA 05

Quando eu dizia as pessoas que dançava bellydance, a primeira pergunta era: Você usa saia? Que tipo de roupa você usa? A segunda pergunta era: Seus movimentos são os mesmos que os das mulheres? 

E eu sempre achava engraçado esse tipo de pergunta, me imaginava de saia e começava a rir, porque me parecia algo tão óbvio não usá-las. Óbvio simplesmente por ser homem, mas pensando como leigo e alguém que não está acostumado ao estilo, passei a achar uma pergunta bem pertinente.

A escolha do figurino masculino é algo muito pessoal e sempre de acordo com o estilo do próprio bailarino, creio que seja aquilo a qual cada um se sinta melhor em mostrar seu trabalho e sua arte.

Em relação aos movimentos, sim os movimentos são os mesmos pra homens e mulheres, mas falarei sobre algo muito particular, sobre que o que sinto em meu próprio corpo.

O corpo masculino é diferente do feminino, não temos cintura tão acentuada como as mulheres, não temos quadris largos, nosso estrutura é essencialmente mais quadrada, nossos músculos são naturalmente mais rígidos, o que dificulta as vezes a execução de alguns movimentos, principalmente os mais sinuosos. Para compensar tal dificuldade, sempre tive a sensação que eu usava muito mais força que as meninas pra execução desses movimentos, o que em contra partida sempre tive a sensação que era melhor nos movimentos mais precisos, quebrados do que elas.

Pra mim enquanto bailarino, existem alguns movimentos, que particularmente eu prefiro não executá-los dentro do meu trabalho. Como alguns movimentos de braços e jogadas de cabelos que pra mim são essencialmente bem femininos, até porque sempre mantenho meus cabelos curtos. Algumas posturas ou molduras de braços como alguns dizem, também prefiro não usá-las. Quando danço solo ou com minha parceira, sempre tento manter alguns pontos de diferença para que quem me veja dançando, veja um homem dançando, não apenas pelo figurino, mas também através da minha postura em cena.

Isso é uma escolha muito pessoal, figurino e desenvolvimento de estilo, afinal estamos falando de dança, arte e cada um tem sua maneira de se expressar, aí está a grande riqueza da ARTE DIVERSIDADE.

Por conta dessa minha escolha já fui criticado por alguns, dizendo que não dançava bem e que eu era sério demais em palco com o bellydance. Foi quando descobri o tribal, ebaaaaaa, foi paixão a primeira vista.

A postura das bailarinas e bailarinos, são muito fortes, expressivas, talvez pela influência flamenca no estilo. A postura dos braços, são fortes, mesmo as mais sinuosas. Usamos muito trabalho e força muscular, não que o bellydance não se use, mas o tribal tem como essência na minha opinião a FORÇA.

Dentro do tribal pra mim existe menos diferenças entre homens e mulheres enquanto movimentação, mas mesmo assim, sempre tenho o cuidado de escolha do que se adequa melhor a mim, enquanto homem. Meus figurinos e trabalhos coreográficos são sempre pensados no MASCULINO, a escolha da musica, acessórios.

tribal permite muito a parte performática de cada artista, mas mesmo com toda a abertura que o estilo nos dá, nunca me imaginei fazendo um personagem feminino em cena. Trabalhar a essência masculina dentro de um estilo que pra muitos é essencialmente feminino, pra mim já é um grande desafio.

Ator e bailarino há 18 anos, atua em várias modalidades como jazz, contemporâneo, clássico, sapateado, dança do ventre e tribal fusion.Texto enviado por Marcelo Justino.
Eu gosto de desenvolver a masculinidade em cena, até porque as vezes eu sinto que a dança nos deixa mais delicados e eu sinto a necessidade de me expressar como HOMEM. Não o "homem" ser humano, mas sim o homem realmente como sexo masculino da raça humana.