09 por Maria Badulaques - SEMANA 45
PILARES ENTREVISTA: Terri Allred FCBD criadora do ATS Homecoming
Idealizado por Maria Badulauqes (Tradução Natália Espinosa)
PILARES ENTREVISTA: Terri Allred FCBD criadora do ATS Homecoming
Idealizado por Maria Badulauqes (Tradução Natália Espinosa)
E aí sangue boooooom!!!!!! Estou na ansiedade da contagem regressiva, e você?
Como prometido, hoje vamos conhecer mais sobre Terri Allred, Sister Studio, criadora e anfitriã do ATS Homecoming e que nos trará muito conhecimento sobre o evento de 2016, assim como dicas fundamentais para quem está contando as horas pra chegada de Carolena. Agora, se seu caso é só estudar o ATS e querer saber mais sobre esse estilo, essa entrevista também é pra você.
Vamos dividir em 3 partes ok, o material tá ótimo e acredito que deva ser degustado!!! Terri já começa dizendo como você deve preparar sua aula, não perde!!!
"Comecei a dançar quando tinha idade suficiente para andar,
eu estudei balé, jazz, moderno e line dance. A dança foi uma grande parte da
minha vida até me formar na faculdade. Naquele momento, não era tão fácil
encontrar aulas de dança para adultos. Doze anos atrás eu sofri um
acidente infeliz. Eu estava em um jogo de futebol profissional quando uma bola
me atingiu na cabeça a cerca de 60 Km/h. Fui arremessada para as arquibancadas
e sofri uma lesão cerebral traumática leve. O resultado da minha lesão cerebral
foi tontura, problemas de equilíbrio, enxaquecas, dores no pescoço e nas costas
e dificuldade de concentração. Mesmo a fisioterapia mais básica foi difícil
para mim, por isso a minha fisioterapeuta sugeriu que eu tentasse uma aula de
dança. Ela acreditava que a música e as interações sociais iriam me distrair do
desconforto e da tontura de girar a cabeça e os olhos. Eu encontrei uma aula de
dança do ventre em um centro comunitário local, que era perto de minha casa. No
início, eu só conseguia dançar por volta de 5 a 10 minutos sem ter que ir
sentar no fundo da sala, mas eu continuei tentando. Com o tempo eu consegui
dançar por uma hora inteira e, em seguida, por várias aulas.
Eu não conseguia trabalhar ainda devido a limitações no
funcionamento causadas pela lesão na cabeça, por isso eu mergulhei na dança do
ventre. Estudei todos os estilos que eu consegui encontrar incluindo egípcio,
turco, libanês, persa, folclórico, Tribal Fusion e Estilo Tribal Americano
(American Tribal Style®). Também estudei dança da Polinésia, Hula, dança indiana
e Bollywood. Finalmente, depois de dançar profissionalmente com a dança do
ventre estilo egípcio, eu decidi me mudar exclusivamente para o American Tribal
Style. Eu adoro o figurino, a natureza de improvisação e a comunidade.
Eu abri meu próprio estúdio de dança em Rochester, MN, EUA
cerca de 6 anos atrás, onde eu ensino e me apresento. Há quase dois anos
comecei a trabalhar na FatChanceBellyDance, Inc. como consultora de negócios
para a Carolena Nericcio-Bohlman. Nessa ocupação, tenho ajudado a criar e
implementar novos programas para Sister Studios, incluindo Educação Continuada
para Sister Studios e a Formação de Professores Avançados. Eu também criei e tive
o prazer de ser a anfitriã do ATS® Homecoming. Além de consultoria sobre a
dança e projetos de negócios relacionados, também estou ajudando a lançar a
nova ATS® Magazine, uma revista sobre ATS® que será publicada em maio deste
ano." (Terri)
Lisa, Kajira and Terri
Pilares - Estamos a poucos dias de distância da Carolena e Megha chegada ao Brasil, a emoção toma conta e assim que faz o sentido de responsabilidade. 43 dançarinos estão tomando TT e aplicar para o status de Irmã Estúdio depois. O que você diria esses dançarinos? Qualquer pedaço de aconselhamento? O Teacher Training é uma oportunidade tão única e especial. Com que frequência um dançarino consegue estudar com o criador e designer criativo de todo um movimento na dança? Para obter o máximo dessa experiência, eu sugiro estudar os movimentos de ATS® com antecedência. Você conseguirá aproveitar essa experiência ao máximo se estiver refinando aqueles movimentos que você já sabe ao invés de aprender movimentos novos. Já que cada participante vai ensinar diversos movimentos aos outros, eu também sugiro que vocês pratiquem ensinar esses movimentos a colegas de dança caso nunca tenham ensinado antes. Carolena e Megha vão pedir que um formato específico de ensino seja seguido e ajuda se você já ensaiou, dessa forma, você vai ficar mais tranquilo. Antes de fazer o Teacher Training, eu me juntei a um grupo de mulheres e nós praticamos dar aula e aprender uma com a outra.
Só uma dica, o format consiste em:
1. Demonstrar o movimento (frente e costas se não houver espelho)
2. Descrever como fazer o movimento a partir do que os pés fazem, então passando pro corpo, braços e cabeça;
3. Conduzir uma prática (drill) do movimento
4. Pedir pra turma continuar a praticar o movimento (e andar pela sala fazendo correções e dando feedback)
Fácil!
Comentários: PRONTO SUA AULA DO TT TÁ NO PAPO!!!! Eba...
Pilares - O ATS mudou minha vida. Desde a primeira vez que eu vi as formações, os figurinos, o fato de que não há apenas uma estrela, mas uma constelação de dançarinos, que é o que define o meu amor por esta forma de dança. O que você acha que mais importa nesta dança: aprender a técnica ou a dança do coração, desconsiderando técnica? Essa é uma ótima pergunta. A técnica é a base, mas a paixão dá vida à dança. Você precisa da técnica de base para ser um dançarino, mas a paixão faz o intérprete.
Comentários: é bem por aí... sem técnica não se dança, e sem coração não se sente.
Pilares - Como a certificação mudou sua vida? Eu era uma bailarina de dança do ventre egípcia que tinha estudado ATS® quando eu tomei a decisão de buscar minha certificação como Sister Studio. Eu estava em Milwaukee, WI, USA com a Jenn Nolan (fundadora do grupo Tamarind) quando estava decidindo ainda se faria ou não. Era muito dinheiro, e naquele ponto da minha vida eu ainda não tinha encontrado a liberdade dentro da estrutura do ATS®. Ela me encorajou a fazer o TT e eu sou eternamente grata. A comunidade do ATS® é receptiva e te dá muito apoio. Eu fiz amigos ao redor do mundo e agora eu estou ensinando e viajando. Virar uma Sister Studio tornou minha jornada na dança mais legítima. Poder compartilhar essa certificação abriu portas no meu negócio e profissionalmente. E o mais importante, me ajudou a encontrar “o meu povo”, pessoas com quem compartilho sentimentos e me conecto a um nível mais profundo.
Comentários: PUTZ!!!! Dizer o que? Êxtase puro!!! Estudar com a idealizadora de um movimento já é muiiiita honra e ser certificada para ensinar sua metodologia deve ter esse caráter de "tou em casa"- essa é minha tribo ...olha a conexão de novo, aí.
Pilares - Eu assisti a tudo o que pude do ATS HomeComing, fizemos entrevistas com a única Sister, brasileira participante do evento e isso me fez querer estar lá, então me registrei para a edição de 2016. Você pode nos contar um pouco sobre a experiência de organizar o primeiro evento totalmente de ATS? Quando comecei a trabalhar com a Carolena, ela tinha acabado de se casar e queria ficar mais em São Francisco. Na época em que eu estava criando nosso plano estratégico para expandir o FCBD® ao mesmo tempo que permiria a ela ficar mais em casa, eu tive um sonho com o ATS® Homecoming. No dia seguinte, liguei pra ela e plantei a ideia. Ela gostou, mas não acreditava que conseguiríamos encontrar um lugar em São Francisco, uma cidade tão cara, pra fazer o evento, nem que alguém iria ou que nós conseguiríamos fazer o evento comigo morando do outro lado do país.
Terri e Lisa - ATS Homecoming 2015 |
No entanto, se tem algo que a Carolena é, é uma visionária, então começamos! Encontramos um hotel, publicamos o evento e esgotou em 2 dias. Isso com certeza respondeu a pergunta da Carolena sobre alguém querer ir ao evento. Nossa filosofia desde o início era que queríamos que as pessoas tivessem a experiência de visitar a Carolena em casa, com uma sensação de boas-vindas e hospitalidade. Eu me certifiquei que o maravilhoso grupo de voluntárias fosse constituído de pessoas que tratariam todos os participantes como se fossem hóspedes pessoais em suas próprias casas. Nós queríamos que essa conferência fosse a melhor e mais acolhedora experiência.
Ela também queria fornecer aulas extraordinárias. Naquele momento, ela tinha acabado de introduzir o conceito de “movement dialect”, as expressões individuais que evoluem geograficamente de região para região ou de trupe para trupe. Nós convidamos alguns líderes em movement dialect ao redor dos EUA e algumas das instrutoras mais queridas do FCBD® para dar ministrar os workshops.
Eu fiquei doente de nervoso e preocupação na véspera do evento. Eu tive muitos problemas com o hotel antes de chegar a São Francisco. Mas foi só os primeiros convidados começarem a chegar que tudo ficou fabuloso. Foi uma das melhores experiências da minha vida. Eu fiquei tão honrada em ter a oportunidade de ajudar a fazer um evento tão fantástico e vibrante acontecer. Eu fiquei empolgadíssima em conhecer pessoas com quem só tinha interagido pela internet. Eu fiquei encantada pela Carolena ter se divertido tanto e amado tanto o evento.
Talvez eu esteja mais animada pelo ano que vem do que eu estive este primeiro ano. Mudamos para um novo hotel. Seremos o ÚNICO grupo reservado no hotel utilizando seus salões de conferência, então será realmente uma Vila Tribal! Pedimos aos instrutores para criarem workshops únicos, inovadores e excitantes, e eles criaram! Adicionamos mais expositores, uma grande recepção de abertura com um hafla aberto e uma sessão de posters onde as dançarinas poderão compartilhar todas as coisas empolgantes que estão fazendo ao redor do mundo. Também adicionamos uma sessão mais voltada para os negócios com workshops sobre ética, comunicação e, é claro, o Tribal Counsel com a Carolena.
Comentários: Tou dentroooooooooooo!!!! Tamo junto, eu vou!!!! Iuppppeeeee e o Pilares vai expor o trabalho que desenvolvemos, affffff!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bom demais.
Pilares - Este blog começou quando ouvimos que Carolena e Megha estavam vindo pela primeira vez ao Brasil. Nosso projeto foi resgatar o legado da Tribal, começando com Jamila Salimpour. Você acredita que estudar a teoria é tão importante quanto a dançar (realização e formação) para uma formação completa? Sim, com certeza. Eu li literalmente tudo o que consegui encontrar sobre a história, tanto a moderna quanto a ancestral, da dança do ventre. Eu estudei com tantos professores de tantos estilos quanto me foi possível acessar. Eu assisti horas e horas de vídeos. Eu acredito que você só consegue entender completamente a manifestação atual da dança que escolheu explorando o rico legado de sua história. Particularmente para quem for fazer o Teacher Training e tem planos de dar aula, é essencial apresentar o contexto da dança para seus alunos. Eu adoro ser capaz de explicar a evolução de um movimento e a história das tradições de dança que o formaram. Além disso, de um ponto de vista prático, eu acredito que me confere um diferencial no mercado competitivo de ensinar localmente e internacionalmente. Eu estudei e conheço bem a história e a teoria, e como isso influencia na prática atual. Eu sou capaz de explicar de onde vieram os movimentos e como a dança evoluiu.
Pilares - Como você se sente sobre a pressão estética entre os dançarinos, e você se sente essa pressão entre dançarinos de ATS?
Uma das coisas que me atraiu para o ATS® como forma de dança foi a aceitação da beleza em todos os formatos, tamanhos, idades e cores. Na dança do ventre tradicional, para que você obtenha sucesso profissional há um estereótipo de corpo bem específico. No ATS® os figurinos valorizam todos os tamanhos e formatos de bailarinas e a comunidade aceita diversas formas de beleza. Isso é essencial para mim. Na verdade, eu tive uma experiência quando eu ainda fazia algumas apresentações de dança do ventre tradicional na qual um programa de TV beneficente local não queria que minhas dançarinas se apresentassem porque algumas delas eram maiores que o “ideal” de mulher. Uma dançarina local postou a história no Facebook feed e então outras dançarinas começaram a atacar minhas alunas por causa de sua aparência física. Foi uma experiência terrível e dolorosa. Isso foi o momento da virada para que eu deixasse o mundo da dança do ventre e mergulhasse no ATS® completamente. Eu também peguei essa experiência e transformei em algo bonito. Eu escrevi um livro “I Belly Dance Because: The Transformative Power of Dance” (n.t: “Eu danço Dança do Ventre porque: O poder transformador da dança”) para celebrar dançarinos de todos os tamanhos, formas e estilos.
Pilares - Você estuda outros estilos de dança? Como eu disse antes, sim, eu estudei, No entanto, eu quero adicionar um pouco mais aqui. Quando eu comecei a estudar ATS® muitas dançarinas da comunidade diziam que era melhor estudar só o ATS®. Eu discordo frontalmente. Estudar tantos estilos de dança (do ventre ou não) quanto fosse possível acrescentou enormemente à minha experiência enquanto dançarina e intérprete. Recentemente fiz dança de salão com meu parceiro e até isso ajudou na minha dança!
Pilares - Você sente necessidade de estudar o ATS, mesmo sendo uma dançarina experiente? Sim e sempre. Sempre há algo para melhorar, uma nova forma de pensar um movimento. Eu adoro fazer aulas de iniciante com outros instrutores e fingir ser uma aluna nova de novo, ver a postura e os movimentos por um novo ângulo. Eu amo fazer aulas com as instrutoras do FatChanceBellyDance, com certeza, e aproveito cada oportunidade disponível. Porém, eu também sinto que há muito a aprender fazendo aula com gente fora de São Francisco. Cada professor tem uma história diferente pra cantar. Pode ser que eu não tenha nenhum insight absurdo sobre como fazer um taxeem, mas talvez eu aprenda uma nova e ótima forma ilustração que eu poderei usar nas minhas aulas.
Amanhã tem mais.
Super xeros no pulsante.
Vamo que vamo
Maria Badulaques :)
VERSÃO EM INGLÊS
I'm in the anxiety of the countdown, and you ? As promised today we know more about Terri Alred, Sister Stúdio, creator and host of the ATS Homecoming and that will bring us much knowledge about the 2016 event. Now, if your case is only studying the ATS and want to learn more about this style, this interview is also for you. We split into 3 parts ok , the material just great and I believe that should be tasted !!! Terri begins already saying how you should prepare your lesson , do not miss !!!
"I began dancing when I was old enough to walk, I studied ballet, jazz, modern and dance line. Dance was a huge part of my life until I graduated from college. At that point, there weren’t adult dance classes as readily available as there are now. Twelve years ago I was in an unfortunate accident. I was attending a professional soccer game when a ball hit me in the head going about 60 miles per hour. I was thrown into the stands and suffered from a mild traumatic brain injury. The result of my brain injury was dizziness, balance problems, migraines, neck and back pain and difficulty concentrating. Even the most basic physical therapy was hard for me, so my physical therapist suggested that I try a dance class. She was hoping the music and social interactions would distract me from the discomfort and dizziness of moving my head and eyes around. I found a belly dance class at a local community center that was close to my house. At first, I could only dance for about 5-10 minutes before I would have to sit down in the back of the room, but I continued trying. Eventually I was able to make it for a full hour and then for multiple classes.
I wasn’t able to work still because of limitations in functioning from my head injury, so instead, I immersed myself into belly dance. I studied all forms that I could find including Egyptian, Turkish, Lebanese, Persian, Folkloric, Tribal Fusion and American Tribal Style®. I also studied Polynesian, Hula, Indian and Bollywood. Ultimately, after dancing professionally as an Egyptian cabaret dancer, I decided to move exclusively to American Tribal Style®. I love the costuming, improvisational nature and community.
We're just a few days away from Carolena and Megha's arrival to Brazil, excitement takes over and so does the sense of responsibility. 43 dancers are taking TT and applying for the Sister Studio status afterwards. What would you tell these dancers? Any piece of advice? Teacher Training is such a unique opportunity. How often does a dancer get to study with the founder and creative designer of an entire dance movement? In order to get the most from your experience, I suggest studying the ATS® movements in advance. You will be able to get the most from your experience if you are refining movements that you already know rather than trying to learn new movements. Since each participant will be teaching several movements to others, I also suggest practicing teaching to dance friends if you haven’t ever taught before. Carolena and Megha will ask you to follow a specific format for teaching and it helps if you have rehearsed it so that you will be more relaxed. Prior to taking my TT, I got together with a group of women and we practiced teaching and learning from each other. Just a hint, the format is:
1. Demonstrate the move (from front and back if you don’t have a mirror)
2. Describe how to do the move beginning with what the feet do, then moving to the body, arms and head.
3. Lead a drill of the move.
4. Ask the class to continue to drill the move (and move around providing corrections and feedback)
Easy!
ATS changed my life. From the first time I saw the formations, the costumes, the fact that there's not only one star but a constellation of dancers, that's what defined my love for this dance form. What do you think that matters the most in this dance: learning technique or dancing from the heart only, disregarding technique? That is such a great question. Technique is the foundation, but passion makes the dance come alive. You need the base technique in order to be a dancer, but passion creates a performer.
How has the Sister Studio certification changed your life? I was an Egyptian cabaret dancer who studied ATS® when I made the decision to seek my Sister Studio certification. I was in Milwaukee, WI, USA with Jenn Nolan (founder of Tamarind) when I was deciding whether to do it or not. It was a lot of money, and at that point I hadn’t found the freedom within the structure of ATS® yet. She encouraged me to take the training and I have been forever grateful to her. The ATS® community is welcoming and supportive. I have made friends all around the world and am now teaching and traveling.
Becoming a Sister Studio made my dance journey more legitimate. Being able to share that certification has opened doors in my business and professionally. Most importantly, it helped me to find “my people” with whom I resonate and connect at a deep level.
I've watched all I could from ATS HomeComing, we interviewed the only Brazilian sister studio to attend the event and it made me eager to be there, so I've already registered for the 2016 edition. Can you tell us a little bit about the experience of organizing the first all-ATS event?
When I began working with Carolena, she had recently gotten married and wanted to be in San Francisco more. As I was creating our strategic plan to grow FCBD® while still enabling her to be home more, I had a dream about ATS® Homecoming. The next day I called her and pitched the idea. She liked it but was skeptical about whether we could find a place in the very expensive San Francisco to host such an event, whether anyone would come and whether we could pull it off with me living across the country.
However, Carolena is nothing if not a visionary, so we began! We found a hotel, publicized the event and sold out in 2 days. That certainly answered Carolena’s question about whether anyone would want to come. Our philosophy from the beginning was that we wanted people to have the experience of visiting Carolena at home, with a welcoming hospitality. I made sure that the wonderful team of volunteers were people who would treat all of the attendees as if they were personal guests in their own home. We wanted the experience to be the absolute best and most welcoming conference experience ever.
She also wanted to provide extraordinary dance education. At that point, she had just introduced the concept of “movement dialect” the unique expressions that evolve geographically from region to region or troupe to troupe. We invited some leaders in movement dialect from around the US along with the favorite FCBD® instructors to provide the workshops.
I was sick with nerves and worry prior to the event starting. I had many problems with the hotel prior to arriving in San Francisco. However, as soon as the first guests began arriving, everything was fabulous. It was one of the best experiences of my life. I was so honored to have had the opportunity to help bring such an amazing and vibrant event together. I was thrilled to meet folks I had only interacted with on line. I was delighted that Carolena has so
much fun and loved it so much.
What can we expect from the next edition of ATS HomeComing? I may be even more excited about next year than I was about the first year. We have moved to a new hotel. We will be the ONLY group booked into that hotel utilizing their conference spaces so it will truly be a Tribal Village! We asked the instructors to create workshops that were unique, innovative and exciting, and they did! We have added more vending, a large opening reception with an open dance hafla and a poster session where dancers will be able to share all of the exciting things that they are doing around the world. We have also added a business track with workshops on ethics, communication and of course, Tribal Counsel with Carolena.
This blog started when we first heard Carolena and Megha were coming to Brasil. Our project was to rescue the legacy of tribal bellydance, starting with Jamila Salimpour. Do you believe that studying theory is as important as dancing (performing and training)for a thorough formation?
Yes, absolutely. I have read literally everything I could get my hands on regarding the history, both modern and ancient, of belly dance. I have studied with as many teachers representing as many styles as I could possibly access. I have watched hours of video. I believe that you can only fully understand the current manifestation of our dance by exploring the rich legacy of our history. Particularly for those who are taking TT and planning on teaching, it is essential to provide the context of the dance to your students. I love being able to explain the evolution of a movement and the history of the dance traditions that informed it. In addition, from a practical standpoint, I believe it gives me an edge in the competitive market of instructing locally and internationally. I know my history and theory and how it informs current practice. I can explain where movements came from and how the dance has evolved.
How do you feel about the aesthetic pressure among dancers, and do you feel this pressure among ATS dancers? (Please let me know if I misunderstood this question, I am happy to re-write an answer if I have!)
One of the things that attracted me to ATS® as a dance form was the acceptance of beauty in all shapes, sizes, ages and colors. In cabaret dance, there is a very stereotypical body shape that can be successful professionally. In ATS® the costumes are flattering to all sizes and shapes of dancers and the community is accepting of many forms of beauty. That is essential to me. I actually had an experience when I was still doing some cabaret dance where a local TV charity telethon didn’t want my dancers to perform because there were dancers who were larger that the “ideal” woman. A local dancer shared the story on a Facebook feed and then other dancers began to slam my students because of their physical appearance. It was a painful and horrible experience. That was really the turning point for me to leave the cabaret world and immerse myself into ATS® completely. I also took the experience and made something beautiful out of it. I wrote a book, “I Belly Dance Because: The Transformative Power of Dance” to celebrate dancers of all sizes, shapes and styles.Do you study other dance forms? Yes, as I said before, I have. However, I do want to add a bit more here. When I first started studying ATS® there was a pretty large contingency of dancers within the community that suggested that it was better to only study ATS®. I strongly disagree. My experience as a dancer and performer has been greatly enhanced by studying as many styles of dance and belly dance as was possible. I recently took ballroom dance with my partner and that has even helped in my belly dance!
Do you still feel de need to study ATS and take classes even though you're such an experienced dancer? Yes and always. There is always something to improve, always a new way to think about a movement. I love taking beginning classes from other instructors and pretending to be a new student again, looking at the posture and movements from a new angle. I love taking classes from the FatChanceBellyDance instructors for sure and do at every available opportunity. However, I also feel there is a lot to learn form taking classes from folks who are outside of San Francisco. Each teacher has a unique story to tell. Maybe I don’t learn any new earth shattering insights on how to do a taxeem, but maybe I will learn a great new illustration to use while I am teaching.
Contemplative? Motivated? Inspired?
Tomorrow has more
Kisses on the heart
Maria Badulaques
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