4 de abril de 2015

PILARES ENTREVISTA - SISTER STUDIO - PARTE IV

10 por Maria Badulaques - Semana 44

Já falamos sobre estudos, dress code, técnica-essência, vamos comentar sobre os homens no ATS e a necessidade de dar continuidade nos estudos?! 

Escutei de Kristine Adams no work que fiz  em 2014, que sempre aprendemos com o General Skills, logo podemos depreender que ser uma professora certificada não é o fim, e sim o começo de um longo processo de estudo (dura pra sempre).

Então, observe bem o que dizem as Sisters, enquanto devora os ovinhos de Páscoa.

Pilares -  O que você pensa de homens dançando no ATS e que postura de agrada, neste caso? Uma postura eminentemente masculina dentro dos passos? Igualdade de formação junto aos demais integrantes?
"Gosto e acho que não deve ter distinção entre os integrantes. Na roda somos todos iguais." (Aline)

"O ATS é aberto para todos, só acho legal manter uma energia masculina mesmo nos passos." (Lilian)

"Homens podem ser excelentes dançarinos de ATS. Existe alguma coisa na configuração dos movimentos, especialmente nos rápidos, que combina muito com a energia que eles trazem. A postura é a técnica, essa independe do gênero, é igual para todos. Com certeza, igualdade de formação, não vejo sentido em mudar." (Mariana)

"Eu adoro homens dançando ATS. Acho que é uma dança para todos. Eu particularmente gosto de ver os homens explorando uma postura masculina, fazendo algo diferenciado. O corpo masculino e o corpo feminino se movimentam de forma diferente. Quando há enfoque na movimentação do corpo masculino, na minha opinião, é mais bonito que quando um homem tenta reproduzir a estética da movimentação feminina. Também não acho bonito homem dançando de saia e choli. Acho que fica caricato Mas essa é só minha opinião, não acho errado nem nada, não é regra nenhuma." (Natália)

Pilares -  Não há nada sacramentado quanto aos homens, como vc orientaria um homem qto ao Dress Code?
“O que fica melhor para o grupo?” É  a mesma orientação que dou para as minha alunas mulheres. Se a performance será em estilo mais simples, figurino de acordo com a proposta; se mais opulenta, idem pro figurino. Usar ou não o choli ou substituir por um colete, ou não usar saia ou só calças fica de acordo com a natureza da performance e o gosto da pessoa." (Aline)

"Eu acho muito legal usar a calça gênio e na parte superior um bodychain ou um colete, gosto bastante de turbante também." (Lilian)

"Manter o dress code, inclusive para que fique homogêneo com o grupo. A única modificação que acredito se fazer necessária é o sutiã com choli. Vejo muitos homens usando colete no lugar do sutiã e choli, eu particularmente gosto bastante!" (Mariana)

"Eu concordo com o que a Carolena disse no TT2 - Business of ATS que fiz. Prefiro que o homem não use a saia, e que use algo diferente de um choli na parte de cima do corpo. Talvez um colete. Algo que valorize a anatomia masculina. Mas eu orientaria a pessoa a se vestir como se sentisse melhor." (Natália)

Pilares - Após o sister, você continuou seus estudos? Como? Com quem?
"Com certeza! Estudei com a Kristine Adams presencialmente o máximo possível nesses dois últimos anos, continuo estudando os DVDs e vídeos, frequento os fóruns de discussão e comunidades de ATS do facebook (isso também é estudar)  e agora vou repetir o Teacher Training com a Carolena e a Megha." (Aline)

"Com certeza e vou continuar para sempre, principalmente porque sou professora. Kristine Adams em SP e Kae Montgomery na Argentina, e logo pretendo voltar ao Studio FCBD para uma reciclagem." (Lilian)

"Acho que depois do Sister eu comecei meus estudos! Era muito material para ser assimilado, para pôr em prática. A primeira coisa que fiz ao voltar, bem antes de começar a dar aulas de ATS, foi montar um grupo para aplicar o que aprendi. Só depois dessa experiência me senti segura para começar a dar aulas. Depois, além de continuar até hoje os estudos com DVDs, estudei com a Kristine Adams aqui no Brasil, tanto particular quanto em grupo." (Mariana)

"Claro. Fiz ainda algumas poucas aulas e workshops com Rebeca Piñeiro que havia sido minha professora de ITS e ATS antes de minha certificação, continuei tendo aulas com minha professora de ATS e fusion Gabriela Miranda (e até hoje ainda procuro fazer aulas com ela e busco suas orientações). Fiz alguns poucos workshops com a Mariana Quadros antes de seu hiato (menos do que gostaria...) e também com a Aline Muhana, profissional que admiro muito. Ia começar a estudar com a Lílian Kawatoko, mas por motivos logísticos não deu ainda. Não desisti, no entanto. Fiz todos os workshops oferecidos pela Kristine Adams em São Paulo e Rio de Janeiro, e fui ao ATS Homecoming. Continuo estudando. Me preocupo mais com estudar que com montar turmas minhas... eu sou muito nerd." (Natália)

Pilares - Estuda outras modalidades de dança? Quais? "Dança do ventre." (Aline)

"Sim, atualmente voltei ao ballet clássico e também estudo Kung Fu." (Lilian)

"Atualmente continuo o Tribal Fusion e ocasionalmente faço workshops/aulas de contemporâneo e dança do ventre. Pretendo ainda estudar muito mais, ballet clássico, contemporâneo e break dance." (Mariana)

"Sim. Estudo tribal fusion, Odissi eventualmente e balé clássico." (Natália)






Ou seja, vamos enfatizar...o estudo de todas Sisters é um processo continuado de aprimoramento. Capisce? Só o começo...

Feliz Sábado de Páscoa!!!

Domingo última parte dessa série de entrevistas que certamente deixará saudade.
Comendo chocolates e estudando
                                            Xeros no pulsante.

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