10 de fevereiro de 2015

PINTEREST - John Compton

PINTEREST - Katarina Burda

PINTEREST- Anne Lippe

PINTEREST - Aida al Adawi

63 - FORMANDO O DRESS CODE

63 - por Maria Carvalho - SEMANA 37

Formando o Dress Code.

Ontem falamos dos acessórios que são a marca registrada de Masha, os tais badulaques que amamos.

Hoje, procurando fotos antigas, do início da carreira tribal de nossa pilar, vi no Gilded Serpent imagens belíssimas da troupe, nos idos de 1970 e bolinha. 

Algo que me chama atenção é o uso do choli, as calças pantalonadas, lenços cobrindo os cabelos, ainda não são aqueles turbantes mega das FatChance, mas digamos que dali deve ter saído a inspiração.

O material sobre a trajetória de Masha é bem rareado, há mais imagens do que informações sobre a didática, uma pena. 
Por isso, julgo nosso trabalho tão importante, afinal uma dançarina que não conhece a história de sua dança, por melhor que seja sua técnica será sempre uma meia-dançarina. 

Este estilo de vestimentas é o que primeiro impacta o espectador, afinal é um soco na forma convencional do bellydance e certamente teve inspiração na visão que Masha tinha (tem, acredito que isso não mudou) sobre a postura feminina na sociedade. 

Sua trupe não se apresentava em meio a jantares, era uma arte e não entretenimento, Miss Archer entendia que essa dança milenar demandava mais respeito não só pela arte, mas pelas dançarinas (algo que Jamila, outra mulher impactante já disseminava). 

Muito provavelmente o dress code foi pensado para que a dança saltasse a frente de corpos esculturais, não que isso seja um problema, seu corpo - seu templo, mas enquanto dançarina este não deve ser o foco primordial. 

Minha sensação quando me monto é de que aquilo é minha realidade e não o traje forense, é como o super-homem, quando abandona o Clark... na verdade me fantasio de advogada, aguardando com ansiedade a hora de usar minha real vestimenta, minha segunda pele.

A sensação é esta! 

Isto sou eu... este é o efeito desta dança esplêndida no sangue.

Xeros e vamo que vamo.

9 de fevereiro de 2015

64 - ACESSÓRIOS

65 - por Maria Carvalho SEMANA 37

Masha, a mãe dos badulaques tribais.

Bem, olhar para Masha,  é ser arrebatado por badulaques e mais badulaques que saltam a vista imediatamente. 


Pensava que sua trajetória tinha iniciado na dança e passado a designer de jóias, porém ao contrário, quando nossa querida mãe-tribal iniciou-se nesta modalidade, já trazia na bagagem muiiiiiiitos badulaques. 

Agregar isso ao tribal... 

Foi um pulo e então criou-se o estilo tribal com acessórios que por si só já são um evento. 

Ouvi algumas pessoas dizendo que uma dançarina de tribal nem precisa dançar, só a chegada é um evento. lililililililililili, vai dizer que não é?!


Quando vejo uma composição mais, como dizer, minimalista, penso: foi assaltada no caminho da apresentação?! 


Brincadeira de lado, realmente há uma expectativa em ver figurino e acessórios conversando em harmonia e de preferência no plano do Maisss (anos atrás, historinha que lembrei, comprei um livro que só tinha em francês da Inês de La Frenssage, ela ensinava como se vestir com elegância, como identificar seus pontos altos, pa ta ti, pa ta ta...lá pelas tantas dizia: antes de sair se olhe no espelho, tire algo e então saia....pronto, parei de ler...precisa explicar?).

Seja o ATS seja o Tribal Fusion, os acessórios devem ser pensados com o mesmo carinho e atenção dos figurinos.


Vamo que vamo, super xeros cheiiiiios de badulaques.

8 de fevereiro de 2015

65 - FUSÕES

65 - por Maria Carvalho - SEMANA 36

O início das fusões



Masha, lá pelos idos de 1970 dava continuidade e seguimento aquilo que foi assimilado nas aulas de Jamila e com o San Francisco Classic Dance Troupe desenvolveu sua linha de trabalho. 



Ainda naqueles idos a nomenclatura era dança do ventre, porém a dança, a estética, não era a mesma do bellydance, não sei se conscientemente nomeou-se desta maneira (eis uma pergunta a enviar pra Masha)... mas se observarmos os vídeos da nossa pilar já é possível identificar o estilo que Carolena viria a codificar como ATS.



Zaaaaz, criou-se as fusões mais incríveis do mundo do bellydance: o tribal, que nada mais é que uma estilosa, criativa e ordenada fusão com base em determinados ritmos (bellydance+flamenco +clássica indiana) ... e pra não ficar jogada desta forma genérica, cada estilo tem seu conceito, formato e seguidores apaixonados: ATS, Tribal Fusion, Dark Fusion, Tribal Brasil.


Ainda assim, com essa necessidade de explicar aos olhos atentos o que se está apresentando, muita confusão-mental é gerada. 

Seus olhos estão vendo uma linda Fusão (Anasma, u-huuu) mas o dançarino chama de Tribal Fusion, ou os olhos captam uma sensacional apresentação de Tribal Fusion que foi chamada de Tribal Brasil

Fico com a mesma pergunta na cabeça, a pessoa conscientemente nomencla desta forma? Melhor seria dizer tou dançando!!! Senta e aprecia...



Ameiii quando percebi que a Anasma estava entendendo sua dança como FUSÃO, porque (pra mim) o Tribal Fusion é um filhote do ATS, assim sendo...



Xeros, semana começando... vamo que vamo.