17 de outubro de 2014

181 - YASMELA-SHELLEY MUZZY

181 por Maria Carvalho - SEMANA 20

FCBD
Viram que Yasmela tem um visão peculiar sobre o ATS, certo?! Confesso que questiono a razão de Suhaila não ter dado continuidade ao Tribal, nos moldes que Jamila iniciou, vejo que a coisa girou para o bellydance e a dissecação das técnicas já encaminhadas, pois bem... veio Masha, Carolena e tudo que conhecemos e dançamos e nomenclamos de Estilo Tribal Americano.

Particularmente estou ansiosa pelo curso com Carolena, planejo adaptar o dress-code para algo muito brejeiro (chiita chiiita chiiita). Quando danço com música nacional é natural e instintivo, todos sentidos são despertados, acredito que deveríamos usar no ATS os ritmos nacionais, o artesanato local, tão rico em nosso país e dar identidade, a nossa. Não seriam essas as críticas de Yasmela?!

Outro dia, comentava com um amigo, alias escrevi sobre isso, quando damos um nome a nossa dança, essa necessidade de explicar minunciosamente, nem sempre casa com harmonia, então chamou de Tribal, os puristas já ficam em alerta. A Dança Tribal demanda espírito de tribo, dãããã... vejo isto no ATS, em que pese as críticas, admiro os combos de movimentos e sua organicidade, mas falamos de um estilo ultra novo, o neo-novo (ou seja o novo do novo), a coisa ainda está sendo construída, tá no ar, tá fluindo e possivelmente se reinvente. Respeitando as regras do jogo se pode dar uma cara muito pessoal ao ATS, começando com a música... penso que o chamado vem do toque musical e vivemos num país rico-pra-chuchu, abusemos disto.

Tamarind Tribal
O lance da sensualidade duramente questionado no post de ontem é um ponto nodal, não vejo a coisa pelo angulo da ex-aluna de Jamila, se de um lado negar nosso feminino é um problema, colocar numa bandeja e ofertar é o revez. Tem que se procurar o liame e não ultrapassar a linha vermelha do exagero. 

Se pode ser sensual, mesmo quando o foco não é este...e o feminino (nossa essência), putz subir num palco pra dançar, ir as aulas...se reunir com a Tribo já não é um exercício natural?

Agora, dizer que não há conexão com a plateia? Qual é!!! Quando aqueles snujs tocam me sinto convidada a acompanhar a roda. Lilililililililili, é como escutar: se joga.

Cia Lunay
Toda crítica deve ser lida e estudada, afinal penso que o ATS é um estilo em construção. Nada mais bonito que ver as variações (Tribal Fusion) carregadas dos mais belos passos de ATS e nossa brasilidade... (sabem do que falo né, Tribal Brasil :) ... mas é isso, simbora estudar os combos de tia Carolena, há muita beleza no Tribal por ela construído. 


Vamo que vamo.
Xeros

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